Governadores da Gália na República Romana

Esta é uma lista dos governadores da Gália na República Romana. O termo "governador" é utilizado nesta lista para abranger todos os cargos e funções cujo detentor tinha a responsabilidade de administrar uma determinada área geográfica, incluindo magistrados (cônsul, pretor, ditador) e promagistrados (procônsul, propretor), no caso deste artigo, a Gália Cisalpina (o norte da Itália) e a Gália Transalpina (o sul da França, também incorretamente chamada de Gália Narbonense, um termo posterior e reservado para uma província menor com capital em Narbo)[1]. O termo romano Gallia também era utilizado nesta época para fazer referência à Gália mais ampla, ainda independente do controle romano e que abrangia o resto da França, a Bélgica e partes da Holanda e da Suíça, geralmente chamado de Gália Comata[a] e incluía regiões também conhecidas como Céltica (Κελτική em Estrabão e outras fontes gregas), Gália Aquitânia, Gália Bélgica e Armórica. Para os romanos, esta Gália ampla era uma entidade vasta e vagamente definida cuja característica principal eram os seus habitantes, os celtas, definidos, por sua vez, por sua cultura distinta e por suas línguas de origem comum.

O termo latino "provincia" originalmente se referia à tarefa a ser realizada por um oficial ou à região geográfica na qual este oficial tinha a responsabilidade de atuar e autoridade (em latim: imperium) para fazê-lo. O segundo caso era o padrão, mas entre os exemplos do primeiro estão a Guerra de Pompeu contra os piratas e a Cura annonae, a responsabilidade pelo suprimento de cereais de Roma, duas "provinciae" sem uma fronteira geográfica definida. Um outro ponto importante é que uma "provincia" definida geograficamente nem sempre implicava na anexação deste território ao território da República, como foi o caso do comando de Júlio César sobre a Gália na década de 50. Este tipo de administração provincial ocorria geralmente depois de uma guerra e só depois que a região era pacificada que uma província formal era criada, geralmente para ser governada por um promagistrado[2].

Primeiras guerras republicanas contra os gauleses

As relações romano-celtas começaram durante um período de expansionismo gaulês para a península Itálica, especialmente com a captura de Roma pelos gauleses sênones em 387 a.C. (ou 390 a.C.) e o suspeito e afortunado resgate da cidade por Marco Fúrio Camilo depois que os romanos já tinham se rendido[3]. Nos duzentos anos seguintes, os gauleses aparecem nas fontes romanas como aliados dos etruscos e samnitas contra Roma e também como invasores. As batalhas ocorriam em território romano e no etrusco, geralmente com a participação das tribos itálicas que mais tarde seria aliadas de Roma ("sócios"), por vontade própria ou obrigadas a lutar. A captura pelos romanos da fortaleza sênone de Senigália, em 283 a.C., levou a um período de quase cinquenta anos de relações pacíficas entre romanos e celtas.

Como os únicos inimigos estrangeiros a terem tomado a cidade de Roma, os gauleses representavam a "ameaça celta" que assombrou a imaginação romana por mais de trezentos anos, especialmente no século III[4]. Cícero conseguiu difamar Catilina em 63 a.C. acusando-o de conspirar para derrubar o governo romano em aliança com os gauleses[5][6]. O medo e o temor de uma inferioridade militar engendrada pelos gauleses depois do saque de Roma marcou para sempre a "política externa"[7] e na mitologia romana como uma missão sem fim para assegurar uma crescente periferia para proteger a capital. Em sua guerra contra os gauleses e na invasão da Britânia, César, como procônsul, se apresentava como resolvendo uma antiga rixa que os romanos estavam dispostos a levar, literalmente, até o fim do mundo[8][9].

Ditadores e a Itália celta

A tabela seguinte mostra os primeiros comandantes militares republicanos na guerra contra os gauleses na península Itálica. Estes homens recebiam o imperium como cônsul e pretores, os mais altos cargos eletivos da magistratura romana, e também por ditadores.

AnoNomeCargoNota
390 (ou 387) a.C.Marco Fúrio CamiloditadorVersões contraditórias existem sobre o saque de Roma pelos gauleses; em uma delas, Camilo consegue a vitória no último instante e celebra um triunfo; em outra, o triunfo é bloqueado pelos tribunos da plebe[10].
367 a.C.Marco Fúrio CamiloditadorNovamente triunfou sobre os gauleses que haviam chegaram até o rio Ânio, no Lácio[11].
361 a.C.Tito Quíncio Peno Capitolino CrispinoditadorCelebrou um triunfo sobre os gauleses por uma batalha perto do rio Ânio, famosa[12] pelo episódio no qual Tito Mânlio Torquato recebeu seu cognome em combate singular[13].
360 a.C.Quinto Servílio AaladitadorDerrotou as forças gaulesas perto da Porta Colina[14][15].
360 a.C.Caio Petélio Libo VisolocônsulDeu seguimento à vitória de Aala com uma outra em Tibur, que havia se aliado aos gauleses, e celebrou um triunfo[16][15][17].
359 a.C.Caio Sulpício PéticoditadorTriunfou sobre os gauleses, que haviam chegado até Preneste e Pedum[18][19].
349 a.C.Lúcio Fúrio CamilocônsulVencedor contra os gauleses no Lácio; nesta ocasião, Marco Valério Corvo recebeu seu cognome ao derrotar um gaulês em combate com a ajuda de um corvo[20].
332 a.C.Marco Papírio CrassoditadorNomeado ditador pelo temor de uma invasão gaulesa que não ocorreu[21][22].
295 a.C.Quinto Fábio Máximo RulianocônsulCo-comandante na Batalha de Sentino contra uma força de samnitas, gauleses e etruscos; com a morte de seu colega cônsul, triunfou com esta vitória[23][24].
295 a.C.Públio Décio MuscônsulCo-comandante na Batalha de Sentino contra uma força de samnitas, gauleses e etruscos; realizou o ritual de devotio e sacrificou-se em combate[25][24].
283 a.C.Públio Cornélio DolabelacônsulLutou contra os sênones e arrasou seu território; destruiu completamente um exército combinado de gauleses e etruscos na Batalha do Lago Vadimo[26][27]
283 a.C.Cneu Domício Calvino MáximocônsulDerrotou os sênones na Etrúria enquanto Dolabela destruía o território deles; possivelmente celebrou um triunfo[28][27]
283 a.C.Lúcio Cecílio Metelo DenterpretorDerrotado e morto na Batalha de Arrécio pelos sênones[29][27]
283 a.C.Mânio Cúrio Dentatopretor sufectoSucedeu Cecílio Metelo e expulsou os gauleses; uma colônia foi criada na cidade sênone de Senigália no território recém-ocupado, Campo Gálico[30][27]
282 a.C.Quinto Emílio PapocônsulDerrotou uma força aliada de etruscos e boios no norte da Itália[31][32]

Anexação da Gália Cisalpina

Gália Transalpina

O termo latino "Gallia Transalpina" à princípio podia se referir de forma ampla à "Gália do outro lado dos Alpes", mas, depois da conquista costa mediterrânea da Gália na década de 120 a.C., ele passou a especificar a província romana formada a partir do território conquistado ("Provincia nostra", que significa "nossa província"; daí o nome moderno da região, Provence). Como o termo "Transalpina" já tinha um histórico de uso neste sentido mais amplo, a nova província com frequência era chamada de "Narbonense", uma referência à sua capital, Narbo. A criação da província transalpina é geralmente datada na época das vitórias militares de Cneu Domício Enobarbo e Quinto Fábio Máximo Alobrógico sobre os arvernos e alóbroges na década de 120 e da refundação de Narbo como uma colônia romana em 118 a.C.. Evidências são raras, porém, de que a Transalpina tenha sido designada como província nos quinze anos seguintes, quando a Guerra Címbria praticamente obrigou os romanos a tomarem uma ação. É possível que não tenha havido nenhuma administração antes das vitórias de Caio Mário em 101 a.C.. O registro dos promagistrados responsáveis pela Transalpina também é fragmentário até a década de 60, com poucas exceções, como o mandato de Caio Valério Flaco entre 85 e 81 a.C., um dos mais longos conhecidos na região.

Durante o período republicano, a Cisalpina e a Transalpina frequentemente foram governadas em conjunto. Júlio César, por exemplo, recebeu o comando de ambas e, nos seus cinco anos de mandato, ele dividiu seu tempo entre campanhas militares na Transalpina[b] e tarefas administrativas na Cisalpina durante os invernos[c]. Um fator importante na obsessão romana para controlar o sul da Gália inicialmente foi o desejo de assegurar uma rota terrestre segura até a península Ibérica ("Hispânia")[33]. A Hispânia Citerior e a Hispânia Ulterior já vinham sendo administradas como províncias desde 197 a.C. como resultado da Segunda Guerra Púnica[34].

Na tabela seguinte, quando um governador é listado para a Cisalpina apenas, é possível que ele também tenha governado a Transalpina na ausência de um outro oficial conhecido e vice-versa; algumas vezes, a Hispânia Citerior e a Transalpina foram governadas em conjunto. Fatores políticos e militares determinavam se e como estas nomeações provinciais eram combinadas, incluindo mudanças nas alianças entre os governados, considerações estratégicas durante as Guerra Social e as guerras civis, a disponibilidade de administradores e comandantes competentes e, finalmente, a competição para manter o balanço de poder entre a elite romana. Depois da guerra civil da década de 40, "Narbonense" parece ter se estabelecido como termo para designar a província no sul da Gália enquanto "Transalpina" passou a designar os novos territórios conquistados por Júlio César e organizados em províncias mais tarde por Augusto.

Governadores gálicos entre 125 e 42 a.C.

AnoProvínciaNomeNotas
125–123 a.C.TransalpinaMarco Fúlvio FlacoComo cônsul, enviou ajuda a Massília contra os lígures, salúvios e vocôncios; continuou como procônsul em 124 a.C.; no ano seguinte celebrou um triunfo[35][36]
123–122 a.C.TransalpinaCaio Sêxtio CalvinoProcônsul; depois de expulsar os gauleses da costa a leste de Massília, devolveu o território aos massilienses; fundou Água Sêxtia; triunfou sobre os lígures, salúvios e vocôncios[37][38]
122–120 a.C.TransalpinaCneu Domício EnobarboComo cônsul, encerrou a guerra contra os salúvios; enfrentou os arvernos e os alóbroges e continuou como procônsul; celebrou um triunfo sobre os arvernos em 120; começou a construção da Via Domitia[39][40]
121–120 a.C.TransalpinaQuinto Fábio Máximo Alobrógicocomo cônsul, se juntou a Domício; derrotou os alóbroges, o que lhe valeu o cognome "Alobrógico"; derrotou os rutenos e os arvernos, capturando o rei Bituito; como procônsul celebrou um triunfo em 120 a.C. sobre os alóbroges e arvernos[41][42]
116 a.C.CisalpinaLúcio Cecílio Metelo Diademado (?)possivelmente foi o procônsul na Gália que demarcou as fronteiras entre Patávio e Ateste[43][44]
115 a.C."Gália"Marco Emílio EscauroCelebrou um triunfo sobre os gauleses e lígures[45][46]
109–108 a.C."Gália"Marco Júnio SilanoEm 104 a.C., foi julgado e absolvido por incompetência por sua derrota (como cônsul) para os cimbros na Gália[47][48]
107 a.C.TransalpinaLúcio Cássio LonginoComo cônsul, avançou a guerra contra os volcos perto de Tolosa, mas foi derrotado e morto pelos tigurinos[49][50]
106–105 a.C.TransalpinaQuinto Servílio CepiãoComo cônsul, atacou os volcos tectósages; em Tolosa, capturou o tesouro sagrado deles, "que desapareceu em circunstâncias suspeitas enquanto era transportado até Massília para ser enviado a Roma"[51]; como procônsul, se recusou a cooperar com Málio (ver o seguinte) e liderou seu exército na desastrosa derrota da Batalha de Aráusio contra os cimbros e seus aliados; processado pelo tribuno da plebe Caio Norbano (provavelmente em 103 a.C.), foi condenado, preso, libertado pelo tribuno Lúcio Regino e seguiu para o exílio em Esmirna[52]
105 a.C.TransalpinaCneu Málio MáximoPor falta de cooperação com Cepião (ver anterior), acabou derrotado por cimbros e teutões na desastrosa Batalha de Aráusio; mesmo tendo perdido seu filho (que era um legado), foi processado e condenado ao exílio em 103 a.C.[53][54]
104 a.C.TransalpinaCaio Flávio FímbriaAssumiu o comando na Gália da guerra contra os cimbros e seus aliados; eleito cônsul in absentia; não se conhecem os seus atos, mas sabe-se que foi processado e absolvido[55][56]
102–101 a.C.TransalpinaCaio MárioComo cônsul (nos dois anos), derrotou os teutões e os ambrões em duas batalhas perto de Água Sêxtia em 102; eleito cônsul novamente in absentia; recusou um triunfo em sua homenagem para se juntar a Cátulo (ver seguinte); derrotou os cimbros em 101 na Batalha de Vercelas; celebrou um triunfo por ambas as vitórias[57]
102–101 a.C.CisalpinaQuinto Lutácio CátuloAssumiu o comando na Itália contra os cimbros; recuou para além do Pó deixando posições fortificadas ao longo do Adige em 102 a.C.; juntou forças com Mário (ver anterior) em 101 a.C. como procônsul para derrotar os cimbros na Batalha de Vercelas; triunfou com Mário; construiu o Pórtico de Cátulo com o butim[58]
95 a.C.CisalpinaQuinto Múcio Cévola PontíficeSeu triunfo por sua vitória contra os piratas foi vetado (um fato raro) por seu colega Lúcio Licínio Crasso (ver seguinte); renunciou a sua província[59][60][61]
94 a.C."Gália", provavelmente a CisalpinaLúcio Licínio CrassoProcônsul[62][63]
91 a.C.NarbonenseMarco Pórcio CatãoMorreu em sua província[64][65]
85?–81 a.C.Cisalpina (?), TransalpinaCaio Valério FlacoGovernou a Hispânia Citerior e, possivelmente, a Ulterior também a partir de 92 a.C.; estava "firmemente instalado" na Transalpina em 85 a.C., possivelmente antes, sem necessariamente ter entregado a Hispânia; possivelmente também governador da Cisalpina.
78 a.C.TransalpinaLúcio MânlioDerrotado em batalhas contra as forças de Quinto Sertório em sua província e na Hispânia[66][67]
77 a.C.TransalpinaMarco Emílio LépidoDesignado procônsul, mas pode nem ter entrado em sua província antes de morrer na Sardenha[68][69]
74–73 a.C.CisalpinaCaio Aurélio CotaMorreu no final de 74 ou início de 73 a.C. quando se preparava para celebrar um triunfo[70][71].
77?/74?–74?/72? a.C.TransalpinaMarco FonteioPretor em 75 a.C.; governador por três anos, provavelmente propretor; acusado pelos gauleses de extorsão, foi defendido com sucesso por Cícero[72][73]
72 a.C.CisalpinaCaio Cássio LonginoProcônsul derrotado por Espártaco em Mutina[74][75]
67–65 a.C.Cisalpina, TransalpinaCaio Calpúrnio PisãoDesignado comandante proconsular de ambas as Gálias para esmagar uma revolta entre os alóbroges; acusado em 63 de extorsão pelos transpadanos[76][77]
64–início de 63 a.C.TransalpinaLúcio Licínio MurenaRetornou para Roma antes do final de seu mandato para concorrer ao consulado e deixou seu irmão no comando e Públio Clódio Pulcro para ajudá-lo[78][79]
62 a.C.CisalpinaQuinto Cecílio Metelo CélerProcônsul[80][81]; Pretor em 63 a.C., lutou contra as forças de Catilina; Caio Antônio Híbrida, que era cocônsul com Cícero neste mesmo ano, recusou a Cisalpina e manipulou o processo de sorteio (sortitio) para ficar com a Macedônia para si e deixar a Cisalpina para Céler[82]
62–60 a.C.TransalpinaCaio PontinoSufocou mais uma revolta entre os alóbroges; em 59, Públio Vatínio, como tribuno da plebe, bloqueou suas tentativas de ter essas vitórias na Gália premiadas com um triunfo, que ele só conseguiu celebrar em 54 a.C.[83]
60 a.C.TransalpinaQuinto Cecílio Metelo CélerMorreu em Roma antes de assumir seu mandato proconsular[84].
59 a.C.CisalpinaLúcio AfrânioNomeado governador proconsular, mas é possível que não tenha assumido o posto[85].
58–47 a.C.Transalpina, Cisalpina[d]Júlio CésarMandato de cinco anos de acordo com a Lex Vatinia, renovado em 55 a.C. pela Lex Pompeia Licinia; a data final estabelecida por esta última é tema de debates[86]; seja qual for, em algum momento em 49 a.C., sua recusa em devolver sua província tornou-se inquestionavelmente um desafio à lei.
49 a.C.CisalpinaMarco Consídio NonianoDesignado propretor para suceder o rebelde Júlio César[87][88]
49 a.C.TransalpinaLúcio Domício EnobarboDesignado para suceder César como procônsul, mas foi capturado por ele logo no começo da guerra civil[89].
48–46 a.C.TransalpinaDécimo Júnio Bruto AlbinoColocado no comando por César, provavelmente como legado propretor; em 46 a.C., sufocou uma "revolta" dos belóvacos na Gália Bélgica, que não foi formalmente organizada como uma província na época; serviu com distinção sob César durante as Guerras Gálicas[90].
46–primavera de 45 a.C.CisalpinaMarco Júnio BrutoColocado no comando por César, provavelmente como legado propretor[91][92].
45 a.C.TransalpinaAulo HírcioEspecificamente incluindo a Narbonense[93][94].
45–início de 44 a.C.CisalpinaCaio Víbio Pansa Cetroniano|[95][96]
44–43 a.C.Narbonense; Hispânia CiteriorMarco Emílio LépidoProcônsul nomeado por César[97][98]
44–43 a.C.TransalpinaLúcio Munácio PlancoNomeado por César como procônsul, excluindo a Narbonense[99][100]
44–43 a.C.CisalpinaDécimo Júnio Bruto AlbinoNomeado procônsul por César antes de seu assassinato (do qual Bruto participou), assumiu seu posto no começo de abril e defendeu-o militarmente; aclamado imperator por suas vitórias contra as tribos alpinas; defendeu sua província contra Marco Antônio na Guerra de Mutina, onde ficou cercado durante o inverno; preso em nome de Antônio e executado por um líder celta[101].
44–42 a.C.Cisalpina, TransalpinaMarco AntônioProcônsul a partir de 1 de junho de 44 a.C., provavelmente para um mandato de cinco anos[102].

Final do período republicano

Durante o tumultuado período que se seguiu ao assassinato de Júlio César e que marcou a ascendência do Segundo Triunvirato, a Gália passou pela mão de vários comandantes até que finalmente Marco Vipsânio Agripa chegou à região como procônsul, em 39 a.C., para pacificar a região. Depois disto, Broughton não lista mais nenhum governador até 31 a.C., data do final de sua obra. Augusto começou a reorganizar a Gália Transalpina e seus territórios recém-conquistados em províncias em 27 a.C.[103].

Notas

Referências

Bibliografia

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