Insurgência no Sinai

A insurgência no Sinai é um conflito inflamado por militantes islâmicos na península do Sinai, que começou no início da crise egípcia, que viu a derrubada do ditador egípcio de longa data Hosni Mubarak na Revolução Egípcia de 2011 e a resposta do governo interino egípcio posteriormente em meados de 2011, conhecida como Operação Águia e, em seguida, Operação Sinai. A insurgência no Sinai consiste de militantes, em grande parte constituídos por beduínos locais, que exploram a situação caótica no Egito e a enfraquecida autoridade central para lançar uma série de ataques contra forças do governo no Sinai.

Insurgência no Sinai
Crise Egípcia

Situação no Sinai em janeiro de 2016
  Controlado pelo governo egípcio
  Controlado pelo Estado Islâmico e outros grupos jihadistas
Data5 de fevereiro de 2011[1] – presente
LocalPenínsula do Sinai, Egito
SituaçãoEm andamento
Beligerantes
 Egito

Multinational Force and Observers[2]


Ataques fronteiriços:
 Israel[3]
Militantes islamitas:

Estado Islâmico do Iraque e do Levante Estado Islâmico[17]

Comandantes
Egito Sedki Sobhi

Estado Islâmico do Iraque e do Levante Abu Bakr al-Baghdadi
Forças
Forças Armadas do Egito~12 000 total militantes[21]
Baixas
208 soldados mortos1 435 mortos

Em maio de 2013, na sequência de um rapto de oficiais egípcios, a violência no Sinai aumentou mais uma vez. Logo após o golpe de Estado de 2013, que resultou na destituição do presidente islamita Mohamed Morsi, "confrontos sem precedentes" tem ocorrido. [22] Em 2014, membros do grupo Ansar Bait al-Maqdis reivindicaram lealdade ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante e se declararam como a "Província do Sinai". Ataques de militantes continuam em 2015. Os oficiais de segurança afirmam que militantes baseados na Líbia estabeleceram laços com a Província de Sinai. [23]

As consequências sofridas pela população local como resultado da insurgência no Sinai variam de operações de militantes e o estado de insegurança às operações militares extensas e a demolição de centenas de casas e a evacuação de milhares de residentes já que tropas egípcias pressionam para construção de uma zona tampão destinada a deter o contrabando de armas e militantes de e para a Faixa de Gaza. Um relatório, compilado por uma delegação financiada pelo Estado, o Conselho Nacional para os Direitos Humanos (CNDH), afirmou que a maioria das famílias deslocadas compartilham as mesmas queixas de evidente negligência do governo, indisponibilidade de escolas próximas para seus filhos e falta de serviços de saúde. [24]

Administrativamente, a Península do Sinai é dividida em duas províncias: o Sinai do Sul e o Sinai do Norte. Três outras regiões abrangem o Canal de Suez, cruzando o Egito africano: a Província de Suez no extremo sul do Canal de Suez, a Província de Ismaília no centro, e Port Said no norte.


Referências