Witold Lutosławski

compositor polonês

Witold Roman Lutosławski (Varsóvia, 25 de janeiro de 1913 — Varsóvia, 7 de fevereiro de 1994[1]) foi um compositor polonês, o mais famoso desde Chopin.

Witold Lutosławski
Witold Lutosławski
Nascimento25 de janeiro de 1913
Varsóvia
Morte7 de fevereiro de 1994 (81 anos)
Varsóvia
SepultamentoCemitério de Powązki
NacionalidadePolaco
CidadaniaPolónia
Alma mater
  • Universidade de Música Fryderyk Chopin
  • Stefan Batory Gymnasium and Lyceum
OcupaçãoCompositor
PrêmiosPrêmio Kyoto (1993)
Obras destacadasSymphony No. 1, Mi-Parti, Symphony No. 3
Instrumentoviolino, piano

Desenvolveu as suas técnicas sob a censura e repressão do regime nazista e estalinista. Fez uso do dodecafonismo e técnicas aleatórias.

Biografia

Estudou piano, violino e técnicas de composição com Witold Maliszewski, que tinha sido aluno de Rimsky-Korsakov. Durante a Segunda Guerra Mundial conseguia sobreviver a tocar piano em bares de Varsóvia. Foi perseguído pelo regime estalinista pelas suas composições serem consideradas "elitistas". Na década de 1980 apoiou o movimento político Solidariedade.

O seu primeiro e importante trabalho orquestral foram as "Variações Sinfónicas" (1939).

A sua música inicial tem influência do folclore polaco, a qual transformava modificando as melodias e harmonias. Escreveu quatro sinfonias, numerosas obras de música de câmara, pequenas composições como tangos, valsas e foxtrots. A sua obra mais conhecida é o Concerto para orquestra (1954).Lutoslavski criou um sistema de notação aleatória, mas com notas escritas, que só funcionava bem com grupos minimamente grandes de instrumentos, tendo sido um quarteto de cordas a peça com instrumentação mais reduzida, que utilizava esse sistema. Deu a este sistema o nome de “aleatório controlado”.

Está sepultado no Cemitério de Powązki em Varsóvia.

Obras selecionadas

Witold Lutosławski
  • Variações Sinfônicas (1939);
  • Variações sobre um Tema de Paganini (1941);
  • Concerto para Orquestra (1954);
  • Musique Funèbre (1958), para orquestra de cordas;
  • Jeux Venitiens (1961), música serial e aleatória para orquestra de câmara;
  • Concerto para violoncelo (1970);
  • Concerto Duplo, para oboé, harpa e orquestra de câmara (1980);
  • Sinfonia nº 3 (1982);
  • Chain 1 (1983), para orquestra de câmara;
  • Chain 2 (1985), para violino e orquestra;
  • Concerto para piano (1988);
  • Epitaph para oboe e piano;
  • Sinfonia nº 4 (1992).

Ligações externas

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Referências

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