Morango do Nordeste

"Morango do Nordeste" é uma canção composta em 1987 pela dupla pernambucana Walter de Afogados e Fernando Alves,[1] que fez grande sucesso no final do século XX, sendo sucessivamente regravada por diversos grupos e cantores brasileiros.

"Morango do Nordeste"
Morango do Nordeste
Canção de Lairton e seus Teclados
Formato(s)CD
Idioma(s)português brasileiro
ComposiçãoWalter de Afogados, Fernando Alves (1987)

A canção foi lançada naquele ano sob o nome "Sonho dos Sonhos". Em 1999, Walter trouxe a canção para Lairton e seus Teclados, que sugeriu o nome "Morango do Nordeste" como novo título da canção.[2] A canção foi incluída no seu álbum de estreia, que também carrega o nome da canção.[3]

Gravações principais

A composição dos até então desconhecidos autores pernambucanos foi inspirada em uma menina de cabelos vermelhos[4] e fez sucesso após a gravação inicial, por Lairton, no ano 2000. Em um curto espaço de tempo, foi gravada por Chiclete com Banana, Karametade, Frank Aguiar, Wanderley Cardoso, Molejo, Francis Lopes, Canta Bahia[5] e muitos outros artistas do Piauí e do Brasil. Foi a preferida do público brasileiro naquele ano 2000, segundo dados do Ibope. A versão da banda Canta Bahia foi um dos maiores sucessos de 2001 em Portugal, fazendo com que o álbum em que está incluída, também chamado de "Morango do Nordeste", se tenha tornado o 5º álbum mais vendido no país nesse mesmo ano.[6]

Embora a canção tenha feito muito sucesso, seus autores não estavam recebendo o que lhes era de direito[1] Em 2001, a dupla começou receber royalties da canção, depois de reclamarem junto ao ECAD.[2]

Em 2002, o cantor estoniano Karl Madis gravou uma versão sob o título de "Ma Olen Noor".[7] Também no mesmo ano, a cantora peruana Rossy War gravou uma versão que foi titulada em espanhol como "Es El Amor".

Em 2004, o cantor francês Bernard Lavilliers também gravou uma versão, sob o título de "L'été" ("o verão"), para o álbum Carnets de bord.[8]

Em 2015, Inês Brasil regravou a música para o seu álbum Make Love.[9]

Em 2021, Marília Mendonça cantou a canção durante a live Serenata e a performance entrou para seu álbum póstumo Decretos Reais (2023).[10]

Referências


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