Reforma Radical
A Reforma Radical foi um movimento religioso do século XVI. Tratou-se de uma resposta tanto para a corrupção na Igreja Católica quanto a reforma magisterial expansiva promovida pelo Protestantismo de Martinho Lutero e vários outros. Começando na Alemanha e na Suíça, a reforma radical deu origem a vários grupos protestantes radicais pela Europa.
A adesão à doutrina da Igreja de crentes é uma característica comum da definição de uma igreja evangélica no sentido estrito.[1][2]
Origens
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/23/Schleitheimer_Bekenntnis_Druck_1550_ausgestellt_im_T%C3%A4uferzimmer_des_Heimatmuseums_Schleitheim.jpg/300px-Schleitheimer_Bekenntnis_Druck_1550_ausgestellt_im_T%C3%A4uferzimmer_des_Heimatmuseums_Schleitheim.jpg)
Nem todas as teses de Lutero foram aceitas por pessoas que abraçaram a Reforma Protestante. Em razão disso, aconteceu a Reforma Radical, ou seja, das igrejas protestantes que desejavam "voltar às raízes" (daí o termo radical). Estes consideram insuficientes a separação da Igreja Católica, e buscavam ter uma igreja independente e autônoma.[3] A Confissão de Schleitheim, publicada em 1527 pelos irmãos suíços, um grupo de anabatistas, incluindo Michael Sattler, em Schleitheim é uma publicação que difundiu esta doutrina.[4][5] Nesta confissão, o batismo do crente depois de uma profissão de fé e a Igreja de crentes são considerados como fundações teológicos essenciais.[6] Podemos citar destes, três principais movimentos:
- Os anabatistas (eram os mais influentes dos reformadores radicais de sua época. Eles se espalharam por toda a Europa e ficaram conhecidos como Menonitas).
- Os espirituais ou espiritualistas (também conhecidos como Radicais Místicos, pequenos grupos informais seguidores de Sebastian Franck e Kaspar Schwenckfeld).
- Os antitrinitários pentecostais (sabelianos, patripassianistas, modalistas, unicistas). Os antitrinitários serventistas (socinianos, unitarianos). E os antitrinitários biteístas (arianos, semiarianos, racionalistas, subordinacionistas…)[3]