Marie Smith Jones
Marie Smith Jones (Cordova, Alasca, 14 de maio de 1918 - Anchorage, 21 de janeiro de 2008) foi a última falante ativa da língua eyak, uma língua do Alasca.
Marie Smith Jones | |
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Nascimento | Marie Smith Jones 14 de maio de 1918 Cordova |
Morte | 21 de janeiro de 2008 (89 anos) Anchorage |
Cidadania | Estados Unidos |
Ocupação | linguista |
O seu nome em eyak era Udach' Kuqax*a'a'ch, que significava um som que chama por nós desde longe.[1] Filha de um marinheiro, Marie Jones (o seu nome de solteira) trabalhou desde os 12 anos numa fábrica de embalagem de conservas. Casou com um marinheiro, William F. Smith, em 5 de maio de 1948, falante unicamente de inglês e teve nove filhos, dos quais lhe sobreviveriam sete. Porém, nenhum deles aprendeu a falar o eyak. Na década de 1970 mudou-se para Anchorage, e deixou de ter contacto com o ambiente de poucos falantes de eyak que restavam. Em 1990 faleceu o seu último irmão, e desde então não voltou a ter contacto com falantes nativos de eyak, e falou a sua língua unicamente com linguistas.
Durante os últimos anos dedicou-se ao trabalho de guardar e registar a língua eyak ao linguista Michael Krauss, que é o autor do dicionário e da gramática de eyak. Também se dedicou a causas ecologistas, de proteção do meio ambiente do Alasca, e de reivindicação das línguas e culturas indígenas da América do Norte, motivo que a levou a falar nas Nações Unidas por duas ocasiões. Morreu de causas naturais com 89 anos.
Foi nomeada chefe de honra dos eyak, e era a última pessoa com sangue completamente eyak.[2]