Scuderia Italia

BMS Scuderia Italia (conhecida apenas por Scuderia Italia) foi uma equipe de automobilismo fundada pelo magnata italiano Beppe Lucchini. Disputou as temporadas de 1988 a 1993.

Itália Scuderia Italia

Um Dallara 191 da Scuderia Italia, carro da temporada de 1991 da Fórmula 1.
Nome completoBMS Scuderia Italia
SedeBréscia, Itália
Chefe de equipeGiuseppe Lucchini
Pilotos
Pilotos de teste
Chassis
Motor
Pneus
Histórico na Fórmula 1
EstreiaSan Marino GP de San Marino de 1988
Último GPPortugal GP de Portugal de 1993
Grandes Prêmios94 (92 largadas)
Campeã de construtores0 (8° em 1989 e 1991)
Campeã de pilotos0 (12º em 1991)
Vitórias0 (3º: Canadá de 1989
e San Marino de 1991)
Pole Position0 (3ª: Hungria de 1989
e Estados Unidos de 1990)
Voltas rápidas0
Pontos15
Posição no último campeonato
(1993)
NC (12º) - nenhum ponto

1988: estreia sem brilho

A estreia da equipe na Fórmula 1 aconteceu no Grande Prêmio do Brasil de 1988, com a participação de apenas um piloto: Alex Caffi. Entretanto, Caffi não consegue terminar a corrida, o que já deu indícios de como seria a temporada da equipe. O restante da temporada só confirmou o que aconteceu no Brasil: Caffi, pilotando um carro fraco e sem muita experiência na categoria, conseguiu completar apenas sete provas (o melhor resultado foi o 7º lugar no GP de Portugal) de um total de 16, abandonando outros nove grande prêmios. Dessa maneira, a equipe estreou sem marcar ponto algum.

1989: melhor pontuação

Em 1989 as coisas melhoraram muito em termos de estrutura dos carros e de resultados para a equipe. Para esta temporada, Alex Caffi ganhou a companhia de seu compatriota Andrea De Cesaris, vindo da equipe Rial, sem muito destaque. No campeonato, Caffi foi 4º no GP de Mônaco e o piloto do carro número 21 chegou a estar 12 voltas entre os três primeiros durante o GP dos Estados Unidos, sendo 5 na 2ª posição. no GP do Canadá a equipe surpreendeu com o 6º lugar de Caffi e o 3º lugar de Andrea e pela primeira e unica vez os pilotos da Scuderia Italia pontuaram na mesma corrida. Na Hungria, Caffi largou na 3ª posição, sua melhor posição de largada na carreira assim como da escuderia italiana, graças ao bom rendimento dos pneus Pirelli. Com três provas terminadas nos pontos incluindo o primeiro pódio, o time terminou em 8º na classificação geral e os primeiros 8 pontos em sua segunda temporada na Fórmula 1.

1990: de novo sem marcar pontos

A temporada de 1990 foi de retrocesso, onde a equipe, assim como em 1988, não marcou pontos. De Cesaris só conseguiu completar duas corridas, sempre longe dos pontos; Seu companheiro de equipe Gianni Morbidelli, contratado para substituir Alex Caffi que se transferiu para a Footwork, disputou dois GPS, sendo que em apenas um conseguiu vaga no grid de largada, sendo dispensado após o GP do Brasil. Emanuele Pirro assumiu o seu lugar, terminando apenas três corridas, sempre longe dos pontos também. A temporada ficou marcada pelo grande número de abandonos e nenhum ponto marcado.

1991: volta aos pontos, mas excesso de abandonos

Em 1991, sai o Cosworth e vem o Judd e a dupla de pilotos da equipe foi formada por Emanuele Pirro e J.J. Letho (que veio para o lugar de De Cesaris, que foi para a Jordan). No mundial de construtores, a equipe conquistou 5 pontos (4 de JJ Letho (incluindo o 3º lugar em San Marino) e 1 de Pirro) terminando na 8º colocação na classificação geral. Nesta temporada, os abandonos são menos frequentes.

1992: a última temporada com a Dallara

Para a temporada de 1992, a equipe troca o Judd e vai de motor Ferrari. O campeonato ficou marcado pela estabilidade dos carros da equipe, chegando aos finais das corridas na maioria dos GPS, mas apenas 2 pontos marcados em toda a temporada (com os dois 6º lugares de Pierluigi Martini nos GPS da Espanha e de San Marino).Atritos entre Dallara e Ferrari fez com que Giuseppe Lucchini rompesse a parceria com o chassi italiano no final da temporada.[1]

1993: o desastre

O campeonato de 1993 vai de chassi Lola. Essa nova parceria foi um retumbante fracasso. O modelo T93/30, desenhado novamente por Broadley, revelou-se bastante fora de ritmo, apesar de equipado com um motor Ferrari, ainda que numa versão cliente. Nem o experiente Michele Alboreto e o jovem Luca Badoer, (campeão da Fórmula 3000 Internacional de 1992), conseguiram fazer algo mais do que frequentar as últimas posições do grid de largada. Das 14 corridas participadas, apenas 8 conseguiu terminar e uma quase pontuou com o 7º lugar de Badoer em San Marino. O time encerrou as atividades no GP de Portugal, deixando de participar dos GPs do Japão e da Austrália. O nome BMS sumiria no ano seguinte, quando se fundiu com a Minardi.[2] [3]

Todos os Resultados da Scuderia Italia na Fórmula 1

(legenda)

AnoChassiMotorPneusPilotos12345678910111213141516PontosPosição
RSABRAEURSMRESPMONCANFRAGBRGERHUNBELITAPORJPNAUS
1993T93/30Ferrari 040 3.5
V12
G21 Michele AlboretoRet1111NQNQRetNQNQNQ16Ret14RetRet0NC
(12º)
22 Luca BadoerRet12NQ7RetNQ15RetRetRetRet131014
RSAMEXBRAESPSMRMONCANFRAGBRGERHUNBELITAPORJPNAUS
1992192Ferrari 037 3.5
V12
G21 JJ LehtoRet88Ret119991310NQ711Ret9Ret210º
22 Pierluigi MartiniRetRetRet66Ret8101511RetRet8Ret10Ret
USABRASMRMONCANMEXFRAGBRGERHUNBELITAPORESPJAPAUS
1991191Judd GV 3.5
V10
P21 Emanuele PirroRet11NPQ69NPQNQ1010Ret810Ret15Ret75
22 JJ LehtoRetRet311RetRetRet13RetRetRetRetRet8Ret12
USABRASMRMONCANMEXFRAGBRGERHUNBELITAPORESPJAPAUS
1990190Ford Cosworth
DFR 3.5 V8
P21 Gianni MorbidelliNQ140NC
(15º)
Emanuele PirroRetRetRetRetRet11Ret10RetRet15RetRetRet
22 Andrea de CesarisRetRetRetRetRet13DSQRetNQRetRet10RetRetRetRet
BRASMRMONMEXUSACANFRAGBRGERHUNBELITAPORESPJAPAUS
1989189Ford Cosworth
DFR 3.5 V8
P21 Alex CaffiNPQ7413Ret6RetNPQRet7Ret11RetRet9Ret8
22 Andrea de Cesaris131013Ret83NQRet7Ret11RetRet710Ret
BRASMRMONMEXCANUSEFRAGBRGERHUNBELITAPORESPJAPAUS
19883087Ford Cosworth
DFV 3.5 V8
G36 Alex CaffiNPQ0NC
(12º)
188Ford Cosworth
DFZ 3.5 V8
RetRetRetNPQ8121115Ret8Ret710RetRet

Referências

Este artigo sobre automobilismo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.