Período | Título | Usado por | Motivo |
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1140–1189 | Pela Graça de Deus, Rei dos Portugueses (Dei Gratiae, Rex Portugalensium) | D. Afonso Henriques, D. Sancho I | Afonso Henriques proclamado rei. |
1189–1191 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e de Silves (Dei Gratiae, Rex Portugaliae & Silbis) Pela Graça de Deus, Rei de Portugal, de Silves e do Algarve (Dei Gratiae, Rex Portugaliae, Silbis & Algarbii; esta intitulação surge em dois documentos nos quais D. Sancho restaura a diocese de Silves em favor de D. Nicolau) | D. Sancho I | Tomada de Silves (1189). |
1191–1211 | Pela Graça de Deus, Rei dos Portugueses (Dei Gratiae, Rex Portugalensium) | D. Sancho I | Perda de Silves, retomada pelos Almóadas (1191). |
1211–1248 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal (Dei Gratiae, Rex Portugaliae) | D. Afonso II, D. Sancho II | |
1248–1259 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e Conde de Bolonha (Dei Gratiae, Rex Portugaliae & Comes Boloniae) | D. Afonso III | Afonso, casado com Matilde II, condessa de Bolonha, ascende ao trono por morte do irmão sem herdeiros. |
1259–1267 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal (Dei Gratiae, Rex Portugaliae) | D. Afonso III | Pela morte de D. Matilde, Afonso III abandona o título de Conde de Bolonha (1259). |
1267–1369 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve (Dei Gratiae, Rex Portugaliae & Algarbii) | D. Afonso III, D. Dinis, D. Afonso IV, D. Pedro I, D. Fernando I | D. Afonso III recebe o senhorio do Algarve pelo Tratado de Badajoz (1267). |
1369–1371 | Pela Graça de Deus, Rei de Castela, de Leão, de Portugal, de Toledo, da Galiza, de Sevilha, de Córdova, de Múrcia, de Jáen, do Algarve, de Algeciras e Senhor de Molina | D. Fernando I | Pretensão de D. Fernando à Coroa de Castela. |
1371–1383 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve | D. Fernando I | Renúncia aos títulos castelhanos após a Paz de Alcoutim (1371). |
1383–1385 | Inexistência de título | vacatura do trono | Guerra civil e contra Castela. |
1385–1415 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve | D. João I | |
1415–1458 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, e Senhor de Ceuta | D. João I, D. Duarte, D. Afonso V | Conquista de Ceuta (1415). |
1458–1471 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, e Senhor de Ceuta e de Alcácer em África | D. Afonso V | Conquista de Alcácer Ceguer (1458). |
1471–1475 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África | D. Afonso V | Conquista de Arzila e Tânger (1471) e elevação do senhorio do Norte de África à condição de Reino d'Além-Mar. |
1475–1479 | Pela Graça de Deus, Rei de Castela, de Leão, de Portugal, de Toledo, de Galiza, de Sevilha, de Córdova, de Jáen, de Múrcia, dos Algarves d'Aquém e d'Além Mar em África, de Gibraltar, de Algeciras, e Senhor da Biscaia e de Molina | D. Afonso V | Pretensão de D. Afonso V à Coroa de Castela, pelo seu casamento com Joana, a Beltraneja. |
1479–1485 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África | D. Afonso V, D. João II | Renúncia aos títulos castelhanos após a Paz das Alcáçovas-Toledo. |
1485–1499 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, e Senhor da Guiné | D. João II, D. Manuel I | Criação do senhorio da Guiné abrangendo as possessões portuguesas que se estendiam pelo Golfo da Guiné. |
1499–1580 | Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc. | D. Manuel I, D. João III, D. Sebastião, D. Henrique, D. António | Após o regresso de Vasco da Gama da Índia, em 1499, o título régio é reformulado e atinge a sua plenitude. |
1580–1640 | Pela Graça de Deus, Rei de Castela, de Leão, de Aragão, das Duas Sicílias, de Jerusalém, de Portugal, de Navarra, de Granada, de Toledo, de Valência, da Galiza, de Maiorca, de Sevilha, da Sardenha, de Córdova, da Córsega, de Múrcia, de Jáen, dos Algarves, de Algeciras, de Gibraltar, das Ilhas de Canária, das Índias Orientais e Ocidentais, Ilhas e Terra Firme do Mar-Oceano, Conde de Barcelona, Senhor da Biscaia e de Molina, Duque de Atenas e de Neopátria, Conde de Rossilhão e da Cerdanha, Marquês de Oristano e de Gociano, Arquiduque de Áustria, Duque da Borgonha, do Brabante e de Milão, Conde de Habsburgo, da Flandres e do Tirol, etc. | D. Filipe I, D. Filipe II, D. Filipe III | Com o domínio filipino, juntam-se os demais títulos dos Áustrias à titulatura portuguesa. |
1640–1815 | Pela Graça de Deus, Rei (ou Rainha) de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor(a) da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc. | D. João IV, D. Afonso VI, D. Pedro II, D. João V, D. José I, D. Maria I (com D. Pedro III) | Com a Restauração da Independência (1640), regressa-se ao velho estilo adoptado por D. Manuel I. |
1815–1825 | Pela Graça de Deus, Rei (ou Rainha) do Reino Unido de Portugal, Brasil e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor(a) da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc. | D. Maria I, D. João VI | O Brasil é elevado a Reino dentro do Império Português (1815). |
1825–1826 | Pela Graça de Deus, Imperador do Brasil, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc. | D. João VI | Ao reconhecer a independência do Império do Brasil pelo Tratado do Rio de Janeiro, D. João VI passa a usar por carta de lei de 15 de novembro de 1825, o título de imperador do Brasil, que lhe fora deferido por seu filho D. Pedro I. |
1826 | Por Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc. | D. Pedro IV | Durante o seu breve reinado de oito dias, embora mantendo a destrinça entre os dois Estados, o título reflectiu a união das duas coroas sobre a cabeça do mesmo dinasta. |
1826–1910 | Pela Graça de Deus, Rei (ou Rainha) de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor(a) da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc. | D. Maria II, D. Miguel I, D. Maria II (com D. Fernando II), D. Pedro V, D. Luís I, D. Carlos I, D. Manuel II | Após a abdicação de D. Pedro em favor da filha, retorna-se definitivamente à fórmula anteem vigor desde 1640, que vigorará agora até ao fim da Monarquia. |