Patologia molecular

A patologia molecular é uma disciplina emergente dentro da patologia dedicada ao estudo e diagnóstico de doenças através do exame de moléculas em órgãos, tecidos ou fluidos corporais.[1] A patologia molecular mescla alguns aspectos da prática com a patologia anatômica e clínica, biologia molecular, bioquímica, proteômica e genética, e por algumas vezes é considerada uma disciplina "cruzada". Possui natureza multidisciplinar e é voltada principalmente para os aspectos submicroscópicos da doença. É importante se levar em consideração que um diagnóstico mais preciso é possível quando o diagnóstico possui base em alterações morfológicas nos tecidos (patologia anatômica tradicional) e em testes moleculares.[2]

É uma disciplina científica que dá ênfase ao desenvolvimento de abordagens moleculares e genéticas para diagnosticar e classificar doenças humanas, conceber e validar biomarcadores preditivos para responder ao tratamento e progressão da doença, dar susceptibilidade para indivíduos de constituição genética diferente desenvolverem doenças.

A patologia molecular é bastante usada para diagnosticar o câncer e doenças infecciosas. As técnicas são amplas, porém incluem quantitativa da reação em cadeia da polimerase (qPCR), PCR multiplex, microarrays de ADN, hibridação in situ, na sequenciação de ARN in situ,[3] sequenciação de ADN, anticorpo baseado em imunofluorescência ensaios de tecidos, perfil molecular de agentes patogénicos, e análise de genes bacterianos para resistência antimicrobiana.[4]

A integração da "patologia molecular" com a "epidemiologia" levou a um campo interdisciplinar, chamado de "epidemiologia patológica molecular" (MPE),[5][6][7] que representa a biologia molecular integrativa e a ciência da saúde populacional.

Ver também

Referências

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