Juan Raúl Echevarrieta

futebolista argentino

Juan Raúl Echevarrieta (Olavarría, 23 de julho de 1911 - Florianópolis, 27 de novembro de 1987), foi um futebolista argentino que atuava como atacante.[1]

Echevarrieta
Informações pessoais
Nome completoJuan Raúl Echevarrieta
Data de nascimento23 de julho de 1911
Local de nascimentoOlavarría, Argentina
Data da morte27 de novembro de 1987 (76 anos)
Local da morteFlorianópolis (SC), Brasil
ApelidoEl Terrible
O Homem dos Sete Instrumentos
Informações profissionais
PosiçãoAtacante
Clubes profissionais
AnosClubesJogos e gol(o)s
1932–1938
1938
1939–1942
1942–1943
1943–1945
Gimnasia y Esgrima La Plata
Vélez Sarsfield (emp.)
Palmeiras
Santos
Ypiranga-SP
São Bento de Marília
0095 000(45)
0002 0000(1)
0128 00(113)
0025 000(20)

Apelidado de El Terrible, Echevarrieta é o 12º maior artilheiro da história da Sociedade Esportiva Palmeiras, tendo marcado 113 gols em 128 atuações, sendo até os dias atuais, o estrangeiro com mais gols marcados pela equipe. Possui a 2ª melhor média de gols com a camisa alviverde: 0,88 por partida. Foi "homenageado" no filme O Casamento de Romeu e Julieta; a protagonista Julieta, torcedora do Palmeiras, foi batizada com a junção do nome de dois antigos ídolos alviverdes, ele e Julinho Botelho.

Até o dia 26 de julho de 2017, era o jogador estrangeiro que mais gols marcou com a camisa do Santos Futebol Clube, 20 gols em 25 jogos. Foi ultrapassado depois de 74 anos pelo colombiano Copete.[2][3]

Carreira

Deu os primeiros passos no futebol nos modestos San Martín de Sierras Bayas e Estudiantes de Olavarría.[4][3]

Iniciou a carreira jogando pelo Gimnasia y Esgrima La Plata, na qual integrou a melhor equipe do clube argentino de todos os tempos. Por causa do forte temperamento, pouco foi utilizado nas temporadas de 1936 e 1937.[4] Atuando de 1932 a 1938, Echevarrieta anotou 45 gols em 95 partidas.

Em seguida, em 1938 foi emprestado ao Vélez Sarsfield, onde fez 2 jogos e marcou 1 gol.

Juan Raúl Echevarrieta fez um teste no Bonsucesso do Rio de Janeiro mas o técnico do time, Gentil Cardoso, argumentou que o atleta estava fora de forma.[4]

Chegou ao Palestra Itália em 1939 e sua estreia foi diante do São Paulo, numa vitória por 2 a 1 pelo Campeonato Paulista daquele ano. Naquela partida não marcou nenhum dos gols, mas mostrou que estava vindo para incomodar as defesas adversárias. Foi ele quem anotou o primeiro gol palestrino na história do Pacaembu. Marcou 2 gols na goleada de 4 a 1 na conquista do título do Paulista de 1940 sobre o São Paulo. Ele comandou o ataque palmeirense no triunfo por 3 a 1, novamente diante do São Paulo na partida decisiva do Paulista de 1942, quando assinalou o terceiro gol que selou a vitória e a conquista do título; em episódio que ficou conhecido como Arrancada Heroica[4].

Sua vida conturbada e polêmica o fez ganhar a fama de boêmio e "malandro".[4] Pelo Palestra Itália / Palmeiras, O Homem dos Sete Instrumentos, apelidado por ser versátil em campo, totalizou 113 gols em 128 partidas, perfazendo média de 0,88 gols por jogo.[1][3][4]

Em novembro de 1942, se transferiu para o Santos, clube que defendeu até agosto do ano seguinte.[4] Pelo Santos, onde é o 3º estrangeiro que mais fez gols na história do clube, 20 gols em 25 jogos, teve uma curta passagem que também foi encerrada precocemente por indisciplina.[4]

Também jogou por Ypiranga-SP e São Bento de Marília.

Morreu em 27 de novembro de 1987, vitima de enfisema pulmonar.

Títulos

Palmeiras

Referências

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