Nu (álbum de Djonga)

álbum de estúdio
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 Nota: Para o disco da banda carioca Forfun lançado em 2015, veja Forfun.

Nu é o quinto álbum de estúdio e consecutivo do rapper mineiro Djonga, lançado no dia 13 de março de 2021 através da gravadora Ceia.[1]

Nu
Álbum de estúdio de Djonga
Lançamento13 de março de 2021
Gênero(s)Rap
Duração31:25
Idioma(s)Língua portuguesa
Formato(s)
Gravadora(s)Ceia
ProduçãoCoyote Beatz
Nagalli
Arthur Luna
Ricardo Essucy
Cronologia de Djonga
Histórias da Minha Área
(2020)

O álbum marcou a volta do artista à internet, após receber várias críticas após aglomerar fazendo um show lotado no Rio de Janeiro na tarde do dia 7 de dezembro de 2020 em meio ao período crítico causado pela pandemia de COVID-19 no estado.[2] Após isso, o rapper chegou a excluir sua conta do Twitter e sumir de todas as redes sociais,[3] voltando apenas no dia 10 de março de 2021 para anunciar o novo álbum. Em um teaser promocional, o rapper mostra sua cabeça em uma guilhotina prestes a ser cortada.[4]

Capa

No dia seguinte, 11 de março, o artista anunciou a capa do novo trabalho. Nela, se vê a cabeça de Djonga sendo servida em uma bandeja e ao fundo algumas pessoas segurando celulares e facas ensanguentadas em direção ao rapper. A capa foi feita por Alvinho Caverna e a fotografia por Jefferson Delgado, em homenagem ao artista 1993Agosto, que fez todas as capas anteriores do artista, mas acabou falecendo em fevereiro de 2021.[1][5]

Prêmios e indicações

AnoPrêmioCategoriaResultadoRef.
2021MTV Millennial Awards BrasilÁlbum ou EP do AnoIndicado[6]

Faixas

O álbum é composto por 8 faixas inéditas, nele há a participação especial de Doug Now na faixa "Ricô" e de Budah na faixa "Dá Pra Ser". Coyote Beatz também marcou presença nos instrumentais do disco.[7]

A frase “Quanto mais sucesso, menos divertido, Eu não era assim, sou fruto do meio, Meu coração parece um balde furado, Acho que o vazio me pegou em cheio” da primeira faixa é uma das que mais chamaram atenção do público. A confissão vem ao fim de rap em que Djonga expõe tensões sociais enfrentadas cotidianamente pelos negros no Brasil[carece de fontes?]. Já na letra de "Xapralá", Djonga cita Lucas Penteado, cantor e ator que ganhou fama nacional no ano de 2021 ao participar (e ao desistir do jogo) da 21ª edição do programa Big Brother Brasil, da TV Globo, dizendo: “É melhor desistir ou viver humilhado? Coisas que passam na mente de gente que vem de onde vem, Lucas Penteado”.[carece de fontes?]

Em "Virgula", Djonga cita e atualiza a letra de "Casa de Bamba" (1968), samba de Martinho da Vila, ao fazer rima com os versos “Na minha casa, ninguém passa fome / Todo mundo bebe e todo mundo come / Na minha casa, vale tudo, chefe / Dança mina com mina e homem com o homem[carece de fontes?], e na última faixa, chamada "Eu", o rapper adiciona trechos de jornais, como uma fala de William Bonner e Pedro Bial, ambos da Globo, elogiando o artista, e também falas de jornalistas como Roberta, da CNN, anunciando a notícia de seu show em meio à pandemia de Covid-19.[carece de fontes?]

  1. "Nós"
  2. "Ó Quem Chega"
  3. "Xapralá"
  4. "Me Dá a Mão"
  5. "Vírgula"
  6. "Ricô"
  7. "Dá Pra Ser?"
  8. "Eu"

Repercussão

Logo no dia 10, quando anunciado, o álbum já ganhou grande repercussão na internet, chegando a ficar em primeiro nos Trend Topics do Twitter durante o período. Para Mauro Ferreira, do site G1, "Djonga se mostra fragilizado no quinto álbum, 'Nu', sem entregar a cabeça e as ideias de bandeja" e também apresenta "solidão" do artista em seu mais novo álbum.[8]

Referências