Ponte Jornalismo
Ponte Jornalismo ou Ponte é um site de jornalismo independente[2] do Brasil. Criado em 2014 por um grupo de jornalistas, publica reportagens sobre segurança pública, justiça e direitos humanos.[1] É sustentado através de financiamento coletivo, com campanhas de doações como o programa TamoJunto e página na rede Catarse[3]
Ponte Jornalismo | |
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logotipo | |
Periodicidade | quotidiano |
Formato | online |
País | Brasil |
Preço | gratuito (para acesso ao site) |
Assinatura | Ponte Jornalismo |
Fundação | 2014 |
Fundador(es) | André Caramante Bruno Paes Manso Caio Palazzo Claudia Belfort Fausto Salvadori Filho Joana Brasileiro Laura Capriglione Luís Adorno Maria Carolina Trevisan Marina Amaral Milton Bellintani Natalia Viana Paulo Eduardo Dias Tatiana Merlino Rafael Bonifácio William Cardoso[1] |
Editor-chefe | Fausto Salvadori |
Editor de notícias | Amauri Gonzo |
Conselho de redação | Antonio Junião Amauri Gonzo Catarina Duarte Daniel Arroyo Elisa Fontes Fausto Salvadori Jeniffer Mendonça Jéssica Santos Maria Elisa Muntaner |
Idioma | português |
Página oficial | ponte.org |
Histórico
2014-presente
Em novembro de 2019, foi selecionado pelo projeto Google News Initiative, para, segundo a Google, "acelerar a inovação no jornalismo".[4]Em julho de 2020, o Ponte Jornalismo lançou uma campanha em parceria com a Witness Brasil, incentivando que a população filme as ações da polícia, em prol dos direitos humanos.[5] Em 20 de agosto de 2020, o Ponte Jornalismo foi retirado do ar, após vários ataques cibernéticos.[6] Fausto Salvadori, um de seus criadores, disse que "o veículo nasceu sabendo que iria incomodar quem tem poder", mas as represálias ao site passaram a ameaçar a continuidade do mesmo. Marcelo Träsel, presidente da Abraji, comparou o ataque a servidores de um website jornalístico ao empastelamento das instalações de um jornal feito por militantes políticos: "Esse tipo de violação à liberdade de imprensa é inaceitável em uma democracia. Esperamos que as autoridades possam encontrar e punir os responsáveis."[7]
Editorial
Em julho de 2020, uma leitora do Ponte Jornalismo questionou o veículo de comunicação se seria justo apontar políticos (e seus partidos) como responsáveis pela violência policial no Brasil. Fausto Salvador, editor de redação do site, respondeu com o editorial "Por que a Ponte não passa pano":
Censura
Em outubro de 2019, uma reportagem do Ponte Jornalismo que denunciava apologia a tortura foi censurada pelo YouTube, a pedido da própria empresa denunciada. A Fenaj declarou:
Ainda em 2019, uma jornalista do Ponte Jornalismo foi censurada, com sete perguntas sendo ignoradas na coletiva de imprensa da SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo), do governo João Doria (PSDB), a respeito da ação da Polícia Militar em Guararema (SP) que causou 11 mortes.[10]
Prêmios
Ano | Categoria | Obra | Veículo de mídia | Autor | Resultado |
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2017 | Prêmio Vladimir Herzog de Áudio | "Moradores do Moinho falam em rotina de repressão da PM, um mês após morte de jovem" | Ponte Jornalismo | Claudia Rocha | Venceu[13] |