Violeta (álbum de Terno Rei)
Violeta é o terceiro álbum de estúdio da banda de rock alternativo brasileira Terno Rei, lançado no dia 01 de fevereiro de 2019 pela Balaclava Records.
Violeta | |||||||
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Álbum de estúdio de Terno Rei | |||||||
Lançamento | 1 de fevereiro de 2019 | ||||||
Gravação | 2017-2018 | ||||||
Estúdio(s) | Nico's Studio (Curitiba, Paraná) | ||||||
Gênero(s) | |||||||
Duração | 31:14 | ||||||
Idioma(s) | |||||||
Formato(s) | |||||||
Gravadora(s) | Balaclava | ||||||
Produção |
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Cronologia de Terno Rei | |||||||
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Singles de Violeta | |||||||
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O álbum possui uma sonoridade mais pop do que em trabalhos anteriores da banda, com maior presença de sintetizadores, guitarras leves e um notado apuro de conceito músico-visual. A elegante e atraente atmosfera proposta pelo disco agradou a crítica e representou um divisor de águas na carreira do grupo, se tornando responsável por aumentar o leque de fãs da banda e abrir novas oportunidades, além consagrar de vez o Terno Rei como uma das melhores bandas do rock alternativo e indie rock brasileiro.[1][2]
Lançamento e promoção
O álbum estava pronto em agosto de 2018 mas devido as eleições presidenciais de 2018, o grupo decidiu adiar o lançamento porque de acordo com baterista Luis Cardoso: (O cenário) estava muito conturbado e achamos que o disco ia passar batido, até porque foi uma eleição bem tensa. Então a gente não quis competir por atenção com grandes eventos assim e resolvemos adiar. Achamos melhor esperar.[3][4]
A banda embarcou na turnê Violeta Tour, fazendo seu primeiro show no dia 15 de fevereiro de 2019 em São Paulo, no Auditório Ibirapuera, com um cenário que esteticamente lembrou a apresentação gravada pelo Nirvana para o MTV Acústico em 1994, com as flores espalhadas pelo palco e uma névoa de fumaça que se misturava às luzes em tons rosas e roxos, e banhavam a banda espalhada pelo palco.[5]Desde seu lançamento, o Terno Rei passou por locais e dimensões bastante diversas, de palcos modestos a grandes festivais. Desses eventos maiores, dois desses foram a edição paulistana do tradicional festival Se Rasgum, realizado no dia 13 de março, no Tropical Butantã e a edição de 2019 do Lollapalooza Brasil no qual a banda se apresenta no dia 4 de abril.[6]
A banda se apresentou pela primeira vez em Porto Alegre em 10 de maio, sendo recepcionados de forma positiva pela plateia, que fizeram ecoar as novas composições e aplaudiram energicamente ao fim de cada música. “Estamos aprendendo muito com a tour, principalmente vendo como a reação do público está positiva”, afirma o baterista Luís Cardoso. Entre os dias 3 e 12 de maio, a banda se apresentou em oito cidades do sul do país.[7]
A banda fez um show em Fortaleza no dia 21 de novembro no centro cultural Porto Dragão e estendeu suas apresentações pelo Nordeste pelo resto do mês.[8]
O Terno Rei fez sua última apresentação de 2019 em São Paulo no evento Noite Balaclava da SIM São Paulo, no Cine Jóia, onde performaram em um line-up que incluiam bandas que fazem parte do selo da qual a banda faz parte.[5]
Recepção
Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Música Instantânea | 8.8/10[9] |
80minutos | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Monkeybuzz | 9/10[11] |
Medium | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Célula Pop | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
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O álbum recebeu críticas posítivas pela mídia em geral. Cleber Facchi do Música Instantânea comentou: "Conceitualmente maduro quando próximo de tudo aquilo que o grupo paulistano vem produzindo nos últimos anos, Violeta costura três ou mais décadas de referências sem necessariamente perder a própria identidade"[14]. Fagner Morais do Music On The Run destacou: "Um dos grandes trunfos do disco é soar muito melódico. Os arranjos funcionam muito bem, por exemplo, na faixa de abertura chamada "Yoko". E as letras foram forjadas em temas universais e são bem fáceis de aprender, então uma identificação acaba acontecendo muito rapidamente por parte do ouvinte".[15]
Marcon do 80minutos elogiou o conteúdo lírico: "Um detalhe do terceiro álbum dos paulistanos é justamente dialogar com as mazelas vividas no dia-a-dia da cidade da garoa. Seus conflitos, seus amores fugazes, seus contornos, rompimentos bruscos, imensidão de acontecimentos e pouco tempo para refletir sobre a vida"[16]. André Felipe do Monkeybuzz falou sobre a expansão de gêneros musicais do álbum: "A banda constrói assim uma narrativa de grande amplitude emocional, sem perder qualquer ternura. Violeta – que pode ser uma flor, a cor do céu cantada em Medo ou o nome de uma mulher – tem sempre uma carga afetuosa em primeiro plano, o que torna sua audição ainda mais prazerosa e envolvente"[17]. Guilherme Cossich do Medium elogiou a produção, dizendo : "Toda essa receita da banda paulistana resultou em um projeto não somente coeso, mas transcendental. A produção sintetizada cria com sucesso uma etérea e cósmica atmosfera sonora, enquanto o conteúdo lírico que a banda trouxe acerta ao tocar em sensíveis partes da identidade humana (tristeza, solidão, amor, liberdade, medo) e a experiência em sociedade.[18]
Carlos Eduardo do Célula Pop, citou: "Este terceiro disco do quarteto paulistano Terno Rei poderia servir como uma boa síntese do que é o bom rock brasileiro hoje"; além de comentar positivamente sobre o trabalho dos produtores: "É uma espécie de lo-fi em altíssima resolução, se isso é possível"[19]. Igor Brunaldi da RollingStone menciona "[o álbum] Cresceu em todos os sentidos, inclusive sonoros. Imponente, o terceiro álbum marca a discografia da banda paulistana pela sua força de transformação."[20].
Violeta foi considerado um dos melhores álbuns brasileiros de 2019 pela Hits Perdidos, Midsummer Madness, el Cabong, Canal do Rock e Tenho Mais Discos Que Amigos!.[21][22][23][24][25]
O álbum vendeu muitas cópias de vínil durante a Pandemia de COVID-19 através de merchandising, chegando a terceira prensagem; com uma das edições se esgotando em poucas horas. Os singles Solidão de Volta e Dia Lindo atingiram um grande número de acessos nas plataformas de streaming, se tornando músicas populares e grampos em show da banda.[26][27][28][29]
Faixas
Todas as faixas escritas e compostas por Ale Sater, Bruno Paschoal, Greg Maya e Luis Cardoso.
N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |
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1. | "Yoko" | 3:45 | ||
2. | "Dia Lindo" | 1:50 | ||
3. | "Solidão de Volta" | 2:42 | ||
4. | "93" | 2:36 | ||
5. | "Medo" | 3:14 | ||
6. | "Estava Ali" | 2:43 | ||
7. | "Amor-Perfeito" | 2:46 | ||
8. | "São Paulo" | 2:51 | ||
9. | "Luzes de Natal" | 2:44 | ||
10. | "Roda Gigante" | 2:34 | ||
11. | "Vento na Cara" | 3:28 | ||
Duração total: | 31:14 |