Isabel da Saxônia

Isabel da Saxônia (em alemão: Elisabeth; Wolkenstein, 18 de outubro de 1552Heidelberg, 2 de abril de 1590)[1][2] foi uma princesa da Saxônia por nascimento e condessa palatina de Simmern pelo seu casamento com João Casimiro, Conde do Palatinato-Simmern.

Isabel
Princesa da Saxônia
Condessa do Palatinado-Simmern
Isabel da Saxônia
Retrato inacabado por Lucas Cranach, o Jovem, de 1564, em Kupferstichkabinett Berlin.
Nascimento18 de outubro de 1552
 Castelo de Wolkenstein, Saxônia, Alemanha
Morte2 de abril de 1590 (37 anos)
 Heidelberg, Baden-Württemberg, Alemanha
CônjugeJoão Casimiro do Palatinado-Simmern
CasaWettin
Wittelsbach (por casamento)
PaiAugusto I, Eleitor da Saxónia
MãeAna da Dinamarca
ReligiãoCalvinismo
Luteranismo (anteriormente)

Família

Isabel foi a segunda filha e terceira criança nascida de Augusto I, Eleitor da Saxónia e de sua primeira esposa, a princesa Ana da Dinamarca. Os seus avós paternos eram Henrique IV, Duque da Saxônia e Catarina de Mecklemburgo, senhora de Freiberga. Os seus avós maternos eram o rei Cristiano III da Dinamarca e Doroteia de Saxe-Lauemburgo.

Biografia

Representação de Isabel e João Casimiro no Thesaurus picturarum.

Aos 17 anos, Isabel casou-se com o conde palatino João Casimiro,[3] no dia 4[2] ou 14[carece de fontes?] de junho de 1570, durante a Dieta de Speyer, na cidade de Heidelberga. Através da união entre sua filha e o filho de Frederico III, Eleitor Palatino e de Maria de Brandemburgo-Kulmbach, Augusto esperava converter o genro em um luterano. Contudo, isto não ocorreu.[4] Os católicos alemães consideravam o casamento uma provocação contra os Habsburgo e uma tentativa de formar uma fronte protestante.

Apesar de suas diferenças, o casal teve sete filhos.

O conde tentou convencer Isabel a seguir o calvinismo, mas não conseguiu. Em outubro de 1585, a condessa foi aprisionada sob acusações de adultério e de planejar assassinar o seu marido. Isabel escreveu ao irmão, Cristiano I, Eleitor da Saxônia, pedindo ajuda, mas ele nunca a respondeu.[4]

Antes de morrer, ela finalmente se converteu a religião calvinista.

Nos últimos cinco meses de sua vida, ela mal dormia e comia, além de se recusar a tomar remédios. Isabel faleceu no dia 2 de abril de 1290, em Heidelberg, aos 37 anos de idade. Foi enterrada no dia 15 de abril.[4]

Descendência

  • Filho (15 de setembro de 1573);
  • Maria do Palatinado-Simmern (26 de julho de 1576 – 22 de fevereiro de 1577);
  • Isabel do Palatinado-Simmern (5 de maio de 1578 – 27 de outubro 1580);
  • Doroteia do Palatinado-Simmern (6 de janeiro de 1581 – 18 de setembro de 1631), foi esposa de João Jorge I, Príncipe de Anhalt-Dessau, com quem teve onze filhos;
  • Filha (28 de fevereiro de 1584);
  • Filha (2 de fevereiro de 1585).

Ancestrais


Referências