Montenegro ficou de jure independente do Império Otomano como Principado do Montenegro, um estado constitucional ligado ao ortodoxismo, criado pelo diplomata Mirkov Petrovic-Njegos (Príncipe Mikhail I), com então 32 anos, após sua morte, em 1867, foi sucedido por seu primogenito Knjaz Nikola Petrovic-Njegos (Príncipe Nicolau I) de 26 anos. Nicolau I foi quem proclamou a criação do Reino em 28 de agosto de 1910, apresentando nova bandeira, brasão de armas (que até então não existia) e a abertura de um parlamento. Em 1916 o país foi ocupado militarmente pela Áustria-Hungria, e com o fim da Primeira Guerra Mundial, o país é anexado pelos sérvios ao recém-formado Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos depondo Nicolau I. A primeira linha sucessória do trono termina em 1981 com a morte de sua neta, Marina Petrovna, passando a sucessão para seu irmão Roman Petrovich, o qual seu primeiro filho Nicolas Romanov é o atual Chefe da Casa Real do Montenegro e da Casa Imperial da Rússia.
Nas Guerras Balcânicas (1912 – 1913), o Montenegro conseguiu ganhos territoriais tomando Sanjaco do Reino da Sérvia em 30 de Maio de 1913. Todavia, ao fazer isto, incorporou uma grande população que não se identificava cultural e historicamente com o país.
A juntar a isso, a cidade recém-capturada de Skadar teve de ser devolvida ao novo estado da Albânia por insistência das Grandes Potências apesar dos montenegrinos terem perdido 10.000 vidas no seu exército par capturar a cidade às forças otomanas (albanesas) de Esad Paşa.
Em 20 de Julho de 1917, a Declaração de Corfu foi assinada; declarou a unificação do Montenegro com o Reino da Sérvia. Em 26 de Novembro de 1918, a unificação montenegrina com a Sérvia foi proclamada. A oposição à nova condição montenegrina continuou por anos uma resistência de guerrilha.