Joana de Brabante

Joana de Brabante (em neerlandês: Johanna van Brabant; 24 de junho de 1322Bruxelas, 1 de novembro de 1406)[1] foi duquesa de Brabante, Lothier e de Limburgo de 1355 a 1406. Era filha de João III, duque de Brabante e de Limburgo, e de Maria de Évreux.

Joana
Joana de Brabante
Duquesa de Brabante, Lothier e Limburgo
Reinado13551406
Condessa de Luxemburgo
Reinado135313 de março de 1354
Duquesa de Luxemburgo
Reinado13 de março de 13547 de dezembro de 1383
Condessa da Holanda
Reinado7 de dezembro de 138328 de setembro de 1345
 
Nascimento24 de junho de 1322
Morte1 de novembro de 1406 (84 anos)
 Bruxelas, Bélgica
Sepultado emIgreja Carmelita de Bruxelas
CônjugeGuilherme II d'Avesnes
Venceslau I de Boémia
CasaReginar
PaiJoão III de Brabante
MãeMaria de Évreux

Biografia

Casou-se em primeiras núpcias, em 1334, com Guilherme II d'Avesnes (13071345), conde de Hainaut e de Holanda. Teve dele somente um filho, Guilherme, falecido na infância.

Viúva, casou-se novamente em março de 1352 com Venceslau I de Boémia (13371383), duque de Luxemburgo.

Seu pai faleceu em dezembro de 1355. Em janeiro de 1356, a Blijde Inkomst foi promulgada a fim de manter a união do Ducado de Brabante e evitar um racha entre as filhas de João III. Joana, por ser a mais velha, tornou-se duquesa de Brabante.

O famoso documento, que fundou a constituição de Brabante, foi, na realidade, um acordo com a função de permitir que Joana e seu consorte Venceslau I de Luxemburgo entrassem de maneira pacífica na capital do território para o governar. Outra parte do acordo dizia respeito ao fato de que o Ducado de Brabante passaria aos herdeiros naturais de Joana, suas irmãs, pois o governo delas seria mais palatável aos burgueses de Brabante que se o mesmo passasse às mãos da Casa de Luxemburgo.

Com o decorrer dos acontecimentos, ficou claro que o documento não valia de muito, com a incursão militar em Brabante do Conde Luís II de Flandres, casado com Margarida, a irmã mais nova de Joana, e que se considerava Duque de Brabante por direitos de sua esposa. Em agosto de 1356, Joana e Venceslau chamaram Carlos IV do Sacro Império Romano Germânico, para apoiá-los militarmente contra Luís II de Male. Carlos IV se encontrou em Maastricht com as partes envolvidas, incluindo os representantes das municipalidades, e foi acordada a anulação de alguns termos do Blijde Inkomst para satisfazer a dinastia de Luxemburgo. Com o apoio de Carlos IV (o irmão mais velho de Venceslau), eles conseguiram, por fim, fazer valer seus direitos e conservaram o ducado.

Sem filhos de seus dois casamentos, Joana de Brabante designa para sucedê-la seu sobrinho neto, Antônio de Borgonha.

Precedido por
João III
Duquesa de Brabante
e de Limburgo

com Venceslau I

Sucedido por
Antônio de Borgonha
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Joana de Brabante

Referências