Plastiglomerado
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Disambig_grey.svg/20px-Disambig_grey.svg.png)
Plastiglomerados, piroplásticos, plastipedras ou rochas plásticas são análogas formações rochosas antropocênicas constituídas por fragmentos de rochas e outros detritos mantidos juntos por plástico[1]. São idênticas a formações rochosas convencionais, se diferenciando apenas pela sua composição[2][3].
![Uma grande rocha com pedaços de cordas, fios e pequenos fragmentos plásticos exposto em um museu](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f8/Plastiglomerate_Museon.jpg/220px-Plastiglomerate_Museon.jpg)
Sua origem se dá pela poluição causada pelo aumento da produção e consumo de plástico na atualidade. São constituídas por material plástico proveniente de redes de pesca abandonadas e demais plásticos trazidos ao litoral[2]. As rochas plásticas se apresentam em ao menos quatro formas diferentes, que se diferem por sua composição e aparência[2].
Encontros
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c2/Simone_Marinho_-_Trindade_-_2010_05_08_edited.jpg/220px-Simone_Marinho_-_Trindade_-_2010_05_08_edited.jpg)
O primeiro encontro com este tipo de rocha no Brasil foi em 2022 no Parcel das Tartarugas, uma região da Ilha da Trindade (Espírito Santo), pela geóloga Fernanda Avelar Santos em uma de suas visitas técnicas ao local com objetivo de mapeamento geológico[2][3].
Também há registro de rochas plásticas na Ilha Kamilo, no Havaí, encontrados em 2006 pelo capitão e oceanógrafo Charles Moore em suas pesquisas[4]. Amostras encontradas na ilha foram estudadas pela doutora Patricia Corcoran e pelo professor de artes visuais Kelly Jazvac, quais cunharam o termo "plastiglomerado"[5].