Alcides Bezerra

advogado e historiador

João Alcides Bezerra Cavalcanti (João Pessoa, 24 de outubro de 1891 — Rio de Janeiro, 29 de maio de 1938) foi um advogado e historiador brasileiro.[1][2]

Alcides Bezerra
Nascimento24 de outubro de 1891
João Pessoa
Morte29 de maio de 1938 (46 anos)
Rio de Janeiro
CidadaniaBrasil
Alma mater
Ocupaçãoadvogado, historiador
Empregador(a)Arquivo Nacional

Biografia

Filho de João Perdigão Bezerra Cavalcanti e Phelonilla Clara Bezerra Cavalcanti, Alcides Cavalcanti bacharelou-se em ciências jurídicas da Faculdade de Direito do Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco em 1911, ao lado de Pontes de Miranda.[1] Exerceu diversos cargos públicos como o de procurador interino da República em 1913, procurador adjunto da capital em 1914, inspetor-geral do Ensino do Estado da Paraíba de 1915 a 1917, promotor público de 1917 a 1919 e secretário da Imprensa Oficial da Paraíba em 1919. Neste mesmo ano foi eleito deputado estadual para a nona legislatura (1920-1923), tendo se afastado do cargo para assumir o cargo de diretor geral da Instrução Pública do Estado da Paraíba, de 1920 a 1922, cargo equivalente atualmente ao secretário estadual de Educação.[2] Deixou tais funções a pedido do então presidente da República Epitácio Pessoa, para assumir o cargo de diretor do Arquivo Nacional em 1922, permanecendo na função até a sua morte em 1938.[3] Alcides Cavalcanti foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, em 1905, e ingressou na Academia Carioca de Letras, em 1932. Atuou ainda como professor de filosofia na Faculdade de Filosofia do Rio de Janeiro e de direito na Universidade do Rio de Janeiro, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.[1]

Obras

  • 1911 - Restos de antigos cultos na Paraíba
  • 1919 - Ensaios de crítica e filosofia
  • 1922 - Maria da Glória
  • 1925 - A Paraíba na Confederação do Equador
  • 1925 - Infância e adolescência de D. Pedro II
  • 1929 - Conferências
  • 1933 - A revelação científica do Direito
  • 1936 - Pandiá Calógeras: investigador honesto do passado colonial
  • 1936 - As secas na futura constituição

Referências

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