Parada cardíaca

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Parada cardíaca é a perda repentina de circulação sanguínea em resultado da incapacidade do coração em bombear sangue.[9] Os sintomas incluem perda de consciência e respiração ausente ou anormal.[1][2] Algumas pessoas podem sentir dor no peito, falta de ar ou náuseas antes da parada cardíaca.[2] Quando não é tratada no prazo de minutos, geralmente leva à morte.[9]

Parada cardíaca
Parada cardíaca
Reanimação cardiorrespiratória durante um exercício de simulação de parada cardíaca.
SinónimosParagem cardíaca, paragem cardiorrespiratória, morte súbita cardíaca[1]
EspecialidadeCardiologia
SintomasPerda de consciência, parada respiratória[1][2]
Início habitualIdade avançada[3]
CausasDoença arterial coronária, hemorragia abundante, falta de oxigénio, pouco potássio no sangue, insuficiência cardíaca[4]
Método de diagnósticoAusência de pulsação[1]
PrevençãoNão fumar, exercício físico, peso saudável[5]
TratamentoReanimação cardiorrespiratória, desfibrilhação[6]
PrognósticoSobrevivência: ~8%[7]
Frequência13 em cada 10 000 pessoas por ano (fora de hospital, EUA)[8]
Classificação e recursos externos
CID-10I46
CID-9427.5
CID-11e 2121132007 395422191 e 2121132007
OMIM115080
DiseasesDB2095
MedlinePlus007640
MeSHD006323
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A causa mais comum de parada cardíaca é a doença arterial coronária.[4] Entre as causas menos comuns estão hemorragias abundantes, falta de oxigénio, níveis muito baixos de potássio, insuficiência cardíaca e exercício físico intenso.[4] Existem também uma série de distúrbios hereditários que podem aumentar o risco, entre os quais síndrome do QT longo.[4] O ritmo cardíaco inicial mais comum é fibrilhação ventricular[4] O diagnóstico é confirmado pela ausência de pulsação.[1] Embora uma parada cardíaca possa ser causada por um enfarte do miocárdio ou insuficiência cardíaca, trata-se de condições distintas.[9]

A prevenção passa por não fumar, praticar exercício físico e manter peso saudável.[5] O tratamento para a parada cardíaca é a realização imediata de reanimação cardiorrespiratória e, se estiver presente ritmo chocável, desfibrilhação.[6] Entre os sobreviventes, a hipotermia terapêutica pode melhorar o prognóstico.[10] A colocação de um cardioversor desfibrilhador implantável pode diminuir a possibilidade de morte por recorrência.[5]

Nos Estados Unidos, em cada ano cerca de 13 em cada 10 000 pessoas sofrem uma parada cardíaca fora do hospital, o que corresponde a 326 000 casos.[8] Em ambiente hospitalar ocorrem ainda cerca de 209 000 casos por ano.[8] A parada cardíaca torna-se mais comum à medida que a idade avança.[3] Afeta com maior frequência homens do que mulheres.[3] A percentagem de pessoas que sobrevive sem tratamento é de apenas 8%.[7] Muitos dos sobreviventes apresentam incapacidade significativa.[7] No entanto, muitas séries televisivas apresentam, de forma irrealista, elevadas taxas de sobrevivência.[7]

Referências