Luiz Argôlo

pecuarista e ex-político brasileiro, ex-deputado estadual e federal pela Bahia
(Redirecionado de Luiz Argolo)

João Luiz Correia Argôlo dos Santos, mais conhecido como Luiz Argôlo (Entre Rios, 23 de junho de 1980), é um ex-político brasileiro filiado ao MDB. Foi deputado federal pelo estado da Bahia, e é suspeito de estar envolvido em atividades ilegais com o doleiro Alberto Youssef, tendo sido preso em abril de 2015 durante a operação Lava Jato.[4]

Luiz Argôlo
Luiz Argôlo
Deputado federal da Bahia
Período1º de fevereiro de 2011 até 28 de outubro de 2014
Deputado estadual da Bahia
Período1º de fevereiro de 2003 até 31 de janeiro de 2010
Vereador de Entre Rios
Período1º de janeiro de 2001 até 31 de janeiro de 2002
Dados pessoais
Nome completoJoão Luiz Correia Argôlo dos Santos
Nascimento23 de junho de 1980 (44 anos)
Entre Rios, Bahia
Nacionalidadebrasileiro
PartidoPFL (2000-2002)
PP (2002-2014)
Solidariedade (2014-2022)
MDB (2022-presente)
Luiz Argôlo
Crime(s)Promiscuidade financeira[1]
Pena12 anos e oito meses de reclusão[2]
SituaçãoEm liberdade condicional, após cumprimento de parte da pena[3]

Biografia

Cursou o no Colégio Estadual Monteiro Lobato (Céu Azul - PR). Iniciou o curso de Administração na Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), Salvador, Bahia, sem concluir. Em 2003, cursava Administração Pública na Universidade Regional da Bahia (hoje Faculdade Regional da Bahia, Unirb), em Salvador, mas segundo o site da Câmara dos Deputados, continua sem diploma universitário.[5]

Foi eleito vereador pelo PFL em 2000, tornado-se presidente da Câmara dos Vereadores de Entre Rios. Logo depois assumiu a prefeitura de Entre Rios, interinamente por um ano, tornando-se um dos mais jovens prefeitos (interino) da história do país. Em 2002 elegeu-se como o quarto deputado estadual mais votado no estado da Bahia, com mais de 70.000 (setenta mil votos),[6] reelegeu-se deputado estadual em 2006,[7] e em 2010 foi eleito deputado federal com votação expressiva no estado da Bahia.[8]

Em abril de 2014 teve seu nome associado ao doleiro Alberto Youssef, por ter recebido benesses do criminoso preso. Flagrado trocando telefonemas e mensagens com Youssef, Argôlo é acusado de manter relacionamento de promiscuidade financeira com o doleiro, suspeitando-se inclusive que tenha recebido dinheiro em espécie no apartamento funcional que a Câmara dos Deputados lhe concede para fins de moradia em Brasília.[1]

No mesmo ano nas eleições tentou se reeleger deputado federal, não conseguindo o pleito.[9]

Em outubro de 2014, Argôlo foi cassado pelo conselho de ética da Câmara dos Deputados por 13 votos a 4.[10]

Em 16 de novembro de 2015, Argôlo foi condenado pela Justiça Federal do Paraná a 11 anos e 11 meses de reclusão em regime inicialmente fechado, além do pagamento de multas totalizando R$ 459.740, pelo envolvimento no Petrolão.[11] Em dezembro de 2016 teve sua pena ampliada para 12 anos e oito meses pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.[2]

Em abril de 2019 foi solto, após cumprimento de 4 anos de prisão em regime fechado, após acordo para pagamento de multa de R$ 1,9 milhão imposta pela condenação e remissão da pena por atividades exercidas dentro do cárcere, passando a estar sob liberdade condicional.[3]

Desempenho em eleições

AnoEleiçãoColigaçãoPartidoCandidato aVotosResultado
2014Estadual da BahiaUnidos Por Uma Bahia Melhor
(DEM, PMDB, PSDB, PTN, SD, PROS, PRB, PSC)
SDDDeputado federal63.649Suplente[9]

Atividade partidária

Vice-líder do PPB, ALBA, 2003; vice-líder do PP, ALBA, abr. 2003-2006; vice-líder do Bloco Parlamentar, PP/ PRP, ALBA, 2007.

Ver também

Referências

Este artigo sobre um político brasileiro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.