Janthina exigua

espécie de molusco

Janthina exigua (nomeada, em inglês, dwarf Janthina[2][3][4], little Janthina ou capreola purple snail)[2] é uma espécie de molusco gastrópode marinho da família Epitoniidae, na ordem Caenogastropoda[1] (no passado, na família Janthinidae), epipelágica e pleustônica em oceanos tropicais.[2][4][5][6] Foi classificada por Jean-Baptiste de Lamarck, em 1816, no texto "Liste des objets représentés dans les planches de cette livraison"; publicado em Tableau encyclopédique et méthodique des trois règnes de la Nature Mollusques et Polypes divers. Agasse, Paris. 16 pp.[1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaJanthina exigua
Uma concha de J. exigua, espécime proveniente da Nova Zelândia.
Uma concha de J. exigua, espécime proveniente da Nova Zelândia.
Cinco vistas da concha de J. exigua, uma espécie espalhada por todos os mares tropicais da Terra.
Cinco vistas da concha de J. exigua, uma espécie espalhada por todos os mares tropicais da Terra.
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Mollusca
Classe:Gastropoda
Subclasse:Caenogastropoda
Ordem:Caenogastropoda
Superfamília:Epitonioidea
Família:Epitoniidae[1]
Género:Janthina
Röding, 1798[1]
Espécie:J. exigua
Nome binomial
Janthina exigua
Lamarck, 1816[1]
Sinónimos
Janthina incisa Philippi, 1848
Janthina nana Gray, 1850
Ianthina bifida Reeve, 1858
Janthina capreolata Montrouzier, 1860
Ianthina vinsoni Deshayes, 1863
Janthina courcellei Mabille & Rochebrune, 1889
(WoRMS)[1]

Descrição da concha e hábitos

Janthina exigua possui concha globosa, com espiral destacada e geralmente com até 4 voltas angulares, de coloração púrpura a rosada, atingindo até os 3 centímetros de comprimento e sem canal sifonal em sua abertura, que é maior que a metade do comprimento da concha. A sua superfície possui sulcos profundos e regulares, o que facilita a separação desta espécie das demais do seu gênero. Os sulcos se inclinam da sutura (junção entre as voltas) para trás e para o meio, onde formam uma junção e onde continuam até uma incisão em forma de V no lábio externo, que é arredondado e fino, com sua columela reta, na parte anterior, e sem opérculo na abertura, quando adulta. Umbílico fechado ou parcialmente aberto.[2][7][8][9][10][11]

Os moluscos do gênero Janthina não possuem visão[4] e não podem viver desconectados de seus flutuadores; fixos por seus pés[12] e com a abertura da concha para cima, estando à mercê de ventos e correntes marinhas, na superfície das ondas, para o seu deslocamento, passando sua vida na zona epipelágica ou nêuston (superfície dos oceanos) de mares tropicais, se alimentando de cnidários dos gêneros Physalia, Porpita e Velella.[9][13][14] Tais flutuadores são constituídos por uma bolsa de bolhas de ar formadas por muco endurecido e secretado pelo animal. Tais bolsas também contém seus ovos, mantidos em cápsulas presas à parte inferior do flutuador das fêmeas e liberados como larvas que nadam livremente. Os indivíduos são protândricos; iniciam suas vidas como machos e posteriormente se tornam fêmeas.[6][13][15] Quando são alvo de predação eles podem soltar uma substância de coloração arroxeada para a sua defesa.[7][16] Podem ser depositadas em praias, ainda vivos.[3]

Distribuição geográfica

Esta espécie está distribuída geralmente nas áreas de clima tropical e temperado dos três oceanos[2][8], incluindoː

Referências

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