Pedro Alonso López

assassino em série colombiano

Pedro Alonso López (Santa Isabel, 8 de outubro de 1948) é um assassino em série (serial killer) confesso da Colômbia. É acusado de ter matado e estuprado mais de 300 pessoas em três países.[2]

Pedro López
NomePedro Alonso López
Pseudônimo(s)Monstro dos Andes
Data de nascimento8 de outubro de 1948 (75 anos)
Local de nascimentoSanta Isabel, Tolima, Colômbia
Nacionalidade(s)Colômbia Colombiano
Crime(s)Assassinatos
Estupros
Roubos
Pena16 anos no (Equador); libertado depois de 14 anos, cometido no hospital (Colômbia); libertado após 3 anos
SituaçãoDesconhecido
Assassinatos
VítimasCondenado por 110 mortes, confessou mais de 350[1]
Período em atividade1969 – 2002
PaísColômbia, Equador, Peru
Apreendido em9 de março de 1980 (primeira vez)

Lopez ficou conhecido como o "Monstro dos Andes" em 1980, quando ele levou a polícia aos túmulos de 53 das suas vítimas, no Equador. Eram todas as meninas entre nove e doze anos de idade. Depois, em 1983, ele foi declarado culpado de assassinar 110 jovens no Equador e confessou ter efectuado mais de 240 assassinatos de moças dadas por desaparecidas nos vizinhos Peru e Colômbia.

Os crimes começaram a ganhar atenção internacional a partir de uma entrevista conduzida por Ron Laytner, um fotojornalista de longa carreira que conheceu Lopez em sua cela na prisão de Ambato, em 1980.

Biografia

Era filho de mãe prostituta, que o expulsou de casa aos oito anos de idade por ele ter acariciado sua irmã mais nova. Foi recolhido por um pedófilo e sodomizado à força. Aos 18 anos, foi espancado na prisão por uma gangue e se vingou matando quatro de seus algozes.

Ao ser solto, começou matando meninas. Em 1978, já havia assassinado mais de 100 meninas no Peru. Mudou-se para a Colômbia e Equador, onde matava em média três vezes por semana. Ele gostava mais de matar meninas equatorianas, pois segundo ele, eram mais gentis e confiáveis, mais inocentes.[3] A polícia atribuiu o grande número de desaparecimentos de meninas às atividades de escravização e prostituição na área.

Em 1980, uma enchente repentina revelou a primeira de suas vítimas. Quando foi preso, contou aos investigadores as assustadoras histórias de sua trilha de morte. No início, as autoridades estavam céticas sobre o relatado, mas todas as dúvidas desapareceram quando ele mostrou o local onde estavam enterrados mais de 50 corpos. Acredita-se que, apesar de considerados 300 assassinatos, este número ainda seja aquém do cometido por este serial killer.

Após ter cumprido os 20 anos de pena máxima no Equador, foi libertado em 1998 e nunca mais foi visto.[4]

Referências

Ver também

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