Bodião-de-noronha
Conhecido como bodião-de-Noronha[1], talassoma-azul[2], talassoma-nacional ou labro-do-Brasil (Thalassoma noronhanum), é uma espécie de bodião endêmico da costa brasileira. É a única espécie de bodião do gênero Thalassoma conhecido que habita as águas costeiras do Brasil.
| Bodião-de-Noronha | |||||||||||||||
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 Thalassoma noronhanum | |||||||||||||||
| Estado de conservação | |||||||||||||||
 Pouco preocupante | |||||||||||||||
| Classificação científica | |||||||||||||||
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| Nome binomial | |||||||||||||||
| Thalassoma noronhanum (Boulenger , 1890) | |||||||||||||||
Descrição
Possuem corpo alongado, subcilíndrico com cabeça arredondada. Os machos adultos são azuis no dorso e marrom-avermelhados na lateral do corpo. Cabeça azulada, rosada ou amarronzada, com faixas azuis irradiando dos olhos. As fêmeas e jovens são marrons no dorso e na região látero-ventral clara. Possuem nadadeiras peitorais transparentes com extremidades escuras.[2]
Biologia
O bodião-de-Noronha, habita recifes profundos de 40 a 60. Nas ilhas de Fernando de Noronha e Trindade, grupos de 10 a 450 indivíduos da fase inicial limpam outros peixes na coluna de água, próximos á fundos de recifes. Juvenis já foram vistos limpando tartarugas-verde (Chelonia mydas) e garoupas-caraúna (Cephalopholis fulva).[3]
Distribuição
É uma espécie endêmica do Brasil, podendo ser encontrados dês da região nordeste do país até o estado de São Paulo.[4] A espécie também pode ser encontrada em varias ilhas oceânicas brasileiras, incluindo o Atol das Rocas, Fernando de Noronha, Trindade e São Pedro e São Paulo.[5]
Em cativeiro
É uma espécie comum de ser comercializada pelos aquaristas brasileiros, raramente são vistos internacionalmente.
É uma espécie rustica e aceita alimento industrializado.
Os exemplares observados no mercado ornamental variam de 5 a 15 cm.[2] É uma espécie considerada reefsafe.[6]
