Tiroteio em Hamburgo em 2023
O tiroteio em Hamburgo em 2023 ocorreu em 9 de março de 2023, quando um tiroteio em massa aconteceu em um salão das Testemunhas de Jeová na rua Deelböge, no distrito de Alsterdorf, Hamburgo, Alemanha.[3] Pelo menos oito pessoas morreram e uma quantidade não especificada ficou ferida, oito delas em estado crítico.[4][5] O suspeito foi identificado como Philipp Fusz, que era um ex-testemunha de Jeová.[2]
| Tiroteio em Hamburgo em 2023 | |
|---|---|
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| Local | Salão do Reino das Testemunhas de Jeová,[1] Hamburgo, Alemanha |
| Coordenadas | 53° 36′ 09″ N, 9° 59′ 25″ L |
| Data | 9 de março de 2023 c. 21h00–21h15 (CET) |
| Tipo de ataque | Tiroteio em massa |
| Arma(s) | Arma de fogo |
| Mortes | 8 (incluindo o perpetrador) |
| Feridos | 8 |
| Responsável(is) | Philipp Fusz[2] |
Tiroteio e vítimas
Por volta das 21h00, em 9 de março de 2023, um atirador abriu fogo no Salão do Reino, das Testemunhas de Jeová, matando pelo menos sete pessoas e ferindo outras oito que estavam no local.[6][7][8] Os socorristas entraram no prédio às 21h15 e ouviram um tiro vindo de cima. Eles descobriram um cadáver que, posteriormente, foi identificado como o autor do crime, em um andar superior.[7] Policiais de uma unidade especial se dirigiam à delegacia de Alsterdorf quando o tiroteio aconteceu.[5]
Cerca quatro homens e duas mulheres (de idades entre 33 e 60),[2] além de um bebê na barriga da mãe, foram mortos, enquanto outras oito pessoas ficaram feridas, quatro delas em estado crítico.[2][9] Entre os feridos estava a mãe do bebê, que estava grávida de sete meses,[9] e eram compostas por seis cidadãos alemães, um ugandense e um ucraniano.[2]
Responsável
O suspeito foi identificado como Philipp Fusz, um homem solteiro de 35 anos.[2] No seu website, Fusz se descreveu como um consultor de negócios que cresceu em uma "estrita família evangélica" em Kempten, na Baviera.[2] Ele era um ex-membro dos Testemunhas de Jeová, não tinha antecedentes criminais[10][11] e não era conhecido como um extremista.[12][13] Em 2022, Fusz publicou por conta própria um livro chamado chamado A verdade sobre Deus, Jesus Cristo e Satanás: uma nova visão refletida das dimensões da época.[2]
Fusz tinha uma permissão legal para ter uma arma. Em janeiro de 2023, a polícia alemã recebeu uma carta anônima dizendo que ele tinha "uma raiva particular contra membros religiosos ou contra os Testemunhas de Jeová e seu ex-empregador", mas após entrevistá-lo em 7 de fevereiro, as autoridades não encontraram nenhuma razão legal para cancelar a licença dele ou confiscar sua arma.[2]
O motivo do ataque é desconhecido no momento, mas uma razão política foi descartada pelas autoridades.[14]
Reações
O prefeito de Hamburgo, Peter Tschentscher, expressou sua "mais profunda condolência" pelos parentes das vítimas, chamando os relatos do tioteio de "chocantes" no Twitter.[15]
Nancy Faeser, Ministra Federal do Interior e Comunidade, expressou seu choque, assim como sua gratidão à polícia e equipes de resgate.[16]
