Partido Socialista Operário Espanhol

partido político espanhol
(Redirecionado de PSOE)

O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE; espanhol: Partido Socialista Obrero Español) é um partido político de Espanha, fundado em 1879. Na atual legislatura, o PSOE preside o governo da Espanha desde 2 de junho de 2018. Faz parte do Partido Socialista Europeu.

Partido Socialista Operário Espanhol
Partido Socialista Obrero Español
Partido Socialista Operário Espanhol
PresidenteCristina Narbona
SecretárioPedro Sánchez
FundadorPablo Iglesias Posse
Fundação2 de maio de 1879 (1879-05-02)
SedeCalle de Ferraz, 70
28008 Madrid, Espanha
IdeologiaSocial-democracia[1][2]
Progressismo
Federalismo[3]
Europeísmo[4]
Espectro políticoCentro-esquerda[5][6]
PublicaçãoEl Socialista
Ala de juventudeJuventudes Socialistas de Espanha
Membros (2017)Baixa187 360[7]
Afiliação internacionalInternacional Socialista,
Aliança Progressista
Afiliação europeiaPartido Socialista Europeu
Grupo no Parlamento EuropeuAliança Progressista dos Socialistas e Democratas
Congresso dos Deputados da Espanha
120 / 350
Senado
110 / 266
Parlamento Europeu
20 / 54
Governo Local
22 335 / 61 093
Parlamentos Regionais
374 / 1 258
Presidentes Autonômicos
9 / 17
Prefeitos
2 792 / 7 249
CoresVermelho
Página oficial
http://www.psoe.es

Ideologia

O PSOE foi fundado com o propósito de representar os interesses das novas classes trabalhadoras, nascidas da Revolução Industrial. Mudou sua base teórica desde sua fundação, adaptando-se às circunstâncias históricas do contexto europeu. Em 1979, sob direção do então secretário-geral Felipe González, abandonou as teses marxistas.

Atualmente, o partido enquadra-se ideologicamente entre os partidos progressistas e social-democratas europeus de centro-esquerda.

Origens

O PSOE foi fundado clandestinamente em Madrid, no dia 2 de maio de 1879, a partir de um núcleo de intelectuais e operários (fundamentalmente tipógrafos), encabeçados por Pablo Iglesias Posse. É portanto o segundo partido espanhol mais antigo, sendo superado apenas pelo Partido Carlista, fundado em 1833.

O primeiro programa do novo partido político foi aprovado em uma assembleia de 40 pessoas, no dia 20 de julho de 1879.

O PSOE foi assim um dos primeiros partidos socialistas fundados na Europa, ainda que nunca tenha conseguido representação parlamentar até 8 de maio de 1910, quando a Conjunção Republicano-Socialista permitiu a Pablo Iglesias obter 40 899 votos, obtendo assim o título de deputado às Cortes. Iglesias foi reeleito em 1914, com 21 956 votos, às vésperas do assassinato de Jean Jaurès; dessa vez representava Oviedo. Em 9 de abril de 1916 novamente reelegeu-se com 18 054 votos; nas eleições de 24 de Fevereiro de 1918 obteve 27 694 votos, e pela primeira vez esteve acompanhado de outros socialistas: Julián Besteiro, Andrés Saborit, Francisco Largo Caballero, Daniel Anguiano e Indalecio Prieto – perseguido em 1917 por sua participação em uma greve geral revolucionária.

Tem estado presente na vida pública espanhola desde sua fundação, com uma participação direta na luta revolucionária contra o regime da Restauração, ou com a greve revolucionária de 1917, reprimida em Biscaia, Astúrias e Madrid.

Assim mesmo, o PSOE foi o único partido autorizado a permanecer na legalidade durante a ditadura de Primo de Rivera. Pois ainda que Pablo Iglesias tinha assinado o manifesto contra a ditadura de 13 de setembro de 1923, como presidente do partido e da UGT, houve uma divergência interna no partido quanto a postura frente ao regime militar. De um lado, Largo Caballero e Andrés Saborit eram partidários de uma certa colaboração com o fito de garantir o funcionamento do sindicato; Indalecio Prieto e Fernando de los Ríos eram contrários a essa colaboração. A crise terminou com a demissão de Prieto da Comissão Executiva, após nomeação de Largo Caballero como conselheiro de Estado de Primo de Rivera.

Com o advento da Segunda República o PSOE compôs governo no primeiro biênio. Durante o segundo biénio (ou "biénio negro") alguns dirigentes do partido se envolveram nos eventos revolucionários em Astúrias, conhecidos como Revolução de 1934; e depois de começada a Guerra Civil o PSOE não voltaria a compor governo. Nesse período Largo Caballero foi nomeado presidente do partido.

O PSOE foi colocado na ilegalidade pela fação franquista durante a Guerra Civil, como o foram todos os demais partidos e organizações políticas, com exceção das pertencentes ao chamado Movimiento Nacional (o partido único Falange Espanhola) e ao sindicato vertical da Central Nacional Sindicalista.

O PSOE foi oficialmente banido por Franco em 1939. Só seria legalizado novamente em 1977. Muitos socialistas permaneceram exilados durante a ditadura franquista. Na Espanha, o PSOE teve uma atividade clandestina inferior ao Partido Comunista da Espanha (PCE).

Após a transição democrática

A renovação ideológica e política iniciada no começo da década de 1970 e culminada no Congresso de Suresnes (1974), encabeçada por Felipe González e uma nova geração de socialistas e com o apoio e a solidariedade da Internacional Socialista, pois o PSOE em condições de ser protagonista ativo da transição. E permitiu-lhe converter-se em uma força determinante nas primeiras eleições democráticas, em 1977. O apoio obtido por socialistas e por outros que propunham um processo de reconstrução e não apenas de reformas das instituições ditatoriais. O PSOE, com suas próprias contribuições e algumas renúncias a alguns de seus antigos postulados (como sua tradição republicana), em honra de acordo coletivo, contribuiu decisivamente para para alcançar o consenso do qual surgiria a atual constituição espanhola (de 1978).

Estando na oposição, colaborou com o desenvolvimento inicial da mesma e articulou uma alternativa política da qual se nutririam muitos de seus futuros projetos. Este apoio ao desenvolvimento constitucional não impediu o exercício de uma política de oposição sumamente dura contra o governo da Unión de Centro Democrático (UCD) de Adolfo Suárez, que governava com maioria simples. Como oposição a UCD, o partido adota uma posição marcadamente contrária à entrada da Espanha na OTAN, sendo frequente encontrar dirigentes socialistas em manifestações e marchas contrárias a OTAN.

No vigésimo sétimo congresso federal, celebrado em maio de 1979, se propôs através de Felipe González o abandono do marxismo. A proposta foi derrotada, o que levou González a não apresentar sua candidatura à reeleição para secretário-geral, e a consequente formação de uma comissão encarregada de organizar um congresso extraordinário. Este congresso realizou-se em 28 de setembro do mesmo ano, e nele Felipe González foi reeleito com ampla maioria, aprovando-se definitivamente o abandono das teses marxistas.

Depois da tentativa de golpe de 1981 e o processo de decomposição interna da UCD, o PSOE afiançou ainda mais sua posição como alternativa de governo. Assim, nas eleições gerais antecipadas celebradas em 28 de outubro de 1982, após um intervalo de meio século, o PSOE voltou ao governo com uma histórica vitória eleitoral (mais de 10 milhões de votos, ou 48,7%). Durante esta época, o partido foi financiado pelo governo venezuelano.[8][9]

Os governos de Felipe González (1982–1996)

Felipe González, Presidente do Governo de 1982 a 1996.

Com Felipe González à frente do partido, o PSOE obteve a vitória em quatro eleições consecutivas (eleições gerais de 1982, 1986, 1989, 1993 – as três primeiras com maioria absoluta), chegando a governar consecutivamente quase catorze anos. Acumulou ao longo desse período um imenso caudal político que lhe permitiu transformar o país nos mais diversos campos, por meio de sua gestão feita em municípios, comunidades autônomas, governo da Espanha, Parlamento Europeu e Comissão Europeia.

A maioria dos ministros designados por Felipe González foram homens, todos civis. Estes governos avançaram na estabilidade democrática, que ficou em risco após a tentativa de golpe em 1981. Consagrou-se definitivamente a hegemonia do poder civil; a Espanha foi integrada à União Europeia; o país cresceu em respeito internacional; estreitou os laços políticos, culturais e econômicos com a América Latina e com o Magrebe; ampliaram-se os compromissos da Espanha com a OTAN; deu-se impulso ao modelo político das autonomias; deu-se maior efetividade ao reconhecimento dos direitos civis. Também assentaram-se os pilares básicos e desenvolveu-se o estado do bem-estar social (que chegava à Espanha com décadas de atraso em relação a vizinhos mais avançados); modernizou-se a economia; prosseguiu-se o desenvolvimento de infraestrutura; generalizaram-se as pensões, instituindo-se as não vinculadas a contribuições; universalizou-se a saúde; regulou-se a produção agrícola e procedeu-se ao desmantelamento de indústrias cuja competência gerava problemas na Comunidade Europeia; ampliou-se a proteção ao desempregado; surgiu uma certa consciência meio-ambiental; estendeu-se a educação, prolongando sua obrigatoriedade em dois anos, e garantindo-a até os 16 anos; colocou-se em marcha políticas de igualdade.

O modelo desenvolvido pelo PSOE a partir de 1982 por quase uma década e meia não seguia o projeto socialista tradicional, uma vez que atendia as necessidades do modelo econômico capitalista. Isto gerou forte distanciamento entre o partido e o sindicato UGT, que participou de greves gerais.

Ao longo de seus quatro governos consecutivos, o PSOE foi também criticado em numerosas ocasiões, como por exemplo pela permanência espanhola na OTAN. Embora o partido houvesse se oposto à adesão, depois de chegar ao governo a maioria dos líderes socialistas passaram a apoiá-la. Em 1986 o governo convocou e ganhou um referendo sobre o assunto, no qual apoiava o voto favorável à Organização. Criticou-se este governo também por evitar os nomes oficiais de Organização do Tratado do Atlântico Norte e OTAN e utilizar, em seu lugar, os termos "Aliança Atlântica". Um símbolo desta mudança da política do PSOE é Javier Solana, que fizera campanha contra a OTAN quando o partido era oposição mas acabou nomeado Secretário-Geral da aliança militar.

Durante esses anos, os cargos, as sedes e inclusive alguns militantes de base do PSOE foram objeto das organizações terroristas bascas ETA, Comandos Autónomos Anticapitalistas e grupos afins. Da sua parte, vários cargos do PSOE financiaram e dirigiram o terrorismo dos GAL na Espanha e França.

A crise econômica de 1993, os escândalos de terrorismo de Estado, como o caso GAL e numerosos escândalos de corrupção político-econômica, como o caso do tráfico de influências exercido por Juan Guerra, irmão do vice-presidente do governo Alfonso Guerra, no caso Ibercorp onde estava implicado o presidente do Banco Central espanhol, Mariano Rubio ou o do Diretor Geral da Guarda Civil Luís Roldán, entre os de maior repercussão, corroeram a popularidade de Felipe González, e em 1996 o PSOE perdeu as eleições, com o que o conservador Partido Popular chegou ao poder e o PSOE foi relegado à oposição.

Passagem para a Oposição

No 34º Congresso do partido, realizado em Madrid nos dias 20 e 22 de Junho de 1997, Felipe González abdicou da direção do partido e foi substituído, como Secretário Geral, por Joaquín Almunia.

Também superado pelo PP no parlamento espanhol, o PSOE seguiu sendo um partido de grade relevância, mantendo o poder nas várias comunidades autônomas e numerosas prefeituras. Além disso, uma vez que a oposição voltou a se aproximar da UGT, e colaborou com outros sindicatos, organizações não governamentais e associações pacifistas e de esquerda em várias campanhas.

O acontecimento de ficar fora dos governos central, basco e navarro não fez com que o PSOE deixasse de ser alvo do ETA.

Em relação à sua organização interna, o PSOE adotou como norma apresentar listas paritárias, com igual número de mulheres que de homens e começou a organizar eleições primárias para eleger os que encabeçariam as listas diretamente entre todos os afiliados. Isso o ajudava a conseguir repercussão na mídia durante as pré-campanhas. Nas primárias de 24 de abril de 1998 para as eleições gerais de 2000, se apresentaram o próprio Joaquín Almunia e Josep Borrell. O eleito, com 55% dos votos, foi Josep Borrell, que finalmente acabou renunciando em favor de Almunia devido à pressão da mídia e a falta de apoio da direção.

Por causa das eleições gerais, onde o PP ganhou com maioria absoluta, Almunia se viu forçado a se demitir.

Os governos de José Luis Zapatero (2004-2011)

José Luis Zapatero, Presidente do Governo de 2004 a 2011.

No congresso do partido celebrado no verão de 2000, foi eleito secretário geral o então desconhecido José Luis Rodríguez Zapatero, em detrimento de outros candidatos do partido mais conhecidos.

Sob o liderado de Zapatero, o PSOE recuperou terreno eleitoral frente ao PP, superou o seu rival nas eleições autonômicas e municipais de 2003 e ganhou as eleições gerais de 2004 (com maioria simples) e europeias do mesmo ano. Sua política de governo centrou-se na ampliação e a melhora dos direitos civis, a igualdade, a reforma da educação e o desenvolvimento do modelo territorial espanhol através da conceção de amplas reformas dos Estatutos das Comunidades Autônomas. A orientação destas reformas, tendentes a aumentar o teto de autogoverno das autonomias até o máximo contemplado pela Constituição, gerou um aceso debate no seio da sociedade espanhola entre os seus partidários (nacionalistas e regionalistas dos diferentes territórios) e os seus detratores (essencialmente, o Partido Popular).

Nas eleições gerais de 2008, o Partido Socialista Obrero Espanhol voltou a ganhar os comícios, obtendo 169 deputados, cinco mais que em 2004 e 43,87 % dos votos.[10]

Em 2011, decidiu que não se recandidatava a um terceiro mandato a Presidente do Governo de Espanha, tendo o PSOE designado o Vice-Presidente do Governo Alfred Pérez Rubalcaba que seria o candidato escolhido mas vinha a perder as Eleições Gerais de 2011 para o Partido Popular liderado por Mariano Rajoy.

Em 2012, no 38º Congresso Nacional do PSOE, José Luis Zapatero deixou o cargo de Secretário Geral e foi substituído por Alfred Pérez Rubalcaba, que foi eleito líder do partido por uma diferença de 487 votos contra os 465 votos de Carme Chacón, registaram-se ainda dois votos em branco e um nulo. Ambos os candidatos foram Vice-Presidente e Ministra da Defesa nos governos de Zapatero.

Passagem para a Oposição

Foi superado pelo PP no parlamento espanhol nas eleições de 2011, 2015 e 2016, o PSOE seguiu sendo um partido de grade relevância, mantendo o poder em várias comunidades autônomas e prefeituras.

Os governos de Pedro Sánchez (2018-atual)

Pedro Sánchez, Presidente do Governo desde 2018.

Em 1º de junho de 2018, Pedro Sánchez Pérez-Castejón foi eleito presidente de governo da Espanha, após obter o apoio de outras formações parlamentárias para aprovar uma moção de censura contra o governo de Mariano Rajoy. Foi empossado como presidente do país no dia 2 de junho, no Palácio da Zarzuela, pelo rei Filipe VI.

Nas eleições gerais de 28 de abril de 2019, o PSOE ganhou as eleições com 28,7% dos votos e 123 cadeiras no Congresso dos Deputados (somando 38 deputados a mais que na legislatura anterior) e ganhou também a maioria do Senado, com 137 senadores, voltando a ser o partido político mais votado na Espanha. No entanto, sem conseguir formar governo, o Parlamento espanhol foi dissolvido pelo rei no dia 24 de setembro de 2019, com novas eleições convocadas para o dia 10 de novembro do mesmo ano.[11]

Um dos destaques do governo de Sánchez foi o seu objetivo prioritário de aplicar a Lei de Memória Histórica, inclusive, sugerindo sua reforma. Dentre as medidas, destaca-se a de exumação e transladação dos restos mortais do ditador Francisco Franco, que se encontram no Valle dos Caídos, a um cemitério civil. Com tal medida, levada a cabo no dia 24 de outubro de 2019,[12] o seu governo defende que um estado democrático, como a Espanha, não pode conceder um mausoléu de estado ao ditador fascista.

Nas eleições gerais de 10 de novembro de 2019, o Partido Socialista, mais uma vez, venceu as eleições com 28% dos votos e 120 cadeiras no Congresso dos Deputados (3 a menos que nas eleições falidas de abril de 2019) e 110 senadores.[13] Após estabelecer um acordo de governo de coalizão com o Unidas Podemos,[14] algo inédito na história recente espanhola, Pedro Sánchez foi reinvestido como presidente do governo da Espanha em 7 de janeiro de 2020.[15]

Resultados Eleitorais

Eleições legislativas

Câmara dos Deputados

DataLíderCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
1977Felipe González2.º5 371 866
29,3 / 100,0
118 / 350
Oposição
1979Felipe González2.º5 469 813
30,8 / 100,0
1,1
121 / 350
3Oposição
1982Felipe González1.º10 127 392
48,1 / 100,0
17,7
202 / 350
81Governo
1986Felipe González1.º8 901 718
44,1 / 100,0
4,0
184 / 350
18Governo
1989Felipe González1.º8 115 568
39,6 / 100,0
4,5
175 / 350
9Governo
1993Felipe González1.º9 150 083
38,8 / 100,0
0,8
159 / 350
16Governo
1996Felipe González2.º9 425 678
37,6 / 100,0
1,2
141 / 350
18Oposição
2000Joaquín Almunia2.º7 918 752
34,2 / 100,0
3,4
125 / 350
16Oposição
2004José Luis Rodríguez Zapatero1.º11 026 163
42,6 / 100,0
8,4
164 / 350
39Governo
2008José Luis Rodríguez Zapatero1.º11 289 335
43,9 / 100,0
1,3
169 / 350
5Governo
2011Alfredo Pérez Rubalcaba2.º7 003 511
28,1 / 100,0
15,1
110 / 350
59Oposição
2015Pedro Sánchez2.º5 545 315
22,0 / 100,0
6,8
90 / 350
20Oposição
2016Pedro Sánchez2.º5 424 709
22,7 / 100,0
0,7
85 / 350
5Governo
04/2019Pedro Sánchez1.º7 480 755
28,7 / 100,0
6,0
123 / 350
38-
11/2019Pedro Sánchez1.º6 752 983
28,0 / 100,0
0,7
120 / 350
3Governo

Senado

DataLíderSenadores+/-Status
1977Felipe González
49 / 248
Oposição
1979Felipe González
61 / 208
12Oposição
1982Felipe González
134 / 227
73Governo
1986Felipe González
124 / 254
10Governo
1989Felipe González
107 / 254
17Governo
1993Felipe González
96 / 256
11Governo
1996Felipe González
81 / 257
15Oposição
2000Joaquín Almunia
69 / 259
12Oposição
2004José Luis Rodríguez Zapatero
96 / 259
27Governo
2008José Luis Rodríguez Zapatero
107 / 264
9Governo
2011Alfredo Pérez Rubalcaba
66 / 266
51Oposição
2015Pedro Sánchez
67 / 266
1Oposição
2016Pedro Sánchez
63 / 266
4Governo
04/2019Pedro Sánchez
137 / 266
74-
11/2019Pedro Sánchez
110 / 266
27Governo

Eleições europeias

DataLíder do partidoCabeça de listaCI.Votos%+/-Deputados+/-
1987Felipe GonzálezFernando Morán1.º7 522 706
39,1 / 100,0
28 / 60
1989Felipe GonzálezFernando Morán1.º6 275 552
39,6 / 100,0
0,5
27 / 60
1
1994Felipe GonzálezFernando Morán2.º5 719 707
30,8 / 100,0
8,8
22 / 64
5
1999Joaquín AlmuniaRosa Díez2.º7 477 823
35,3 / 100,0
4,5
24 / 64
2
2004José Luis Rodríguez ZapateroJosep Borrell1.º6 741 112
43,5 / 100,0
8,2
25 / 54
1
2009José Luis Rodríguez ZapateroJuan Fernando López Aguilar2.º6 141 784
38,8 / 100,0
4,7
23 / 54
2
2014Alfredo Pérez RubalcabaElena Valenciano2.º3 614 232
23,0 / 100,0
15,8
14 / 54
9
2019Pedro SánchezJosep Borrell1.º7 342124
32,84 / 100,0
9,84
20 / 54
6

Eleições regionais

Resultados por Comunidade

Andaluzia

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19821.º1 498 619
52,6 / 100,0
66 / 109
Governo
19861.º1 581 513
47,0 / 100,0
5,6
60 / 109
6Governo
19901.º1 368 576
49,6 / 100,0
2,6
62 / 109
2Governo
19941.º1 395 131
38,7 / 100,0
10,9
45 / 109
17Governo
19961.º1 903 160
44,1 / 100,0
5,4
52 / 109
7Governo
20001.º1 790 653
44,3 / 100,0
0,2
52 / 109
Governo
20041.º2 260 545
50,4 / 100,0
6,1
61 / 109
9Governo
20081.º2 178 296
48,4 / 100,0
2,0
56 / 109
5Governo
20122.º1 527 923
39,6 / 100,0
8,8
47 / 109
9Governo
20151.º1 411 278
35,4 / 100,0
4,2
47 / 109
Governo
20181.º1 009 243
28,0 / 100,0
7,4
33 / 109
14Oposição

Aragão

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19831.º283 226
46,8 / 100,0
33 / 66
Governo
19871.º228 170
35,7 / 100,0
11,1
27 / 67
6Oposição
19911.º247 485
40,3 / 100,0
4,6
30 / 67
3Oposição
19952.º180 728
25,7 / 100,0
14,6
19 / 67
11Oposição
19992.º201 117
30,8 / 100,0
5,1
23 / 67
4Governo
20031.º270 468
37,9 / 100,0
7,1
27 / 67
4Governo
20071.º276 415
41,1 / 100,0
3,2
30 / 67
3Governo
20112.º197 189
29,0 / 100,0
12,1
22 / 67
8Oposição
20152.º143 096
21,4 / 100,0
7,6
18 / 67
4Governo
20191.º203 933
30,8 / 100,0
9,4
24 / 67
6Governo

Principado das Astúrias

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19831.º293 320
52,0 / 100,0
26 / 45
Governo
19871.º222 326
38,8 / 100,0
12,2
20 / 45
6Governo
19911.º218 193
41,0 / 100,0
2,2
21 / 45
1Governo
19952.º219 527
33,8 / 100,0
7,2
17 / 45
4Oposição
19991.º284 972
46,0 / 100,0
12,2
24 / 45
7Governo
20031.º250 474
40,5 / 100,0
5,5
22 / 45
2Governo
20071.º252 201
42,0 / 100,0
1,5
21 / 45
1Governo
20111.º179 619
29,9 / 100,0
12,1
15 / 45
6Oposição
20121.º161 159
32,1 / 100,0
2,2
17 / 45
2Governo
20151.º143 851
26,5 / 100,0
5,6
14 / 45
3Governo
20191.º185 422
35,3 / 100,0
8,8
20 / 45
6Governo

Ilhas Baleares

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19832.º107 906
34,7 / 100,0
21 / 54
Oposição
19872.º107 762
32,5 / 100,0
2,2
21 / 59
Oposição
19912.º102 060
30,1 / 100,0
2,4
21 / 59
Oposição
19952.º90 008
24,0 / 100,0
6,1
16 / 59
5Oposição
19992.º98 024
26,9 / 100,0
2,9
20 / 59
3Governo
20032.º121 425
28,5 / 100,0
1,6
20 / 59
Oposição
20072.º136 027
32,5 / 100,0
4,0
22 / 59
2Governo
20112.º104 628
24,9 / 100,0
7,6
19 / 59
3Oposição
20152.º83 804
19,4 / 100,0
5,5
14 / 59
4Governo
20191.º116 496
27,3 / 100,0
7,9
19 / 59
5Governo

País Basco

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19803.º130 221
14,2 / 100,0
9 / 60
Oposição
19842.º247 786
23,0 / 100,0
8,8
19 / 75
10Oposição
19862.º252 233
22,0 / 100,0
1,0
19 / 75
Governo
19902.º207 736
19,8 / 100,0
2,2
16 / 75
3Oposição
19942.º174 682
16,8 / 100,0
3,0
12 / 75
4Governo
19984.º220 052
17,4 / 100,0
0,6
14 / 75
2Oposição
20013.º253 195
17,8 / 100,0
0,4
13 / 75
1Oposição
20052.º274 546
22,5 / 100,0
4,7
18 / 75
5Oposição
20092.º318 112
30,4 / 100,0
7,9
25 / 75
7Governo
20123.º212 809
18,9 / 100,0
11,5
16 / 75
9Governo
20164.º126 420
11,9 / 100,0
7,0
9 / 75
7Governo
20203.º122 248
13,6 / 100,0
1,7
10 / 75
1Governo

Ilhas Canárias

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19831.º233 991
41,2 / 100,0
27 / 60
Governo
19871.º185 916
27,8 / 100,0
13,4
21 / 60
6Oposição
19911.º229 692
33,0 / 100,0
5,2
23 / 60
2Governo
19953.º183 969
23,1 / 100,0
9,9
16 / 60
7Oposição
19992.º199 503
24,0 / 100,0
0,9
19 / 60
3Oposição
20033.º235 234
25,4 / 100,0
1,4
17 / 60
2Oposição
20071.º322 833
34,5 / 100,0
9,1
26 / 60
9Oposição
20113.º190 028
21,0 / 100,0
13,5
15 / 60
11Governo
20151.º182 006
19,9 / 100,0
1,1
15 / 60
Governo
20191.º257 642
28,9 / 100,0
9,0
22 / 70
7Governo

Cantábria

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19832.º107 168
38,4 / 100,0
15 / 35
Oposição
19872.º87 230
29,6 / 100,0
8,8
13 / 39
2Oposição
19911.º102 958
34,8 / 100,0
5,2
16 / 39
3Oposição
19952.º80 464
25,1 / 100,0
9,7
10 / 39
6Oposição
19992.º105 004
33,1 / 100,0
8,0
14 / 39
4Oposição
20032.º103 608
30,0 / 100,0
3,1
13 / 39
1Governo
20073.º84 982
24,5 / 100,0
5,5
10 / 39
3Governo
20113.º55 541
16,4 / 100,0
8,1
7 / 39
3Oposição
20153.º45 653
14,0 / 100,0
2,4
5 / 35
2Governo
20193.º57 098
17,6 / 100,0
3,6
6 / 35
1Governo

Catalunha

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19802.º606 717
22,4 / 100,0
33 / 135
Oposição
19842.º866 281
30,1 / 100,0
7,7
41 / 135
8Oposição
19882.º802 828
29,8 / 100,0
0,3
42 / 135
1Oposição
19922.º728 311
27,5 / 100,0
2,3
40 / 135
2Oposição
19952.º802 252
24,9 / 100,0
2,6
34 / 135
6Oposição
19991.º1 183 299
37,9 / 100,0
13,0
52 / 135
18Oposição
20031.º1 031 454
31,2 / 100,0
6,7
42 / 135
10Governo
20062.º796 173
26,8 / 100,0
4,4
37 / 135
5Governo
20102.º575 233
18,4 / 100,0
8,4
28 / 135
9Oposição
20122.º524 707
14,4 / 100,0
4,0
20 / 135
8Oposição
20153.º523 283
12,7 / 100,0
1,7
16 / 135
4Oposição
20174.º606 659
13,9 / 100,0
1,2
17 / 135
1Oposição

Castela-Mancha

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19831.º416 177
46,7 / 100,0
23 / 44
Governo
19871.º435 121
46,3 / 100,0
0,4
25 / 47
2Governo
19911.º489 876
52,2 / 100,0
5,9
27 / 47
2Governo
19951.º483 388
45,7 / 100,0
6,5
24 / 47
3Governo
19991.º561 332
53,4 / 100,0
7,7
26 / 47
2Governo
20031.º634 132
57,8 / 100,0
4,4
29 / 47
3Governo
20071.º572 849
52,0 / 100,0
5,8
26 / 47
3Governo
20112.º509 738
43,4 / 100,0
8,6
24 / 49
2Oposição
20152.º398 104
36,1 / 100,0
7,3
14 / 33
9Governo
20191.º475 368
44,1 / 100,0
5,0
19 / 33
5Governo

Castela e Leão

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19831.º608 604
44,4 / 100,0
42 / 84
Governo
19872.º488 469
34,0 / 100,0
10,4
32 / 84
10Oposição
19912.º504 709
36,4 / 100,0
2,4
35 / 84
3Oposição
19952.º458 447
29,7 / 100,0
6,7
27 / 84
8Oposição
19992.º483 675
33,1 / 100,0
3,4
30 / 83
3Oposição
20032.º576 769
36,8 / 100,0
3,7
32 / 82
2Oposição
20072.º574 596
37,7 / 100,0
0,9
33 / 83
3Oposição
20112.º425 777
29,7 / 100,0
8,0
29 / 84
4Oposição
20152.º353 575
25,9 / 100,0
3,8
25 / 84
4Oposição
20191.º477 925
34,8 / 100,0
8,9
35 / 81
10Oposição

Estremadura

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19831.º296 939
53,0 / 100,0
35 / 65
Governo
19871.º292 935
49,2 / 100,0
3,8
34 / 65
1Governo
19911.º314 384
54,2 / 100,0
5,0
39 / 65
5Governo
19951.º289 149
43,9 / 100,0
10,3
31 / 65
8Governo
19991.º313 417
48,5 / 100,0
4,6
34 / 65
3Governo
20031.º341 522
51,7 / 100,0
3,2
36 / 65
2Governo
20071.º352 342
53,0 / 100,0
1,3
38 / 65
2Governo
20112.º290 045
43,4 / 100,0
9,6
30 / 65
8Oposição
20151.º265 015
41,5 / 100,0
1,9
30 / 65
Governo
20191.º286 563
46,7 / 100,0
5,2
34 / 65
4Governo

Galiza

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19813.º193 456
19,6 / 100,0
16 / 71
Oposição
19852.º361 946
28,7 / 100,0
9,1
22 / 71
6Oposição
19892.º433 256
32,7 / 100,0
4,0
28 / 75
6Oposição
19932.º346 831
23,7 / 100,0
9,0
19 / 75
9Oposição
19973.º310 508
19,5 / 100,0
4,2
15 / 75
4Oposição
20013.º334 819
21,8 / 100,0
2,3
17 / 75
2Oposição
20052.º555 603
33,2 / 100,0
11,4
25 / 75
8Governo
20092.º524 488
31,0 / 100,0
2,2
25 / 75
Oposição
20122.º297 584
20,6 / 100,0
10,4
18 / 75
7Oposição
20163.º256 381
17,9 / 100,0
2,7
14 / 75
4Oposição
20203.º253 750
19,4 / 100,0
1,5
14 / 75
Oposição

La Rioja

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19831.º63 848
47,2 / 100,0
18 / 35
Governo
19871.º57 178
39,6 / 100,0
7,6
14 / 33
4Oposição
19911.º60 843
42,4 / 100,0
2,8
16 / 33
2Governo
19952.º56 335
34,1 / 100,0
8,3
12 / 33
4Oposição
19992.º55 126
35,3 / 100,0
1,2
13 / 33
1Oposição
20032.º66 410
38,2 / 100,0
2,9
14 / 33
1Oposição
20072.º69 858
40,4 / 100,0
2,2
14 / 33
Oposição
20112.º50 169
30,3 / 100,0
10,1
11 / 33
3Oposição
20152.º43 689
26,7 / 100,0
3,6
10 / 33
1Oposição
20191.º62 925
38,7 / 100,0
12,0
15 / 33
5Governo

Madrid

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19831.º1 181 277
50,5 / 100,0
51 / 94
Governo
19871.º932 878
38,4 / 100,0
12,1
40 / 96
11Governo
19912.º820 510
36,6 / 100,0
1,8
41 / 101
1Governo
19952.º860 726
29,7 / 100,0
6,9
32 / 103
9Oposição
19992.º944 819
36,4 / 100,0
6,7
39 / 102
7Oposição
05/20032.º1 225 390
40,0 / 100,0
3,6
47 / 111
8Governo
10/20032.º1 083 205
39,0 / 100,0
1,0
45 / 111
2Oposição
20072.º1 002 862
33,6 / 100,0
5,4
42 / 120
3Oposição
20112.º786 297
26,3 / 100,0
7,3
36 / 129
6Oposição
20152.º807 385
25,4 / 100,0
0,9
37 / 129
1Oposição
20191.º879 756
27,4 / 100,0
2,0
37 / 132
Oposição

Região de Múrcia

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19831.º238 968
52,2 / 100,0
26 / 43
Governo
19871.º221 377
43,7 / 100,0
8,5
25 / 45
1Governo
19911.º234 421
45,3 / 100,0
1,6
24 / 45
1Governo
19952.º200 133
31,7 / 100,0
13,6
15 / 45
9Oposição
19992.º219 798
35,9 / 100,0
4,2
18 / 45
3Oposição
20032.º221 392
34,1 / 100,0
1,8
16 / 45
2Oposição
20072.º207 998
32,0 / 100,0
2,1
15 / 45
1Oposição
20112.º155 506
23,9 / 100,0
8,1
11 / 45
4Oposição
20152.º153 231
23,9 / 100,0
13 / 45
2Oposição
20191.º211 259
32,4 / 100,0
8,5
17 / 45
4Oposição
DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19792.º48 289
18,9 / 100,0
15 / 70
Oposição
19831.º94 737
35,6 / 100,0
16,7
20 / 50
5Governo
19871.º78 453
27,7 / 100,0
7,9
15 / 50
5Governo
19912.º91 645
33,4 / 100,0
5,7
19 / 50
4Oposição
19952.º62 021
20,9 / 100,0
12,5
11 / 50
8Governo
19992.º61 531
20,3 / 100,0
0,6
11 / 50
Oposição
20032.º65 003
21,2 / 100,0
0,9
11 / 50
Oposição
20073.º74 158
22,5 / 100,0
1,3
12 / 50
1Oposição
20112.º51 238
15,9 / 100,0
6,6
9 / 50
3Governo
20155.º45 164
13,4 / 100,0
2,5
7 / 50
2Apoio parlamentar
20192.º70 143
20,6 / 100,0
7,2
11 / 50
4Governo

Comunidade Valenciana

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19831.º982 567
51,4 / 100,0
51 / 89
Governo
19871.º828 961
41,3 / 100,0
10,1
42 / 89
9Governo
19911.º860 429
42,8 / 100,0
1,5
45 / 89
3Governo
19952.º804 463
34,0 / 100,0
8,8
32 / 89
13Oposição
19992.º768 548
33,9 / 100,0
0,1
35 / 89
3Oposição
20032.º874 288
36,0 / 100,0
2,1
35 / 89
Oposição
20072.º838 987
34,5 / 100,0
1,5
38 / 99
3Oposição
20112.º687 141
28,0 / 100,0
6,5
33 / 99
5Oposição
20152.º509 098
20,6 / 100,0
7,4
23 / 99
10Governo
20191.º643 909
23,9 / 100,0
3,3
27 / 99
4Governo

Cidade autônoma de Ceuta

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19793.º3 584
18,6 / 100,0
5 / 25
Oposição
19831.º8 071
42,4 / 100,0
23,8
12 / 25
7Governo
19871.º6 504
31,5 / 100,0
10,9
8 / 25
4Governo
19913.º3 004
12,5 / 100,0
19,0
3 / 25
5Governo
19954.º3 770
13,3 / 100,0
0,8
3 / 25
Governo
19992 481
7,5 / 100,0
5,8
2 / 25
1Oposição
20033.º2 905
8,8 / 100,0
1,3
2 / 25
Oposição
20073.º2 985
8,7 / 100,0
0,1
2 / 25
Oposição
20113.º3 601
11,7 / 100,0
3,0
3 / 25
1Oposição
20152.º4 095
14,0 / 100,0
2,3
4 / 25
1Oposição
20192.º8 655
25,6 / 100,0
11,6
7 / 25
3Oposição

Cidade autônoma de Melilha

DataCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
19793.º2 696
19,4 / 100,0
5 / 25
Oposição
19831.º8 117
49,0 / 100,0
29,6
14 / 25
9Governo
19871.º8 932
47,9 / 100,0
1,1
13 / 25
1Governo
19912.º8 387
40,9 / 100,0
7
11 / 25
2Oposição
19952.º5 232
20,1 / 100,0
20,8
5 / 25
6Oposição
19992 674
9,5 / 100,0
10,6
2 / 25
4Governo
20033.º3 365
12,1 / 100,0
2,6
3 / 25
1Oposição
20073.º5 246
18,5 / 100,0
6,4
5 / 25
2Oposição
20113.º2 661
8,5 / 100,0
10,0
2 / 25
3Oposição
20153.º4 013
12,6 / 100,0
4,1
3 / 25
1Oposição
20193.º4 928
14,4 / 100,0
1,8
4 / 25
1Governo

Eleições locais

DataLíderCI.Votos%+/--Mandatos+/-
1979Felipe González2.º4 615 837
28,2 / 100,0
12 059 / 67 505
1983Felipe González1.º7 683 197
43,0 / 100,0
14,8
23 325 / 67 312
11 266
1987Felipe González1.º7 229 782
37,1 / 100,0
5,9
23 241 / 65 577
84
1991Felipe González1.º7 224 242
38,3 / 100,0
1,2
25 260 / 66 308
2 019
1995Felipe González2.º6 838 607
30,8 / 100,0
7,5
21 189 / 65 869
4 071
1999Joaquín Almunia2.º7 296 484
34,3 / 100,0
3,5
21 917 / 65 201
728
2003José Luis Rodríguez Zapatero1.º7 999 178
34,8 / 100,0
0,5
23 224 / 65 610
1 307
2007José Luis Rodríguez Zapatero2.º7 760 865
34,9 / 100,0
0,1
24 029 / 66 131
805
2011José Luis Rodríguez Zapatero2.º6 275 314
27,8 / 100,0
7,1
21 766 / 68 230
2 263
2015Pedro Sánchez2.º5 603 823
25,0 / 100,0
2,8
20 823 / 67 611
943
2019Pedro Sánchez1.º6 656 965
29,3 / 100,0
4,3
22 323 / 67 515
1 500

Membros históricos de destaque

Glossário de termos utilizados pelo PSOE

  • Barão (barón). Se refere aos líderes regionais. Podem ser muito poderosos, especialmente se governam uma comunidade autônoma. Tem ocorrido numerosos conflitos entre os barões e o governo central. Entre os barões se encontram Pasqual Maragall (Catalunha), Juan Carlos Rodríguez Ibarra (Estremadura), Manuel Chaves (Andaluzia). Enrique Barón foi ministro da indústria do PSOE, mas seu sobrenome é apenas uma coincidência. O termo barão é mais coloquial do que oficial, e representa o grande poder que têm estas pessoas no partido.
  • Companheiro (compañero). É um termo similar ao camarada utilizado pelos comunistas.
  • Correntes (corrientes). Como em todos os partidos políticos, há vários grupos internos dentro do PSOE basados em afinidades pessoais ou ideológicas. Entre as correntes históricas se encontram os "Guerristas" (seguidores de Alfonso Guerra), os "Renovadores" e a "Esquerda Socialista".

Ver também

Referências

Ligações externas