Língua nambiquara

Nambiquara

Nambikwara

Falado(a) em:Mato Grosso e Rondônia
Região: Entre os afluentes dos rios Juruena e Guaporé até as cabeceiras dos rios Ji-Paraná e Roosevelt
Total de falantes:720
Família:Nambikwara
Escrita: Alfabeto Latino
Códigos de língua
ISO 639-1:--
ISO 639-2:---
ISO 639-3: nab

A língua nambiquara, também chamada nambiquara sul, nambicuara ou nambikuara (nambikwara), é uma língua indígena brasileira em situação vulnerável,[1] falada por cerca de 720 falantes,[2][3] segundo o Censo demográfico do Brasil de 2010. Apesar do status de vulnerabilidade, o idioma possui uma alta proporção de falantes dentre a comunidade, não estando, portanto, em risco de extinção a curto prazo. A língua é falada pelos povos nambiquaras, localizados no oeste do Mato Grosso e em Rondônia, entre os afluentes dos rios Juruena e Guaporé até as cabeceiras dos rios Ji-Paraná e Roosevelt,[4] e pertence à família linguística nambiquara, que não é classificada nos troncos linguísticos tradicionais.

Etimologia

O termo "nambiquara" é um exônimo de origem Tupi e pode ser traduzido como “orelha furada”. Na época da expedição da Comissão Rondon ao interior do Mato Grosso, seus guias parecis pensavam que este termo tupi - usado originalmente para designar um grupo falante de língua localizado na região entre o rio Arinos e o rio Sangue - significava “inimigo” e, assim, usaram-no, quando falavam em português com os funcionários da Comissão, para se referir aos povos nambiquaras, que até então eram denominados Cabixi.[4] Como a língua nambiquara é composta por diversos dialetos, cujo número exato não é consenso entre os pesquisadores, os povos Nambiquara possuem vários endônimos para sua língua e para si próprios, tais como kithãulhú, hahaintesu, wasusu, alatesu, waikisu, halotésu, sawentésu, wakalitesu, alakatesu, niyahlósú, si’waisu, lunkatesu, manduka e wãnairisu.[5]

Distribuição geográfica

O território tradicionalmente ocupado pelos nambiquaras pode ser dividido em três áreas geográficas. A primeira é formada pela Chapada dos Parecis e corresponde à parte oriental do território Nambiquara. Esta região consiste em um planalto, coberto por grandes extensões de savana, que é cortado pelo rio Juruena e seus afluentes: os rios Juína, Formiga, Camararé, Camararézinho, Nambiquara, Doze de Outubro e Iquê. Os grupos que vivem neste local concebem todo o território ocupado pelos Nambiquara a partir da distinção entre áreas de savana (halósú) e áreas de floresta (sá’wentsú).

A região do Vale do Guaporé corresponde ao oeste do território Nambiquara, uma floresta densa que se estende entre o limite do planalto acima mencionado e o rio Guaporé. A oeste, na direção do rio Guaporé, encontram-se várzeas e planícies inundáveis, caracterizando um solo bastante fértil. Em direção ao rio Guaporé, correm os rios Cabixi, Piolho, Galera e Sararé. Este último define o limite sul do território ocupado pelos Nambiquara.

No norte, os Nambiquara ocupam as florestas que cobrem a região ao longo dos rios Roosevelt e Ji-Paraná, assim como seus afluentes. Em todas as três regiões descritas, o clima é caracterizado por um período chuvoso entre setembro e março e um período seco no restante do ano.

Este povo indígena costuma se estabelecer nas regiões próximas às cabeceiras dos rios e, conforme observou David Price (1972), os próprios limites do seu território tendem a estar relacionados aos limites de navegabilidade dos rios que o cortam. Este autor sugere, portanto, que a extensa área ocupada por esses grupos pode ter sido definida pelos obstáculos naturais que impediram a aproximação de índios ribeirinhos que usavam canoas, como os grupos Tupi.[4]

Distribuição linguística

De acordo com a classificação de Price (1972), a família linguística Nambiquara pode ser dividida em três grandes grupos de línguas faladas em diferentes regiões do seu território. São elas: Sabanê, Nambiquara do norte (composto pelos dialetos Latundê, Lakondê, Negarotê, e Mamaindê, esse último também usado para denominar o grupo como um todo) e Nambiquara do sul (composto pelos dialetos Hahãitesú, Alãntesú, Waikisú, Wasúsu, Kithãulhú, Saxuentesú, Halotesú, Siwxaisú, e Nesú Katithãulhu, também conhecido como Sararé).[6][7]

Conforme Marcelo Fiorini (2010), com exceção da língua Sabanê, que conta hoje com menos de 20 falantes, as outras línguas Nambiquara encontram-se bem preservadas. O português é falado por todos os Nambiquara do sul e pela grande maioria dos Nambiquara do norte, principalmente entre os mais jovens. De forma geral, as mulheres têm menor grau de conhecimento do português do que os homens, pois estes saem muito mais das aldeias. Os falantes do norte são multilíngues, capazes de se comunicar em todas as três línguas, além do português, como resultado da intensificação do contato entre estes grupos.[4]

Sabanê

A língua Sabanê, falada por grupos que habitavam o extremo norte do território Nambiquara, na região entre os rios Tenente Marques e Juruena, apresenta grandes diferenças em relação às outras duas línguas.

Em um estudo comparativo, Price (1985) concluiu, a partir do alto número de cognatos observados entre o Sabanê e as outras duas línguas Nambiquara, que, apesar das diferenças, a língua Sabanê pertence à família linguística Nambiquara. Os grupos falantes de Sabanê foram severamente afetados pelas epidemias decorrentes do contato e muitos deles foram extintos.

Atualmente, a maioria dos remanescentes desses grupos encontra-se na Terra Indígena Pyreneus de Souza e é genericamente classificada como Sabanê. Alguns deles vivem com os Mamaindê e algumas famílias migraram para a cidade de Vilhena, em Rondônia.[4]

Nambiquara do norte

Os grupos falantes das línguas Nambiquara do norte habitavam os vales do rio Roosevelt e do rio Tenente Marques e também a região mais a noroeste, que inclui a área banhada pelos rios Cabixi e Piolho. Eles são designados: Da’wandê, Da’wendê, Âlapmintê, Yâlãkuntê (Latundê), Yalakalorê, Mamaindê e Negarotê.

Price (1972) afirma que todos os dialetos desta língua são mutuamente compreensíveis, apesar das pequenas variações observadas entre os dialetos falados na região dos rios Tenente Marques e Roosevelt e aqueles falados na região do rio Cabixi, habitada tradicionalmente pelos Mamaindê. Este autor sugeriu que o dialeto falado pelos Negarotê, grupo localizado nas margens do rio Piolho, seria um dialeto intermediário em relação aos outros dois. Estudos recentes feitos por linguistas do SIL indicam que o dialeto falado pelos Negarotê é muito similar àquele falado pelos Mamaindê.[4][6]

Nambiquara do sul

As línguas classificadas como Nambiquara do sul é falada no restante do território Nambiquara, que pode ser dividido de acordo com três áreas dialetais: o vale do Juruena, a região formada pelos rios Galera e Guaporé e o vale do Sararé.

Na região do vale do Juruena encontram-se os grupos que são referidos na bibliografia como “Nambiquara do cerrado” ou “Nambiquara do campo”. Eles se situam no nordeste da chapada dos Parecis e são designados: Halotésu, Kithaulhu, Sawentésu, Wakalitesu e Alakatesu.

Price (1972) distinguiu quatro dialetos falados pelos grupos que habitam toda a extensão da chapada. O primeiro é falado pelos grupos situados no extremo norte da chapada dos Parecis, na região conhecida como Serra do Norte. Esses grupos eram conhecidos como Niyahlósú, Si’waisu e Lunkatesu e, atualmente, são conhecidos como Manduca. O segundo dialeto é falado pelos grupos localizados na região banhada pelo rio Camararé, o terceiro pelos grupos que estão na região entre os rios Formiga e Juína e o quarto pelos grupos que estão situados na região entre os rios Juruena e Sapezal.[6]


Apesar de pertencer ao mesmo grupo linguístico (Nambiquara do sul), os grupos localizados nessas quatro áreas dialetais têm dificuldades de entender uns aos outros, sendo que os grupos que se localizam no Vale do Guaporé parecem falar um dialeto intermediário entre os dialetos falados no vale do Juruena, ao leste, e no vale do Sararé, à sudoeste do território Nambiquara.

Os grupos que habitam toda a região do Vale do Guaporé, abaixo do rio Piolho, são conhecidos como: Wasusu, Sararé, Alãntesu, Waikisu e Hahãitesu, e são chamados genericamente de Wãnairisu, termo que faz referência a um tipo de corte de cabelo característico dos grupos desta região (Fiorini, 1997).[4]

Atualmente, o extenso território que fora tradicionalmente ocupado por cerca de 30 grupos Nambiquara, alguns deles já extintos, está dividido em nove Terras Indígenas não contínuas: Vale do Guaporé; Pirineus de Souza; Nambiquara; Lagoa dos Brincos; Taihãntesu; Pequizal; Sararé; Tirecatinga e Tubarão-Latundê. Esta última localiza-se no estado de Rondônia e é habitada por índios Aikanã e Latundê.[4]

Quadro comparativo entre dialetos do Nambiquara
PortuguêsHalotesuKithãulhu
águaiyâusuáhṵlâusú
defecardán-dá̰n-
tartarugayû?tàuhlúyâ?ta̰uhlú
pomboqasâhsúkásâhsú
tamanduátikalisuwatikalisu

História

David Price realizou uma extensa pesquisa histórica sobre a ocupação da região tradicionalmente habitada pelos Nambiquara. Segundo ele, os primeiros registros da região ocupada pelos Nambiquara datam de 1770, quando é organizada uma expedição para construir uma estrada ligando o Forte Bragança à Vila Bela e também para procurar ouro nesta região. Os documentos relativos a esta expedição mencionam a presença de índios, entre os quais figuram os “Cabixi”, provavelmente se tratando dos Sabanê.[4]

Em 1781, é feita a primeira tentativa de aldeamento dos índios conhecidos como Cabixi que viviam na região do Vale do Sararé. No entanto, este pequeno aldeamento é abandonado em 1783. Menciona-se também a existência de quilombos no território dos Cabixi, próximos ao rio Piolho. Esta região é atualmente ocupada pelo grupo Negarotê. A população dos quilombos era constituída de ex-escravizados negros, que fugiram das minas de ouro na Chapada de São Francisco Xavier, e também por índios e caborés (mestiços de negros com índios). Vários documentos relatam o envio de expedições para capturar e punir os escravos fugidos e destruir os quilombos da região. É bem documentada a expedição realizada em 1795, enviada pelo então Governador Geral de Mato Grosso João Albuquerque Pereira de Mello e Cárceres. na qual foram capturados negros e índios na região do rio Piolho, levados para a cidade de Vila Bela.[4]

No final do século XVIII, as minas da chapada de São Francisco Xavier estavam se esgotando e muitas cidades que surgiram nesta região foram abandonadas. Há registros que relatam, neste período, ataques empreendidos pelos Cabixi às cidades e povoados da região. Os índios assim denominados ameaçavam os trabalhadores que se dedicavam à extração da poaia, atividade que se iniciou nesta região em 1854. Os ataque dos índios à população de Vila Bela perduraram até o início do século XX, mais precisamente em 1907, quando a Comissão Rondon entrou no território ocupado pelos Nambiquara para estabelecer o trajeto da linha telegráfica que ligaria o Mato Grosso ao Amazonas.[4] Nesta época, esse povo já estava em contato com seringueiros, com os quais mantinham guerras frequentes, dado o costume destes últimos de matar e roubar as mulheres dos indígenas.[4]

As linhas telegráficas também abriram caminho para a penetração de missionários no território Nambiquara. Price (1972) relata que, em 1924, um casal de missionários da Inland South American Missionary Union, uma organização protestante com sede nos Estados Unidos, se estabeleceu próximo ao Posto Telegráfico de Juruena. Em 1936, a mesma organização missionária se reestabeleceu no Posto Telegráfico de Campos Novos, onde permaneceu até 1948. Em 1957, foi construído um Posto ocupado por missionários no rio Pardo, que foi transferido para a aldeia Camararé, no vale do Juruena, em 1961. Em 1950, o vale do Guaporé também já contava com a presença de um missionário da organização conhecida como New Tribes Mission que, no entanto, foi morto pelos Nambiquara pouco tempo depois de se estabelecer na região. Nesta mesma época, missionários de outra organização, denominada Wycliffe Bible Translators, ou Summer Institute of Linguistics (SIL), começaram a atuar com os grupos Nambiquara, iniciando os primeiros estudos sistemáticos das línguas Nambiquara. Menno Kroeker e Ivan Lowe instalaram-se na aldeia de Serra Azul, iniciando os estudos da língua Nambiquara do sul. David Meech e Peter Weisenberger, em 1962, começaram a trabalhar com os Mamaindê e foram sucedidos por Clifford Barnard e, em seguida, por Peter Kingston que deu início aos estudos da língua Mamaindê.[4]

Em 1925, estabeleceu-se um Posto do antigo Serviço de Proteção aos Índios (SPI) no córrego Urutau, perto do rio Juina, que atraiu muitos índios. Em 1942, este Posto foi transferido para o córrego Espirro, na cabeceira do rio Doze de Outubro, próximo à cidade de Vilhena. O funcionário Afonso França foi nomeado chefe deste Posto, que passou a se chamar Posto Pyreneus de Souza. França produziu inúmeros relatórios sobre as suas atividades e nestes se queixava da dificuldade de manter os Nambiquara aldeados por períodos prolongados. Segundo ele, os índios permaneciam no Posto apenas o tempo suficiente para adquirir os produtos desejados e depois retornavam às suas aldeias. Na década de 1940, com a Segunda Guerra Mundial, intensifica-se a extração da borracha em toda a região amazônica e neste período o Posto Pyreneus de Souza tornou-se um posto de comercialização da seringa extraída com base na mão-de-obra indígena.[4]

No período que vai de 1940 a 1970 há registros de várias epidemias que atingiram os grupos Nambiquara. Os grupos conhecidos como Wakalitesú e Alakatesú, situados no vale do Juruena, foram os mais afetados, pois suas aldeias estavam na rota da linha telegráfica. Já os grupos que habitavam o sudoeste do território Nambiquara, no Vale do Guaporé, parecem não ter sido tão afetados pelas epidemias neste período, pois não estabeleceram contatos frequentes com os brancos, preferindo permanecer em locais mais afastados. Na década de 1950, o governo federal incentivou os empreendimentos agropastoris na região habitada pelos Nambiquara, como parte de um projeto desenvolvimentista. Na década de 1960, inicia-se a construção da estrada que liga Cuiabá (MT) a Porto Velho (RO) (hoje designada “BR 364”), cortando ao meio o território Nambiquara.[4]

Em outubro de 1968, o presidente Costa e Silva cria a Reserva Nambiquara na região delimitada pelos rios Juína e Camararé. A região demarcada, habitada tradicionalmente por apenas 1/6 dos grupos Nambiquara, era composta em quase sua totalidade por um solo extremamente pobre e árido. O projeto do governo federal tinha como objetivo transferir todos os grupos Nambiquara para esta única reserva, liberando o restante da região a empreendimentos agropastoris. No final da década de 1960, as terras da região do Vale do Guaporé, as mais férteis do território Nambiquara, estavam sendo vendidas a empresas agropastoris que foram beneficiadas pelos recursos federais da Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia).[4]

Os grupos mais atingidos pela ocupação das empresas agropastoris foram os grupos do Vale do Guaporé que não tiveram suas terras demarcadas e sofreram inúmeras tentativas de transferência por parte da Funai para a Reserva Indígena Nambiquara. Todas as tentativas foram frustradas e esses grupos acabavam sempre retornando ao seu território original que, no entanto, já estava ocupado por fazendeiros que desmataram grande parte da floresta para a criação de pastos. A Funai passou, então, a adotar outra estratégia e contratou funcionários para delimitar pequenas “ilhas” de Reserva Indígena e nelas fixar os diferentes grupos locais que ocupavam a região do Vale do Guaporé. Em 1979, quatro dessas pequenas Reservas foram criadas, sendo que duas delas tiveram o seu tamanho original reduzido por causa das pressões exercidas pelos fazendeiros locais. Alguns grupos, no entanto, não tiveram sequer pequenas partes de seu território demarcadas.[4]

Na década de 1980, fundos do Banco Mundial financiaram o Projeto Polonoroeste que visava à construção de uma estrada ligando o município de Pontes de Lacerda à rodovia federal (BR 364) que liga Cuiabá a Porto Velho. A estrada cortava o Vale do Guaporé, passando pelo meio da região habitada por quatro grupos Nambiquara, que ainda não haviam tido as suas terras demarcadas, e pelas proximidades das pequenas áreas demarcadas para outros três grupos. Neste período, iniciou-se também a exploração de madeira no território Nambiquara, bem como estabeleceram-se garimpeiros na região do Sararé.[4]

Fonologia

Consoantes

BilabialAlveolarPalatalVelarGlotal
Central LateralPlanaLabializada
PlosivaPlanaptk kwʔ x
Aspirada ph th khkʷʰ kwh
Glotalizada tx kx
AfricadaPlain j
fricativaPlanaɸ fsh
Glotalizadaɸʔ fx sx hx
SonorantePlana(m)nlj yw
Aspiradaʍʰ wh
Glotalizadaʔm mxʔn nxʔl lxʔj yxʔw wx

Adaptado de Kroeker (2001) e Lowe (1999)[8][9]

[m] aparece entre parênteses porque, segundo Kroeker (2001), aparece apenas em empréstimos ou seguindo o ditongo /au/. Além dos segmentos mostrados acima, o Nambiquara também possui [bm], que aparece após o ditongo /ãu/, [ŋ], que aparece antes de uma oclusiva velar e depois de uma vogal nasal, [gŋ], que aparece antes de uma oclusiva velar e depois de uma vogal oral, e [r], que é um alofone de /l/ que aparece após vogais anteriores. Kroeker observa a existência do implosivo alveolar sonoro /ɗ/, mas acrescenta que está caindo em desuso.[8]

Vogais

Vogais orais
AnteriorPosterior
Fechadaiu
Medialeo
Abertaaʌ
Vogais sussurradas
AnteriorPosterior
Vogais Nasais
AnteriorPosterior
ĩũ
ã
Vogais Sussurradas Nasais
AnteriorPosterior
ḭ̃ṵ̃
ḛ̃
ã̰

Adaptado de Kroeker (2001)[8]

Tons

A língua Nambiquara é uma língua tonal com três tons, um tom decrescente, marcado com 1, um tom crescente marcado com 2, e um tom baixo marcado com 3. Podem-se encontrar exemplos dos tons nas palavras hot³su² (macaco),ˈḛ³rhʔu² (caju) eˈʔwḭ̃¹su² (rã)

Ortografia

Conforme Kroeker (1996), os símbolos empregados na língua Nambiquara são os mesmos empregados na língua portuguesa, com a exceção das consoantes h, n, l, x, j. Existem também, tom e laringalização, que não ocorrem na língua portuguesa.[10]

A pronúncia e o significado variam de aldeia para aldeia, e as vezes até na mesma aldeia. As diferenças ocorrem com mais frequência entre os vários grupos, entretanto, pode-se ser compreendido em qualquer aldeia, pois o povo indígena já é ciente das variações existentes entre si. Quando for o caso de diferença na pronúncia e no significado, é preciso perceber a diferença e usar a palavra como é falada naquela aldeia específica.

Vogais
SímboloFonemaExemplo
a[a]wa³kon³tu¹wa² (ele vai trabalhar)
e[e]sax³wen³su² (mato)
i[i]i³lhu² (macaco)
o[o]hoh²su² (macuco)
u[u]tu³su² (mel)
ai[aj]hai³sxa² (roça)
au[aw]haut³ti³su² (flecha)
̃i[̃i]O til acima de vogal marca nasalização
[ḭ]O til abaixo de vogal marca laringalização
̃ḭ[̃ḭ]O til acima e abaixo da vogal marca nasalização e laringalização simultâneas
Consoantes
SímboloFonemaExemplo
p[p]pit³su² (cabaça)
t[t]tau³na¹tu¹wa² (vou cortar)
s[s]a²su³su² (osso)
h[h]ha³lo²a² (campo)
n (início de sílaba)[n]nãn³txa³h¹na² (não chora)
n (final de sílaba, depois de au)[bm]aubm³taidn¹na³la² (eles estão passeando)
n (final de sílaba, depois de ãu)[m]yãum³tsu² (flor)
n (final de sílaba, depois de vogal oral e antes de k)[gŋ]wa³kogŋ³kʔi²na³ra² (ele trabalha para outro)
n (final de sílaba, depois de vogal nasal e antes de k)[ŋ]wãŋ³kon³na³ra² (sobrou alguma coisa)
n (final de sílaba, depois de vogal oral)[dn]wa³kodn³na³ra² (ele trabalha)
n (final de sílaba, depois de vogal nasal)[n]wn³su² (criança)
l (depois de a, o, u, au)[l]ĩ²ha³la²wa² (deixe-me ver)
l (depois de i, e, ai)[ɾ]xi³la³ki³su² (lua)
l (no último sufixo verbal)[ɾ] (exceto nos grupos do Guaporé, que pronunciam [l])ĩ²na³ra² (ele está vendo)
k[k]kax³yuh³su² (caça)
w[w]wã²la²ka³lo³su² (pano)
x[ʔ]eh³xa² (machado)
y[j]yain³ti³su² (comida)
j[t͡ʃ]jah¹la² (ele)
nh[n̥]heh³sa³nha²wa² (estou com fome)
nyh[ɲ̊]so¹nyhain¹na³la² (vão se casar)
lh (depois de a, o, u, au)[l̥]a³lhu² (tatu)
lh (depois de i, e, ai)[ɾ̥]ḛ³lhu² (caju)

Morfologia

Pronomes

A língua Nambiquara possui sete tipos diferentes de pronomes: pessoal, possessivo, indefinido, demonstrativo, reflexivo e recíproco, de acordo com Kroeker.[8]

PessoaSufixosLivres
SujeitoObjetoCópula
1 singular-a1-sa3~-se2-sa1dai2na2
1 não-singular inclusivo-ki3-nĩn3dai21ki3ai2na2
1 não-singular exclusivo-sĩ1na1-sa2sĩn1da2nũn2ka3tai2na2
2 singular-in1-ʔna2-sin1wʔãi2na2
2 dual-ja3hin1--ʔna2li3wʔã2nũn3ka2tai2na2
2 pluralja3lhin1--ʔna2li3wʔã2nũn3ka2tai2na2
3 singular masculino-la1cah1lai2na2
3 singular feminino-la1ta1ʔka3ʔlai2na2
3 não-singular-ain1-ain1tũn1ka3tai2na2

A tabela acima mostra os pronomes pessoais em Nambiquara descritos por Lowe. A categoria de pronomes pessoais é dividida em pronomes sufixo e pronomes livres; pronomes de sufixo são divididos em pronomes de sujeito, pronomes de objeto e pronomes de cópula. Os pronomes pessoais marcam pessoa e número. Além disso, os pronomes da terceira pessoa do singular marcam o gênero (feminino ou masculino), e a 1ª pessoa não-singular distingue entre inclusivo e exclusivo. Os pronomes de 2ª pessoa distinguem entre singular, dual e plural, enquanto a primeira e a terceira pessoa marcam apenas números singulares ou não-singulares.[9]

Os pronomes possessivos em Nambiquara marcam pessoa, mas não número ou gênero. Eles se ligam ao substantivo que possuem como prefixos. Os pronomes possessivos, de acordo com Kroeker, são os seguintes:[8]

tʔa2 – Possessivo de primeira pessoa
wʔa2 – Possessivo de segunda pessoa
a2 – Possessivo de terceira pessoa
tʔa21 - Possessivo de primeira e segunda pessoa

Existem dois pronomes indefinidos, ambos livres. As duas formas são ĩ2l3te2a2, que significa “qualquer um”, e ã1thũn3te2a2, que significa “alguém”. O pronome demonstrativo é –ai2li2, e se liga ao substantivo como sufixo. Os pronomes reflexivos e recíprocos são –nha1 e -nyhuh1, respectivamente.[8]

Por fim, os pronomes interrogativos são livres e aparecem no início de uma frase interrogativa. Os pronomes interrogativos, conforme relatado por Kroeker, são mostrados abaixo:[8]

Quemĩh1te2a2
O quê1te2a2
Ondeĩh11la3ta̰3
Quandoĩh1nʔe3hĩna2
Comoĩh1nʔet3sʔã3
Por quêĩh1nʔe3ha2kʔai
Qual propósitoĩh1neʔe3kʔa2jã̰n3ti3ta̰3

Substantivos

Raízes de substantivos em Nambiquara normalmente terminam em uma vogal ou a consoante n, t ou h. Classificadores que indicam coisas como a forma do referente são sufixados na raiz. Alguns exemplos incluem a propriedade de ser em forma de bastão (kat3) ou em pó (nũn3). Definitividade (indefinida, definida ou condicional) e causalidade também são refletidas pelo uso de sufixos. Substantivos definidos também usam sufixos adicionais para indicar demonstratividade, espaço-temporalidade, evidencialidade e causalidade. As fontes de evidencialidade flexionadas em substantivos definidos incluem observacional, inferencial e citativa. No entanto, Lowe (1999) afirma que existem poucos exemplos de corpus do uso simultâneo de sufixos de tempo e evidencialidade em substantivos definidos.[9]

Sufixos nominais classificadores de forma em Nambiquara
SufixoSignificado
-h¹-Como linha
-n¹-Cavidade
-ka³lo³-Faixa ou chato
-kax³-Como pau (comprido, maciço, e cilíndrico)
-ki³-Redondo e pequeno
-nãux³-Líquido
-nṵ̃³-
-nxãnx³-Folha
-nxx³-Recipiente sem saída
-thĩ³na²-Cidade
-thox³-Pó fino como cinzas
-tĩh³no²-Caminho, corda
-yau³-Líquido, ou palavras
-yen³-Circular e plano como a aldeia

Verbos

O idioma Nambiquara tem verbos principais e verbos subordinados. Os verbos principais contêm sufixos que indicam modo (indicativo ou imperativo), número de pessoa e aspecto. Os verbos principais indicativos têm sufixos adicionais que indicam a evidencialidade do tempo.[9]

Verbos principais Indicativos

Os verbos indicativos em Nambiquara são declarativos ou dubitativos. Frases declarativas são usadas quando o falante não duvida da informação que está sendo dada, e frases dubitativas são usadas quando há alguma dúvida sobre a informação que está sendo dada. Os verbos indicativos são flexionados para representar a pessoa do sujeito, o número do sujeito, o número do falante, o aspecto e o tempo das seguintes maneiras:[9]

Flexões dos verbos indicativos
Pessoa do sujeitoPrimeira, segunda, terceira
Número do sujeitoSingular, dual, plural
Número de falantesSingular, plural
AspectoPerfectivo, imperfectivo
Tempo VerbalFuturo, presente, passado recente, passado médio, passado remoto

Conforme indicado na tabela, existem três pessoas do sujeito em Nambiquara. O sujeito da primeira pessoa e o sujeito da terceira pessoa podem ser singulares ou não singulares (os quais abrangem tanto a contagem dual quanto o plural), enquanto o sujeito da segunda pessoa pode ser contado como singular, dual ou plural. Além disso, é feita uma distinção entre as formas inclusivas e exclusivas de sujeitos não-singulares em primeira pessoa.[9]

Além disso, o Nambiquara também distingue três níveis diferentes de passado: passado recente, passado médio e passado remoto. Além disso, eles também são flexionados para representar evidencialidade: se a afirmação foi observacional, inferencial, quotacional e o que Lowe chama de “suporte interno”. As declarações observacionais são baseadas no que o falante viu, as declarações inferenciais são baseadas no que se pode supor ao observar uma ação simultânea ou um conjunto de ações que podem resultar de uma ação anterior, as declarações quotacionais são baseadas no que o falante ouviu de outra pessoa ou pessoas, e as declarações de apoio interno são baseadas em seus “sentimentos instintivos”. A tabela a seguir exibe os sufixos usados ​​para verbos indicativos:

Sufixos dos verbos indicativos
-wa2Aspecto imperfectivo
-ra2Aspecto perfectivo
-nu2~nĩn2Inferencial
-ta2Circunstâncias observadas
-na2Ação observada
-ta1Quotativo
-hẽ3Tempo passado médio externo
-nha2Tempo presente interno
-hẽ2Tempo passado recente interno
-hẽ1Tempo passado médio interno
-na3Ação atual observada simultaneamente pelo falante e pelo ouvinte

Verbos principais imperativos

Os verbos imperativos em Nambiquara contêm sufixos para refletir o número do falante (singular, plural), número da pessoa do sujeito (singular, dual, plural) e aspecto (perfectivo, imperfectivo). Os verbos imperativos são divididos em três formas verbais positivas e uma forma verbal negativa. As formas verbais positivas se dividem entre o futuro imediato e o futuro distante, existindo uma forma verbal para o futuro imediato, e duas para o futuro distante, essas últimas que se subdividem, sendo uma mais gentil do que a outra.[9]

Flexões dos verbos imperativos
Número do falanteSingular, plural
Pessoa e número do sujeito2 singular, 2 dual, 2 plural
AspectoPerfectivo, imperfectivo

Verbos subordinados

Os verbos subordinados formam o núcleo das orações subordinadas. Eles só podem assumir o modo indicativo, e são sufixados para pessoa e número do sujeito e número do falante, exatamente como os verbos principais indicativos. Mas o restante das desinências dos verbos subordinado são diferentes. Alguns verbos subordinados terminam com flexões nominais, mas outros não. Assim, dividimos as categorias de flexão subordinada em duas subclasses: Na primeira subclasse, a das flexões verbais, o verbo subordinado consiste em uma raiz verbal seguida por sufixos de número de pessoa e, finalmente, uma flexão subordinada. Não há possibilidade de mais flexões após as infecções subordinadas. Na segunda subclasse. a das flexões nominais, as formas são diferentes. Há primeiro a raiz do verbo, seguida pelos sufixos de número de pessoa e, em seguida, pela flexão subordinada do tipo nominal.[9]

Sintaxe

Marcação do sujeito e do objeto

O Nambiquara não distingue entre as formas sujeito e objeto em radicais nominais em sentenças transitivas e intransitivas e usa um sistema ativo-estativo para marcação de caso. No entanto, quando é necessário mencionar o sujeito de uma frase, podem ser usadas formas livres de pronomes pessoais. Isso só ocorre quando um novo participante é apresentado, ou quando houvesse muita confusão se ele fosse omitido. A língua Nambiquara também faz uso de diferentes sufixos de sujeito e objeto que se referem anaforicamente à pessoa/objeto que é aludido ou citado na oração e são divididos em primeira, segunda e terceira pessoa. Além disso, alguns sufixos são subdivididos em formas duais e combinadas ou formas plurais e combinadas, mas apenas uma dessas formas pode ser afixada a um verbo. De acordo com Kroeker (2001), tanto a forma dual quanto a forma plural são usadas após formas singulares. As tabelas a seguir listam as formas livres de pronome pessoal e sufixos de objeto e sujeito vinculados que podem ser usados:[8]

Formas livres dos pronomes pessoais
Primeira pessoa do singulartxai2li2
Segunda pessoa do singularwxãi2na2
Terceira pessoa neutra do singularte2na2
Terceira pessoa masculina do singularjah1la2
Terceira pessoa feminina do singularta1ka3lxa2
Formas livres do plural-nãu3xa2
Sufixos marcadores do objeto
Primeira pessoa do singular-sa3
Segunda pessoa do singular-nxa2
Terceira pessoa do singularØ
Primeira pessoa do dual-yah3
Primeira pessoa "do combinado"syah3
Segunda pessoa do dual-ti3
Segunda pessoa "do combinado"
Terceira pessoa do plural-yah3
Primeira pessoa exclusiva do plural-sĩn1
Primeira pessoa exclusiva "do combinado"-sa2sĩn1
Primeira pessoa inclusiva do plural-ne3
Primeira pessoa inclusiva "do combinado"
Primeira pessoa do plural (eu + eles)-ya3sain1
Primeira pessoa "do combinado" (eu + eles)-Øya3sain1
Primeira pessoa do plural (nós + eles)-ya3sain1sĩn1
Primeira pessoa "do combinado" (eu + eles)-Øya3sain1sĩn1
Segunda pessoa do plural-ti3
Segunda pessoa "do combinado"-nx2ti3
Terceira pessoa do plural-ain1
Terceira pessoa "do combinado"-Ø ain1
Sufixos marcadores do sujeito
Primeira pessoa do singular-a1
Segunda pessoa do singular-in1
Terceira pessoa do singularØ
Primeira pessoa do dual-yah3
Primeira pessoa "do combinado"-ya3ha1
Segunda pessoa do singular dual-yah3
Segunda pessoa do singular "combinado"-ya3hin1
Terceira pessoa do dual-yah3
Terceira pessoa "do combinado"-yah3 (Ø)
Primeira pessoa exclusiva do plural-sĩn1
Primeira pessoa exclusiva "do combinado"-sĩ1na1
Primeira pessoal inclusiva do plural-ki3
Primeira pessoa inclusiva "do combinado"-ki3
Primeira pessoa do plural (eu + eles)-ya3sain1
Primeira pessoa "do combinado" (eu + eles)-ya3sain1Ø
Primeira pessoa do plural (nós + eles)-ya3sain1sĩn1
Primeira pessoa "do combinado" (nós + eles)-ya3sain1sĩn1Ø
Segunda pessoa do plural-lxi3
Segunda pessoa "do combinado"-yah3lxin1
Terceira pessoa do plural-ain1
Terceira pessoa "do combinado"-ain1Ø

Vocabulário

Kroeker elabora uma lista com nomes de plantas e animais comuns na língua nambiquara, a seguir: [11]

Nomes de animais e plantas
Tipo de planta/animalPortuguêsNambikuaraComentários
abacaxihã³nxũ¹lhxu²
abelhaabelhanxe²wa³le¹lhu²
abelhaabelhakwa³yah³na²ta³su²
abelhaabelhahe³ka²ta³su²não faz mel, não morde
abelhaabelhaha³lu²sxa²ta³su²
abelhaabelhaha³lun²su²do mesmo grupo com borá-cavalo, mel azeda
abelhaabelha do matowã³nẽ³sĩn³ti³su²
abelhaabelha do campowã³ka³lãh³su²
abelhaabelha do camposi²su²não tem ferrão
abelhaabelha-do-chãosih²wãi²su²do mesmo grupo com si²su²
abelhaabelha pretasih²ya³tãu³lhu²do mesmo grupo com si²su²
abelhaabelha pretasih²nũ̱n³te²su²do mesmo grupo com si²su²
abelhaabelha pretakwã²lhu²
abelhaabelha vermelhasi²ha²ta³su²do mesmo grupo com si²su², não tem ferrão
abelhaarapuãwãh³na³sxu²
abelhaarapuãah³su²
abelhaabelha asa brancatuh³wai³sxu²do mesmo grupo com ka³yu¹ti³su²
abelhaborá-cavaloa̱³la³kwi̱²lhu²amarela
abelhaborá-cachetea³li̱³sxu²do campo
abelhabijuíte²sa²se³set²su²
abelhabijuítet²su²
abelhabijuíe³lhu²na oca do pau perto do chão
abelhacanudoka²yu¹ti³su²do mesmo grupo com tuh³wai³su², cor vermelha
abelhaxupéwa̱³lã̱³sxu²
abelhaxupéwa³lu³hxa²tu³su²
abelhaxupéhxan³txi³su²
abelhaabelha da terraya̱i³lhu²
abelhaabelha da terraya³ti̱t³su²do mesmo grupo com ya̱i³lhu²
abelhaabelha da terrasxai³lhu²
abelhaabelha do tucanoya³la³nã²tu³su²
abelhaabelha-dragãowãh³na³sxu²
abelhaabelha-europatuh³kãi¹a³li²su²
abelhaabelha-guerreiraya³kan³su²
abelhajatiwxai³su²
abelhajatiwai³a²yu¹su²do mesmo grupo com arapuã
abelhamambuquinhoya̱³ka³lu³lhxu²
abelhamandaguariyu³su²
abelhamamangabawa³nu³nu³ka³lxi³su²na oca do pau
abelhamambucãosi³ka³lut²ti³su²
abelhamangavasih²wen²ki³su²do mesmo grupo com si²su²
abelhamambuquinhakã³yxãh³nxi³su²vive num formigueiro
abelhamandurikwa³lih³ki³su²
abelhamanduri-do-chãoha³ta³ti³su²do mesmo grupo com si²su², não tem ferrão
abelhaparaguaçusi³kan²su²
abelhaborá, poráye³ka³te³lhu²
abelhaquema-quemate̱³ha²nẽ̱³ne̱³su²do mesmo grupo com tatá
abelhatataíratxeh³su²no pau
abelhaabelha-urubutuh³nẽn²te²su²mel preto
abelhauruçusih²nũ̱n³ta²ta³su²do mesmo grupo com si²su²
abelhaabelha (geral)tuh³su²
abóborapit³su²
abóbora brabape̱³lhxu²sementes comestíveis
algodãokũ̱n³su²
antaa²lũ¹su²
antaa²lũ¹a²ta³su²sabe subir árvore
aranhaaranhaya̱³we̱³ya̱³wxeh¹ka³lxi²su²
aranhaaranhakwhã̱²te²su²vive na oca do pau
aranhaaranhaah²su²
aranhaaranha pretawã³wã³ka³lxi³su²faz teia grande em cima duma picada
aranhaaranha venenosakwa³lai²lo³ki³su²olhos brihantes, pernas cabeludas, venenosa
aranhaaranha (geral)kwa³lai³su²
aranhaaranha, viúva vermelhatu³kwi̱³lhu²causará surdez em poucos dias
aranhaaranha, viúva vermelhatu³kwi³lxa²ne³ne̱³su²barrigudo
ariranhakwĩ³la³nxai³su²
arraiain³tsu²
árvoreangico (ou angelim)ya̱³la³la³ne³ki³su²também wa³ya̱n³ne³ki³su²
árvorearoeira do campoka̱³la̱n³ne³ki³su²madeira amarela, bom para lenha,
árvorearoeirata³kun³ta³ne³ki³su²floresca no fim das chuvas, casca bom para dor de barriga
árvorearoeiraka³la̱³nxũ̱³ne³ki³su²
árvorearaciçuma³la³la³ne³ki³su²remédio contra fever, banhar na água com folhas, parece fruta de lobo mas não pode comer
árvorebagé de minhocaka³tũ³ka³tũ³la³ne³ki³su²flor amarela de cinco pétalas
árvorebarbatimão do campota̱ih³ne³ki³su²bom para corceira e feridas
árvorebacuria³lu³kwa³li̱²ka³ne³ki³su²
árvorecopaíbata̱³wxih³ne³ki³su²remédio para leishmaniose
árvorecarijóni³ne³ta³wih³ne³ki³su²remédio para leishmaniose, bom para esteio
árvorecambaráka³wã³ka³ne³ki³su²bom para fazer tabuinhas
árvorecajue̱³la³ne³ki³su²
árvorecanelayu³wẽ³hxa³lxi³ne³ki³su²também hi³yu³ne³ki³su², bom para dor de estômago
árvorecastanha-do-paráwa³nak³ka³ne³ki³su²
árvorecocaíbasa³wxi³sa³ne³ki³su²
árvorecambarunxãn³ka³ne³ki³su²bom para esteio
árvorecombaru do campokwa³li²tã³ne³ki³su²faz cera para flecha e flauta
árvorecacau do matoka³na²ka³ne³ki³su²
árvorecabriteiroa³th²ne³ki³su²
árvorecajue̱³la² tau²ta³ne³ki³su²gavião come
árvoredo campowai³yan³ne³ki³su²remédio para inchaço
árvorefarinha secao³la³ne³ki³su²cerno branco, bom para lenha e para fazer pilão, anta come fruta
árvorefarinha secao³la²yã̱u¹ka³ne³ki³su²bom para artisanato e esteio
árvorefruta de morcegoyã³wxã²tẽ³ki³su²
árvorefruta de pombaha³nãn³ta³ne³ki³su²casca bom para espinha na pele
árvorefigueira brabaha³lu³ha³lu²ne³ki³su²
árvorefruta de jacua³kxa³ne³ki³su²
árvorefruta de jacuwa³sxuh¹ne³ki³su²fruta amarela
árvorefaveira secanũ³sa²ya³ta³la³ne³ki³su²para lenha
árvorefruta de lobokhũn³su²
árvorefolha que repele mosquitos e para tirar espinhospau²ka³lxi²kax³su²
árvoreárvore (geral)hi³sa³kat³su²
árvoreguanandimwah³ka³la² yxe²ka³ne³ki³su²do brejo
árvoreitaúba do camposĩ³wxi³sa³ne³ki³su²bom para lenha, bom para pintar cabaça de dentro, amassar casca e passar no corpo para dor dos músculos
árvoreingáya̱³lan³ta³ne³ki³su²flor amarela no início das chuvas, bom para fazer fogo
árvoreitaúba pretakhauh²sa³ne³ki³su²bom para esteio
árvoreipê-roxosi³ka³nxu³la³ne³ki³su²para cabo de faca
árvoreitaúbawai³sa²ne³ki³su²para fazer moveis
árvoreipê-amarelokwa³li³ka³ne³ki³su²flor amarela em maio ou junho
árvoreitaúba do campoai³la³ne³ki³su²
árvorejatobá do campowa³ya̱³la³ne³ki³su²
árvorejaca do campota³nuh³su²fruta comestível
árvorejatobá do matokxãu³ki³jo²li³ne³ki³su²madeira dura
árvorejaboticaba do campoã̱³lxũ̱h³nxa³ne³ki³su²
árvorejaboticaba do matowa³la³kat³su²
árvorelixeirokah³leh³ne³ki³su²
árvoremaracujá do matowa²lo¹lo¹ta³lxẽh¹no²su²carne branca
árvoremangabaka³ti̱³ka³ne³ki³su²para fazer bola
árvorepau-doceta³kun³ta³ne³ki³su²flor amarela, início da chuva, bom para o estômago
árvorepau-de-leiteũ³la³ne³ki³su²água do pau preta como genipapo, bom para fazer desenhos no corpo
árvorepororocataih³nãun³ta³ne³ki³su²
árvorepau-cerradokã³yã³nhãi²ne³ki³su²flor amarela na seca
árvorepau-do-papagaioã̱u³la²ta²ne³ki³su²
árvorepiúvaa̱³la̱³ne³ki³su²chá da casca bom para bronquite
árvorepequi do campoa̱³lxa³ne³ki³su²amassar folhas e passar na barriga da mulher grávida para facilitar parto
árvorepau-doce do matoyã³lxãu³ne³ki³su²
árvorepau da terraya³nai²la³ne³ki³su²
árvorepau-carroteyax³khh³la³ne³ki³su²
árvoreperoba-brancawxauh³ne³ki³su²bom parar carroçaria de caminhão
árvorepatuáwen²tau²ta³ne³ki³su²
árvorepequi do matowa³tu³ka³ne³ki³su²também ha³lai³ne³ki³su²
árvorepau-do-jacaréwah³ka³la²yxe²ka³ne³ki³su²do brejo
árvoreperoba-rosata̱n³ta³ne³ki³su²
árvorepau-carrotethẽ³ka²txi³su²
árvorepitomba do camposa³txa̱u³ne³ki³su²fruta verde como figo, tem caroço
árvorepau-de-leitei³la³ne³ki³su²bom para inchaço do estômago
árvorepitomba do matoha̱³la̱t³tẽ³ki³su²
árvorepau-breothẽ³ka²txi³su²
árvoreparirithãu³lhu²
árvorequinoyah³lain³ne³ki³su²flor branca, bom para embira, bom para fraqueza e dor de cabeça
árvorequindaiuya³wa³sa³ne³ki³su²para embira
árvoresumaneirayo³ka³ne³ki³su²para lenha
árvoresucupiranũ̱³sa³ne³ki³su²mastigar sementes para dor de garganta, madeira dura bom para lenha
árvoreseringueirawa³lit¹tẽ³ki³su²
árvoresucupirakũ³ne³ki³su²para pilão
árvoresirivaka³yi̱³sa³ne³ki³su²folhas bom como sabão para lavar roupa
avecuricacatã³tãh²su²bico não comprido, pernas curtas, marrom e preto, família do urubu
aveematxa̱³su²
avegarcinha-brancawa³kã³lhu²
avegarça-brancawa³kã³la²ta³su²
avejacutingaka̱³yi̱³su²pode ser cujubi
avemarrecaton³ta²kã¹su²
avemutum-cavalowi³ti³su²
aveseriemakwa³la̱t³su²
avesocó-boiwa³nũ³la³ta³su²marrom
aveurubu do campowa̱i³sãu²lhxu²
aveurubu (geral)wa³lu³sxu²
aveurubuwa³lu³ka²tã³ka³txi³su²
aveurubu-reiwa³luh³xa² hã³ka³nu²su²
batatawẽ³sa³ki³su²
batataa²si³tũ³su²
batata do matoi³la³ki³su²
batata docewxh³sxu²
batata docewxh³sa²ka³lau³lẽn³su²comprido, roxa por dentro, branco por fora
batata docewxh³han³txi³su²redonda
besourotũn³ti³su²
besouro-de-chifre-wa³ne³ta³lã³ki³su²
cabaçawa̱³lat³su²
cabaça-do-pajéwa³la³ta² wa³ne³ka³yãu²su²
cachorrowai³a³lxi³su²
cágadokon³sxu²grande, comestível
camarãoa̱in³ta̱³ki³su²
cangambáwa³jo³su²
capimha³la̱³lxah³la²ti³su²
capimti̱³sxu²
capimsi³sa³wã³la³ki³su²parece centeio, somente na terra vermelha
capim do campokai³la³wxi¹su²
capim-santoya³kan³nxãn³su²
capim-serrotewẽ̱n³su²na beira do côrrego
capim, sapéka³tĩ³ka²txãn³sxu²ferver raiz e tomar para dor dos rins
capim, telhawa̱ih³nxãn³sxu²
capivaraũ³su²
capãoyut³su²
cará-da-roçahax³ki³su²
cará do matotãu³wãi²ha³lxi³su²também ka³tai³ki³su², água venenosa
caramujo grandewa̱³lxoh³su²
carrapatoyũ³su²
carrapatoya̱³te̱t³su²caiem de milhares de um galho
carrapato de animaistot³ta²ta³su²
carrapichone³ka̱³la³ki³su²raiz mixturado com água bom para anemia
centopéiahã³yxãu³hã³yxãu³ti³su²
centopéiakwa³la³lxa¹la²nãu³su²
cigarraa̱i³na² nãin²nãin²ki³te²su²
cigarrata³lãu³a² sĩ³yxũ¹yxũ¹ki²te²su²
cigarrahe³sa³win³ti³su²na época da seca
cigarraa³ti³a² ta³la²la²ki²te²su²
cigarra, afiador de machadoeh³xa² e³jah¹lo²su²
cigarra, grandea̱³la³kãu³kãu³ka³lxi³su²faz barulho alto
cigarra (geral)ki̱³ki̱t³su²
coco-da-baíahau³ka²ta³ne³ki³su²
coco de tucuma³lo³ki³su²
cogumelonẽ̱³wxã̱u³la³ki³su²jabuti come
cogumeloka³tĩ³sa³na³nxẽn³su²macia, não comestível
cogumelo do campowẽ³ha²ta³su²tamanho de ovo de galinha, se esmagar vai chover
cipówha³lxi̱¹kxẽ¹su²branco, como sabão, bom para dar banho no cachorro
cipówha³lxi¹tĩh³no²su²grossura 10 cm
cipó-do-capoeirokwã̱³kxẽh¹no²su²água do cipó é fortificante, doce
cipó, batata do matoka̱³lhu²comestível, amarga
cipó, contraceptivowhx³ka³lxi³su²somente para mulher jovem, folhas bom para inchaço, parece capim
cipó, timbósa³su²para matar peixe
cipó, timbókũ̱n¹su²para matar peixe
cipó-três-quinaskũ̱n¹su²para matar peixe
cipó, xampu do matokã̱u³lĩh³no²su²amassar sementes para fazer sabão
cobracobraka³ya³lhu²
cobracobraa³lu³la³yai³su²
cobracobra-de-areiaka³yã³len³ki³su²não venenosa, marronzada
cobracobra-de-calangawã̱ux³ni̱³su²marrom
cobracobra-de-peixeha³yu³lxa²txi³su²venenosa
cobracobra amarelatxi³ki³sa³te³te²su²também sa³nai³ni³ha³lo²su²
cobraboipevaya³wẽ³a³ta³su²venenosa
cobracaninanaya³lan³txih³sxu²
cobracobra-canta-galoka³txi³tun³su²preta, não venenosa
cobracascavel do campowa³yai³ya³li³su²
cobracobra-cegaka³tũ³ka³tũ³lhu²come formiga
cobracobra-coral grandeya̱³li̱³kat³tũ³su²
cobracobra-coral pequenaka³la³nxũ³yau³su²
cobrajararacawaik²ki³su²
cobrajararacuçutu³lxã³la²ta³su²
cobrajararacasĩh³xa²ta³su²
cobrajiboiawa³ta³la²si³han³txi³su²
cobrajiboianũ̱³yxai³su²
cobrajiboia do matoe³lhãi³su²
cobrasucuritxih³xa²ta³su²
cobrasurucucuwa³ya³ya³la²ta³su²
cobracobra, venenosakwa³ya³la³la²ta³su²
cobracobra (geral)txih³sxu²
coruja, do campo (geral)wa³yxen³ti³su²marrom
coruja, grande do matokhu³khu³lhxu²também hi³a²ta³su²
coruja mocho-diaboya³tai³ki³su²
coruja, suindaránũ̱³hã³su²
cupimcupimã³lĩ²su²casa grande
cupimcupimwã³lã³lã̱³lhu²casa comprido no alto de uma árvore
cupimcupimki̱³su²também ti̱³lhu²
cupimcupimkwã̱³la³kan²te²su²no lado dum árvore junto com abelha si³kan²su²
cupimcupimkwa³si³lhu²parecido do ti̱³lhu², formigueiro mais alto e mais pontudo
cupimcupim do brejokwã̱³la³ti²ki³su²parecido do wa³lax³ti³su²
cupimcupim do matoũ̱³su²
cupimcupim (filhote)ti̱³la²ki³su²
cupimcupim amarelotu³ta³su²no campo, formigueiro grande
cupimcupim fura-pauwa³la²lhu²
cupimcupim pretoya²na̱³la²ka³sũ³ka³ta²si³ẽ¹nãn¹te²su²na oca do pau
cupimcupim pretowa̱³si̱²wa̱³sh¹ka³lxi²su²
cupimcupim pretowa³lan³txi³su²
cupimcupim vermelhowxi²hun²su²na árvore
cupimcupim vermelhinhonũ̱³yau³su²
cupimcupim (filhote)ti̱³lhxu²
cupimcupim (quase)wa³nãn³su²formigueiro num galho alto
erva daninhaũ³yen³ki³su²
erva-daninha, bucha-de-veadoya³ta³la² yxo³ki³ya³le̱t³su²
erva, cidreiraya³kan³nxãn³su²
escorpião, médiowa̱un³su²no pau
escorpião, pequenosxe³sxe³ki³su²
escorpião, grandesa³li³sa³li³su²
formigaformigakwxã̱i³nxĩ³su²parece tocandira pequena, vive na oca do pau
formigaformigakai³lhu²formigueiro alto, comestível
formigaformigakai³la³ki³ha³lo²ki³su²formigueiro baixo, comestível
formigaformiga-de-fogowãt³su²vermelhinha
formigaformiga do matokha̱u³lhxu²
formigaformiga-leãoi³len³ki³su²
formigaformiga-anzolinhaya³ki³ki³sxu²morde pé mas não larga
formigaformiga-boca-azedaye¹lhu²casa num galho, faz barulho quando passar em baixo, beber e banhar na casca da casa dele para fraquesa, figado, fel
formigaformiga-correiçãowa³sa²sãk¹ka³lxi²su²come baratas, preta
formigaformiga-carregadorasxa²su²comestível
formigaformiga-carregadora do brejokãx³yãu³lhu²
formigaformiga içása̱³wã̱n³sxu²
formigaformiga pretayax³ko³lhxu²
formigaformiga pretata³lãn³su²
formigaformiga pretasxih²xa²ta³ta³ka³lxi³su²tipo tocandira
formigaformiga saúvawa³yi̱³lhxu²
formigaformiga tocandirasxi³sxu²preta
formigaformiga tocandirasxih³xa² ht³su²voadora
formigaformiga tanajurasa³wã̱n³ki³su²voadora
formigaformiga voadoraye³wa²lon¹ta²ki³su²
formigaformiga vermelhaya³ku¹ya³kxu¹ka³lxi²su²do mato
formigueiro da formiga-carregadorasa³wã̱³ti²ki³su²também sa³wã̱³nũ̱³su²
formigueiro da formiga carregadorasa³wã̱³nũ̱³su²também sa³wã̱³ti³ki³su²
fruta da pombatxãu³ta³ne³ki³su²
fruta do campotxau³sa³su²parece banana, não comestível, água bom para feridas
fruta do lagartota³lãu³a²sã³nẽ³kxi³su²fruta do campo
fruta do macacoho³sa²la³ki³su²fruta para hot³su², marrom
fruta do pássarokha³khã²su²verde, parece fruta de lobo mas não pode comer
fruta venenosa do matosa³na³sa³ki³su²
fruta venenosakwãh³nah³la³ki³su²se comer vai matar
fruta, caquia̱³la¹ki³su²
fruta geralhi³ki³su²
fruta, gravatákwhit³su²parece abacaxi pequeno
fruta, marmelo pequenoya³li²ti³su²
fruta, marmelothãu³lhu²
gafanhotota³ka²ta³su²
gafanhoto do camposa³ka³sa³ka³ta³lxi³su²marrom
gafanhoto, tucuraa̱³la²wxa̱n²ki²ki³su²
gafanhoto verdea̱³la²lo³lxo³su²não comestível
gafanhoto, tucura-de-pedreirotu³ka³lxa³la²ta³ki³su²amarelo
gafanhoto (geral)ta³ki³su²
gafanhoto, tucura verdekwa³ya³sa²sa³te³sa³te̱n³ti³su²
gafanhoto, tucura vermelho e pretoki³sa³ti³su²
gafanhoto (geral)ka³yat³su²comestível, grande
gafanhoto, verdeka³wã³ka²ta³ki³su²
gafanhoto, tucura de sapéka³tĩ³ka³ta²ta³ki³su²
gambáyax³wa³lhu²branco, ninho na oca do pau
gambáyax³wa³la³wi²hẽn³su²amarelinha, ninho nos galhos dum árvore
gambása³la³kwãn³su²do chão
gambá do matoyax³wa³la²ta³su²
gambãonĩn²sxu²
gaviãogaviãotaut²jen³su²do mesmo grupo com gavião real
gaviãogavião-bico-de-ganchoka³yai²su²campo
gaviãobacurau, tuju-coriango-de-quatro-horashi³a² nũ³kwhã̱i¹su²do dia
gaviãogavião-caçadorwa³li³na³lan²txi³su²parecido com kxh¹su²
gaviãocurucuturita̱³kã̱³ta̱³kã̱³su²campo
gaviãogavião-cabeça-brancataut²tã³nẽ³hãn³ti³su²do mato
gaviãogavião-caçadorkxh¹su²parecido com wa³li³na³lan²txi³su²
gaviãocuriangokwa³ya³su²
gaviãocuriango-de-cauda-longakwa³si²ti³su²
gaviãocuriango-tesourakax³lu³lhu²também kwa³yxa³su²
gaviãogavião do matowa³yi³lhu²
gaviãogavião-de-peixeut³jen³su²do mesmo grupo com kwi¹kwi¹ki³su²
gaviãogavião do matotãn³tãu¹ta³lxi³su²
gaviãogavião-do-tatutau²ta̱³lat³su²do mesmo grupo com gavião real
gaviãogavião do campotau²ta²kwah³ya̱³lhxu²do mesmo grupo com tãn³tãu¹ta³lxi²su²
gaviãogavião-de-cabeça-cinzanxãn³tãu¹ta³lxi²su²
gaviãogavião do matokwi̱¹kwi̱¹ki³su²do mesmo grupo com ut³jen³su²
gaviãogavião-das-asas-castanhasa²lũ¹wãi²lhu²come carrapato das costas de gado
gaviãofalcão-mateiro-de-olhos-brancossa³na̱³kxa²hoh³lxi³su²
gaviãogrogotoriwai²kxã̱u³su²do mato
gaviãogavião-pintadoka³si²li¹su²
gaviãogavião-pretoain³yũ³yau³su²do mato
gaviãogavião-realtau²ta²ta³ka³lo³sa³ti³su²também tau²ta³lu³su², grande do mato
gaviãotesoureirota̱³wi̱³ta̱³wi̱³sxu²
gaviãotauatóti³ti¹ki³su²
gaviãogavião (geral)taut²su²
grilowi²ka³lxãi³sa³kxi³su²meio roxa
grilotã̱i²tã̱i²lhu²também ya³wĩ³la²ta³su²
grilokwa³ta³la² a²la¹jah³lo²su²anda com rabo erguido no alto
grilo do brejoka³li³lit³su²cor de cinza
grilo (geral)ka³lu³lhu²
imbira geralsa̱³la³ne³ki³su²
inhamekã̱u³lhxu²
insetotih³ha²ta³su²
insetoa³lxu³su²
jabutiha³ti³ka³yu³yah³wxat³su²comestível
tartaruga, jabuti do rioha³ti³ka³nũ³yait³su²ovos e carne comestível
tartaruga, jabuti do rioha³ti³ki³wa³lĩh³ki³su²pequeno
tartaruga, jabuti do rio (geral)ha³ti³ki³su²
jabuti-vermelhoha³ti³ka² yãi³ki³su²diameter 15 cm, não comestível
jabuti, cágadoyu³tã̱u³lhxu²
jaguatiricaya²na¹la²kãu²lhu²
lagartaẽ²ẽh¹nãu³su²
lagartaya³li³wxauh³nãu³su²causa dor agude no contato
lagartaka³ti³hu³ka³nãu³su²também ta³sa̱u³ka²tãu³su²
lagartahi³nãu³su²
lagarta de buritihe³nãu³su²
lagartixata³lãu³su²comestível
lagartixasĩ³xa²tai³su²perigosa
lagartixa, camaleãokat³jã̱un³su²
lagartolagartosĩ³sxu²nas árvores
lagartolagartoka³txi¹sxu²sobe árvore
lagartolagarto da beira do riotxã̱u³lhxu²comestível
lagartolagarto do camposin³txi³su²
lagartolagarto do campoka³lau¹lhu²
lagartolagarto do campoya³na̱³la³yai³nãu³su²
lagartolagarto do matowha³len²te²su²vem na época da seca
lagartolagarto do matokhu³sa³ti³su²
lagartolagarto teiúnũ³ta³su²grande, vermelho
lagartolagarto, grandenut³su²
lagartolagarto, pretoya³na̱³la² yxe²ta³kwẽ̱³ta³kwẽ̱³su²pequeno
lagartolagarto (geral)ya³na̱³lhu²
lobinhowai³a³lxa²ta³lã²tẽn³su²
lobohau³sxu²
lobo-do-mato, pretowai³a³lxa² ka̱¹kã̱x¹ta³lxi²su²
lobo-do-matona̱³pa̱u³ki³su²
macaco-de-pauhi³a²ta³su²
macacomacaco-da-noiteka³yi̱³ka³yi̱³su²
macacomacaco-barrigudoho³sxa²khin³ti³su²
macacobugiokhauh³la²txun³txi³su²também ka³lĩn³su², não cabeludo, preto
macacobugio-vermelhoi³la²nẽ³nẽ̱³sxu²
macacocachingangoka³lxĩn³ti³su²
macacoguaribai³lhu²
macacojapuçaho³sxa²si³ti³su²
macacoparaguaçukhauh³li³su²
macacomacaco-pregohot³su²
macacocoatáho³sxa²ta³su²
macacosagui-pirangata³ki²su²
macacozogue-zogueka³to¹su²
mandiocamandioca da águawa³li³ya²na¹lhu²para fazer massa
mandiocamandioca da água, doce, brabawa³li³nxã̱un³te²su²
mandiocamandioca da águawa³lin³ya³la³ha²ta³su²para fazer massa
mandiocamandioca da águawa³lin³taut²su²
mandiocamandioca da águawa³lin³kon³su²
mandiocamandioca, macaxeirawa̱³ya̱³ka̱³lhu²
mandiocamandioca, macaxeirawa³li³ya³ka̱³lhu²
mandiocamandioca, da águawa³li³wen²su²
mandiocamandioca, braba, azulwa³li³sa³wit³te²su²também wa³li³ta³la³lhu², para fazer massa
mandiocamandioca, brabawa³li³ni²te²su²também wa³li³nxa² ĩ²te²su², roxa
mandiocamandioca, macaxeirawa³li³ka̱³lhu²folhas compridas de sete partes
mandiocamandioca, brabawa³li³fa³lĩ²su²para fazer farinha
mandiocamandioca, docewa³lin³ta³lai²su²para fazer massa
mandiocamandioca, braba (geral)wa³lin³sxu²
mandiocamandioca, amarela, brabawa³lin³sa³te³te²su²folhas curtas de cinco partes, para fazer massa
mandiocamandioca, brabawa³lin³khai³sxu²branca, para fazer massa
marimbondomarimbondo-xireã³nxa̱i²su²casa grande de madeira mastigado
marimbondomarimbondo-brancoya̱³li̱³ki³ta²su²
marimbondomarimbondo-piacáyan³sxu²
marimbondomarimbondo-chapéuwẽ³wẽ³lhxu²
marimbondomarimbondotu¹ta²kwa³lxi²su²casa de papel em baixo duma folha
marimbondomarimbondokũ̱n³ti³su²
marimbondomarimbondo (geral)ha³lut²su²
marimbondomarimbondoha³la³sa³jãi³ti³su²casa de barro no parede
mariposa, traçawã³yã³kãu³kã³nãu³su²
mariposa, traçawã̱³sa³ti³su²
minhocayũ³yũ³ki³su²
morcegoka³lu³sa³ta²yot³su²mora na folha larga
morcegoka³lu³sa³ta²wã³la³la³lhu²vive num formigueiro desocupado
morcego (geral)ka³lu³sa³ti³su²
morcego, pequeninhoka³lu³sa³ta²lu³wẽ³ha³lxi³su²
morcego, pequeninhoka³lu³sa²ta²ka³li̱³sa³ki³su²
morcego, vampiroka³lu³sa²ta²ta³su²muitos juntos numa oca do pau grande
moscayxã̱²yxa¹kxi³su²gosta suor da gente
moscatẽ̱³lhxu²
moscaa³la̱³xa²ta³su²
mosca, carapanãha³lxo³lxa²ta³su²
mosquitonĩ³nĩ²su²
mutuca pretasũx³xa²ta³su²
mutuca (geral)ka̱³yã̱i³la³ki³su²
muçuma̱in³sa̱³lhu²comestível
muçumwat³ja³lu³su²
muçumwah³yau³su²
onçaonçaa̱³lxa²ya²na¹lhu²como quati
onçaonçaya²na¹la²it³ti³su²pequeninho
onçaonçaya²na¹la² wa³yau³a³li³su²vive no mato grosso
onçaonçawin³su²
onçaonçawai³a³lxa²ya²na¹lhu²
onçaonçatai³ka³lxi³su²
onçaonçaho³sxa²ya²na¹lhu²pequena
onçaonça, marromya²na¹la² khin³ki³te²su²
onçaonça-pardaya²na¹la²nẽ³nẽ̱³su²
onçaonça-pintadaya²na¹la²ta³su²
onçaonça-pretaya²na¹la²tun³te²su²
onçaonça (geral)ya³na¹lhu²
ouriçoyã³nũ̱³yã³nxũ̱³ka³lxi²su²ninho na oca do pau
ouriçoa³lo³xa²ta³su²
pacawa³lu³tã²nxa³ko³te²su²tipo de ariranha
pacawa³lut³su²
palmeirapalmeiraka³la̱n³ne³ki³su²
palmeiraaçaíwa³sa³ki̱¹ka³ne³ki³su²
palmeirapaxiúbaa̱i³na² ki³whxẽ³ta²ne³ki³su²
palmeirabacabawen²ne³ki³su²
palmeiraguarirobaku³la³ne³ki³su²
palmeiraguarirobakwã³lhĩ³sa³ne³ki³su²
palmeirapaxiúbaka³yxi³sa³ne³ki³su²
palmeiraburitihe³la³ne³ki³su²
palmeirabocaiúvaa³lũ³ka³ne³ki³su²
pássaropássaro (geral)a̱i³ki³su²
pássaroarapaçu-subideiraha³lu²su²
pássaroanu-brancoti²lhxau³su²
pássarobem-te-vita²yãix³yãi³lhu²marrom e amarelo
pássarourubuzinhokwa³lxi²hai²hai²ta³lxi²su²preto, peito branco, do mato
pássaroanu-corocasa³we̱³ka̱³lxi²su²
pássaroarara-canindéã³lã³su²
pássaroarara-pirangaã³lã³a² ht³su²
pássaroarara-vermelhaã³lã³a² ti³ki³su²
pássarobiguá-tingah³na² ka³yi̱³su²
pássaropapagaio (geral)ã̱u³lhxu²
pássarotaperá-de-colar-brancoe̱³su²
pássaropica-pau-de-fronte-amarelae̱³la³kẽ̱³kẽ̱³su²
pássarojacua̱³la̱³a²ta³su²
pássarojacupembaa̱³lxa²su²
pássarofrango-d'água-azulya̱³la̱³ya̱³la̱²ka³lxi³su²
pássarobacurau-oceladoya̱u³ka³tau²ah³lxi³su²
pássaroandorinha-cabeça-queimadaya³lẽ³ta³la²wa³lo³lon³txi³su²preto, peito branco
pássaroandorinha-azul-e-brancaya³lẽ³ta³lxi³su²
pássaroaraçariya³la³na² tũ³tũ¹ki³su²
pássaroaraçari-cintadoya³la³na² ã³wa³ta̱³su²
pássaroaraçari-de-bico-amareloya³la³na² ta³ka̱³lxu³lhu²
pássaroaraçari-de-nuca-castanhaya³la³na² kwa³yi³ti³su²pequeno, amarelo e preto
pássarorolinhawẽ³su²
pássarocambaxirrawẽ³sa² ya³lu¹ye²te²su²
pássarosebinho-de-cauda-curtawẽ³ha² ya²lu¹ta³lxi²su²
pássaropica-pauwã³ka²nut¹su²
pássaroinambu-galinhawã̱n³ti³su²nome genérico para jaó
pássarourubuzinhowa̱³la̱³ka̱³ta̱³su²branco, parece gralha
pássaroperiquito-de-asa-douradawa̱it³su²
pássarocanário-da-terrawxa²ha²lu¹ha²lu¹ta³lxi³su²
pássarobacurau-oceladowhãi²whãi²yau³su²
pássarocodornawa³yau³li³su²
pássarojaówa³ho²ta³su²
pássaromaitacawai³sa²ta³su²corpo verde, cabeça azul
pássarourutau, mãe-da-luaut²ti³su²
pássarojacamimtũ³tũ¹ti³su²
pássarojaótã³wai²ya²lu¹ki³su²rabo curto
pássaroperiquito-de-cabeça-pretata̱³li̱²su²
pássaroinambu-xororóta̱³lhxu²
pássaropedreirotu³ka³lxu³lhu²
pássarodançarino-de-cabeça-vermelhatu³ha²ne³yon³su²
pássarosurucuáto³to¹ki³su²
pássarosuiriri-de-garganta-brancatih²lxi³su²canta muito alto
pássarobem-te-vi-do-bico-chatota³yãi³yxãi³lhu²
pássarobatuíra grandeta³wxi²su³su²
pássarogralha-de-topeteta³nẽ³nẽt³su²
pássarogralha-de-crista-negrata³nãn³su²
pássarobeija-florta³nuh³nh¹lhxu²
pássarobeija-florta³nuh³ni̱¹lxa² wai³wai³lxa³ki³su²
pássarogralha do campota³ne³net³ta² tun³ti³su²
pássaropica-pau-brancota³lĩ¹su²
pássaromaitaca do campota³leh³su²cabeça amarela
pássaroarara-nanicasã³lhu²
pássarojoão-de-pausxĩ¹sxĩ¹ta³lxi²su²
pássaroarapaçu de superfício brancosu²lhu²
pássarotesourasi³ta³kai³kai³lhu²também sih³wxh¹sa²tũ³kxi³su²
pássarotirziusi³sa³ki³su²marrom
pássaroperiquito-de-asa-amarelasa³wi²lhu²azul
pássaroanambésa³te̱³ta³ki³su²
pássarosabiá-de-peito-pontilhadosa³na̱³ki³su²
pássarotico-tico-reisa³lxu¹ki³su²
pássaromartim-pescadorsa³la³lhu²
pássaropica-pau negrosa³la³kxẽ̱¹ka³li²su²parte branco no traseiro
pássaroalma-de-gatosa³kã̱¹lhxu²
pássarosanhaço-azulsa²te̱³kxa²ta³su²
pássarosabiá-laranjeirasau³ki³su²
pássarocurió-bico-de-pratopi̱³pi̱²ta³lxi²su²macho preto, fémea marrom
pássarocanário-da-terrakãu³la³ti³ki³su²marrom e branco
pássarochocão-barradokxãu³la³ki³su²
pássaromosquiteiro-castanhokwi¹nxa²ki³su²
pássaropomba (geral)kwa³sxa³sxu²
pássaropomba-pedrêskwa³sah³xa²ta³la¹lhu²
pássaropomba-pocaçukwa³sah³xa² sht³su²
pássarojandaia-estrelakwa³ne³ki³su²
pássarosabiá do campokwa³la³ta³lxi³su²
pássarobeija-florkwait¹su²grande, preto
pássaroperiquitoka³yxi̱³lhu²
pássaropicapauzinhoka³nah²ta³lhu²
pássaropica-pau-de-topete-vermelhoka³nah²su²
pássaropica-pau-de-peito-vermelhoka³nah²ne³sa³lãu³lhu²
pássarojapuka³lũ³sxu²marrom
pássarocoró-coróka³lo³ka³lxot³su²
pássarotiriba-pintadaka²li¹ka²li¹ka³ti³su²
pássaropica-pau do campoju³jut²su²
pássaroinambu-galinhahĩ³hĩ³lhu²
pássaroinambuhãix¹ta̱³lhu²peito marrom
pássarocorujaho³ho³ka³lxi³su²
pássaromacucohoh²su²
pássaropipira-de-papo-vermelhohe³lxa³yxo²kwa³lxi¹te²su²
pássaropica-pau-vermelhoha³lu²su²
pássaroperdizha³lu²jen¹ki³su²
pássaroanu-pretoa³tĩ²a²ta³su²
pássaroiraúna-de-bico-brancoa³lũ³ka²hu³lhxu²
pássarojoão-boboa³lu³kwhi̱³la³kxi³ta²su²
pássaromarrecaa³hũ³la² ka̱³yi̱³su²
pássaroencontroka³lũ³xa²ya³lau³lhxu²
pássarotorom-toromwha³lxi²wha³lxi²ta³lxi²su²cor marrom
peixepeixea³li³ta³kxah³lo²su²também ha³li³lhu², sempre com jacaré
peixebagrekwi¹lhu²
peixebagre grandekwi¹la²ta³su²
peixecabrinhata³lxi³ki³su²cor pintada
peixecaraha³lhu²
peixechãowa³ho³a²ta³su²
peixedouradowha³li̱³lhxu²
peixeenguiaa̱in³nũ̱³ka³lxi²su²
peixeenguiaa²hũ³la²it²su²na região Manairisu yau³yi²su²
peixejaukwi¹la²ta³su²
peixejaukwi¹lhu²
peixelambarizinhoyuh³sa²lxi³su²
peixelambariya³te³lhu²
peixelambariya³lũ²lhu²
peixelambariya³lũ²la²ta³su²
peixelambarikwa³lxĩx³sxu²
peixelambari da lagoahãu³su²come lodo
peixematrinchãwa³si³ki³su²
peixepacu-pevanxai³lhxu²
peixepacu-borrachakhãi³ha³lxi³su²preto, pega só com flecha
peixepacuka³lxa̱³su²amarelado
peixepiauzinho vermelhoũ̱³ka²li¹su²
peixepiavuçuwa³lau³kxi³su²também piava, grande
peixepiauzinhohã³nxãu³lhu²come lodo
peixepintadoa̱in³ka³ti̱³ki³su²
peixepiranhaa̱i³ni³la³ti³su²
peixerobafoa̱in³ta³su²família lambari
peixerobafoa̱in³na²ta³su²grande
peixetraíraha³yu³lhu²
peixetraíraa̱in³ta³su²família lambari
peixetrairãoa̱in³na²ta³su²grande
peixetucunaré pequenoya̱³lxo³su²
peixepeixe (geral)a̱in³su²
plantaaraçá-da-chuvaũh³yen¹ka³ne³ki³su²
plantaaraçáya³li³waun³ta³ne³ki³su²fruta com gosto de goiaba
plantacipó do campoyãu³ka³ti³su²tipo maconha
plantacipó de raposayax³wa³la³hi²tũ̱¹ka³ne³ki³su²flor cor de rosa em janeiro, da coceira se cair em cima de alguém
plantafruta do passarinhoka³ya³ka³ki³su²comestível
plantagenipapoyan³tsu²para fazer tinta azul
plantaimbira do jacuya³lu³ka³sa̱³lhu²também a³la̱³a² sa̱³lhu²
plantaimbira do campowã̱i³sa³sa̱³lhu²
plantaimbira do brejowa̱¹sa̱³lhu²cheiro mal, proteção contra picada de cobra
plantaimbirosulwxa³ko³ka³sa̱³lhu²
plantaimbira-do-tatu-bolasa³li̱n³ta³sa̱³lhu²
plantaimbira-da-antaa²lũ¹a² ha³lxo¹ta³sa̱³lhu²
plantaingá do campoka³tũ³ka³tũ³la³ne³ki³su²também wa³ne³hu³la³ne³ki³su², fruta parece cobra sega
plantaingá do matoya̱³la³la²ne³ki³su²tem fruta
plantaingá do matoya³lxu³la³wxãu¹wãun¹ti³tẽ³ki³su²tem fruta
plantaingá do matoya³lxu³la³kan²tẽ³ki³su²
plantaingá do brejoya³lxu³la²ka³lxu¹hxan¹tẽ³ki³su²tem fruta, bom para matar peixe
plantamandioca de curujayah³wxa³tẽ³ki³su²
plantapiteirakax³lũ³su²
plantasapopemakã̱i³ta³ne³ki³su²época da seca, flor branca, faz mel gostoso
quatikhai³sxu²
rato-cururuya̱³ki³su²do chão
rato da cabeceirayu³lhxu²grande
rato do camposi³lhu²comestível
rato do campoa³lu³a²ta³su²comestível
rato do matokã̱i³ti³su²
rato do riowa³lut³ta² su³kxi³su²grande
rato, camundongosxu³lhu²
sanguessugayai³nih³no²su²
sapinhowxh¹sxu²
saposapowxa̱³sxu²da lagoa, comestível
saposapophai²phai²lhu²
saposapoka³la̱³ka³la̱³su²
saposapoka³lxen³su²
saposapokax³le³na²ta³su²
saposapoja³lĩx¹ja³lĩ¹lhu²
saposapo da águatxa³na³txa³na³su²
saposapo da árvoretxãn³su²grande, verde
saposapo da árvorekãu³la³txãn³su²verde
saposapo da terraha³lau³lhxu²
saposapo da terraha³lau³la²ta³su²
saposapo do campoa³lxi̱³ta²ta³su²grande, no início das chuvas
saposapo do camposih³tuk³ki³su²
saposapo, leiteirowẽ³ha²ta³su²grande, vem na época da chuva
taiá, amarelotãn³ki³su²também ta³lo³ka³lu³sa³ki³su²
taiá, brancaya³pxãn¹su²
tamanduá-mirimwãi²su²
tamanduá-bandeirati̱³ka³lxi³su²
taquaratũ³tũ¹ta³taut³su²para ponto de flecha
taquara, juruparáa³lu³kwi̱³lhu²
tarântulanãt³su²
tatutatuwa̱³la³la²ta³su²
tatutatunũ̱³na²ta³su²do grupo quinze quilo, igualzinho do tatu liso
tatutatu-bola do campoa̱³lat³su²preto
tatutatu-bola do matotut²ta³li²su²
tatutatu-canastrawa̱³la³lhu²
tatutatu-cascudosa³nãi³su²talvez peba, yellow
tatutatu-galinha lisinhonũ̱n³su²
tatutatu-lisoa̱³lhu²
tatutatu-quinze-quilosa̱³la²ta³su²
tucanoya³la³na² kwa³yi³ti³su²pequeno, marronzinho, com peito vermelho
tucano-de-peito-brancoya³la³na² hain³te²su²bico amarelo e preto
tucano-de-peito-amareloya³la³na² ka³yax³jau³su²bico amarelo, cauda branca em cima vermelha embaixo
tucano (geral)ya³lan³su²
tucari (embira)wã̱i³sa³ne³ki³su²
tucura-d'águaa̱in³ta̱³ki³su²
urucutxu³sxu²flor de abril
vacawa²ki³su²
vagalumene³sa³ki³la³ki³su²
veado-campeirokwhit¹txi³su²com chifre
veado-do-campoya̱x³txhn³su²sem chifre
veado-do-cerradoya³ta̱³lhu²pequeno
veado-do-matokwa³ka³lxi³su²

Referências

Bibliografia

Ligações externas