Meu Amigo Bussunda

Meu Amigo Bussunda é uma minissérie documental dirigida por Cláudio Manoel, Micael Langer e Júlia Besserman, lançada em 16 de junho de 2021 na plataforma de streaming Globoplay.[1] A série é uma homenagem promovida pelo amigo e colega de Casseta & Planeta, Cláudio Manoel para o humorista carioca Bussunda.[2]

Meu Amigo Bussunda
Meu Amigo Bussunda
Informação geral
Formato
Gênerodocumentário
Duração45 minutos (em média)
Estadofinalizado
Criador(es)Cláudio Manoel
País de origem Brasil
Idioma originallíngua portuguesa
Temporadas1
Episódios4
Produção
Diretor(es)Cláudio Manoel

Micael Langer

Júlia Besserman

Produtor(es)Manfredo Garmatter Barretto

Rodrigo Letier

Produtor(es) executivo(s)Roberta Oliveira

Anna Julia Werneck

CâmeraBacco Andrade
Música porMurilo Chebabi
Empresa(s) produtora(s)Emoções Baratas

Kromaki

DistribuiçãoGloboplay
Transmissão original16 de junho de 2021
Cronologia
Programas relacionadosCasseta & Planeta, Urgente!

Enredo

A série retrata por meio de entrevistas e imagens de arquivo, a memória do humorista Bussunda, morto no ano de 2006, em meio a Copa do Mundo FIFA de 2006.[3][4] Mostra-se o início da vida de Bussunda, nascido no Rio de Janeiro, em uma família de imigrantes de classe-média e militantes comunistas até sua entrada na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sua militância pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o ingresso no grupo Casseta & Planeta e a ascensão dos humoristas no grupo Globo.[5]

Na elaboração do documentário, a direção conta com o ator Cláudio Manoel e o cineasta Micael Langer.[3] Ainda na direção, marca-se a estreia de Júlia Besserman, filha de Bussunda na coordenação das filmagens.[6]

Episódios

Episódios de Meu Amigo Bussunda
TítuloEnrendoRef.
1Fama De Famoso [1962-1989]O primeiro episódio remonta os primeiros anos da vida de Bussunda, a criação em acampamentos da comunidade judaica carioca - onde conheceu amigos como a atriz Débora Bloch e a coreógrafa Deborah Colker - além dos anos na escola, sua imersão na militância pelo comunismo e os primeiros contatos com o álcool e drogas.[7]
2Ih, Ó O Cara Aí [1989-1998]Dando sequência a vida de Bussunda, no segundo episódio a entrada de Bussunda na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o processo de formação com os alunos do curso de Engenharia de produção da universidade que formaram o grupo Casseta & Planeta. Mostra-se também o início da relação com sua esposa, Angélica Nascimento.[8][9]
3Fala Sério [1998-2006]No terceiro episódio da série, mostra-se a consolidação do grupo Casseta & Planeta no grupo Globo e na programação da televisão brasileira e o impacto que o grupo causou na sociedade brasileira, na música, no cinema, nas livrarias. Contempla-se ainda imitações notórias do humorista como a do presidente Lula (PT), Ronaldo e Diego Maradona. A morte de Bussunda ainda é registrada pelos membros, amigos e profissionais da emissora que estiveram presentes no infarto do humorista na Alemanha.[10]
4Meu pai BussundaO quarto e último episódio da série exibe Júlia Vianna, filha de Bussunda trazendo as lembranças do pai conversando com sua mãe, amigos e parentes - além de humoristas - para saber mais sobre Bussunda e seu legado para cultura cômica brasileira.[11]

Elenco

Participam das entrevistas diversos membros do grupo humorístico Casseta & Planeta, Beto Silva, Hélio de la Peña, Marcelo Madureira, Cláudio Manoel, Hubert Aranha e Maria Paula.[12] São entrevistados ainda familiares de Bussunda, como seus irmãos Sérgio Besserman Vianna e Marcos Besserman Vianna, além da esposa, Angélica Nascimento.[13]

Para além do grupo e de sua família diversas personalidades são entrevistadas pela minissérie como Patrícia Kogut, Mauricio Stycer, Danilo Gentili, Fábio Porchat, Zico, Vera Fischer, Marisa Orth, Léo Gandelman, Giovanna Gold e Noêmia Oliveira.[14][15][16][17]

Estreia

A série estreou no dia 16 de julho de 2021 pelo serviço de streaming Globoplay.[18][19]

Recepção

Crítica

O jornalista Eduardo Pereira, escreveu para o site Omelete, que a série conseguiu "capturar qualquer trajetória de vida em um registro audiovisual, que faça sentido e ainda consiga sintetizar a complexidade dela em poucas horas." [20] Pereira deu nota quatro de cinco em sua crítica, classificando o projeto como ótimo.[20] Participante das entrevistas da minissérie, a jornalista Patrícia Kogut em sua coluna no jornal carioca O Globo, tratou a série como 'o retrato de uma geração' e anotou que "Para rir (e derramar lágrimas furtivas), Meu Amigo Bussunda é simplesmente imperdível."[21]

Na imprensa paulista, Ivan Finotti assinou a crítica do jornal Folha de S.Paulo, disse que a série "é feita sob medida pra emocionar os fãs de Bussunda" e deu quatro estrelas de cinco disponíveis, classificando a série como ótima.[22] Em Minas Gerais, o jornal Estado de Minas, publicou a crítica de Mariana Peixoto, que elogiou a série e a classificou como "uma série muito afetiva".[23]

Referências

Ligações externas