Hiroko Oyamada

escritora japonesa

Hiroko Oyamada (小山田 浩子 Oyamada Hiroko?, Hiroshima, 2 de novembro de 1983) é uma escritora japonesa. Ela ganhou o Prêmio Shincho para Novos Escritores, o Prêmio Oda Sakunosuke e o Prêmio Akutagawa.

Hiroko Oyamada
小山田 浩子
Hiroko Oyamada
Nascimento2 de novembro de 1983 (40 anos)
Hiroshima, Japão
Nacionalidadejaponesa
Alma materUniversidade de Hiroshima
Ocupaçãoescritora
Principais trabalhos
  • Kōjō
  • Ana
Prêmios
Gênero literárioficção

Biografia

Hiroko Oyamada nasceu em Hiroshima. Em 2006, graduou-se em Literatura Japonesa pela Universidade de Hiroshima.[1][2] Após a formatura, Oyamada mudou de emprego três vezes em cinco anos, uma experiência que inspirou sua história de estréia Kōjō (工場?). Em 2010, esta obra ganhou o 42º Prêmio Shincho, na categoria Novos Escritores.[3] Após sua estréia, Oyamada trabalhou como editora de meio período em uma revista local, mas desistiu depois de se casar.[4]

Em 2013, Oyamada ganhou o 30º Prêmio Oda Sakunosuke por uma coleção de contos, tendo Kōjō (工場?) como título do livro.[5][6] Neste mesmo ano, Oyamada publicou a história Ana (?) na revista literária Shinchō, sobre uma mulher que caiu em um buraco,[7] sendo premiada com o 150º Prêmio Akutagawa.[8] Um dos membros do comitê de seleção do Prêmio Akutagawa, a escritora Hiromi Kawakami elogiou a capacidade de Oyamada de escrever sobre "fantasia em um cenário de realidade".[9] Em 2014, Oyamada recebeu o 5º Prêmio Hiroshima de Cultura por suas contribuições culturais[10] e o 4º Prêmio Literário de Hiroshima.[11][12] Em 2018, o terceiro livro de Oyamada, uma pequena coleção história chamada Niwa (?), foi publicado pela Shinchosha.[13][14]

A edição em inglês de Kōjō, traduzida por David Boyd, foi publicada pela New Directions Publishing sob o título The Factory, em 2019. Ao escrever para o Wall Street Journal, Sam Sacks observou que a "suavidade tonal" do estilo de escrita correspondia ao sentimento de um trabalho de escritório repetitivo e sem sentido.[15] Em sua resenha sobre o livro The Factory para o Publishers Weekly, Gabe Habash elogiou a capacidade de Oyamada de fazer com que o leitor experimentasse a mesma desorientação do personagem principal do livro, concluindo que o livro deixaria os leitores "cambaleantes e seduzidos".[16]

Oyamada citou Franz Kafka e Mario Vargas Llosa como suas influências literárias.[4][17] Em sua resenha sobre a edição especial da revista Granta sobre literatura japonesa, James Hadfield, do The Japan Times, comparou a escrita de Oyamada com a de Yōko Ogawa e disse que seu trabalho "sugere coisas boas vindouras desta jovem e promissora escritora".[18]

Prêmios

  • 2010 - 42º Prêmio Shincho: Novos Escritores - Kōjō (工場?)[3]
  • 2013 - 30º Prêmio Oda Sakunosuke - Kōjō (工場?)[6][19]
  • 2013 - 150º Prêmio Akutagawa - Ana (?)[2][20]
  • 2014 - 5º Prêmio Hiroshima de Cultura[10]
  • 2014 - 4º Prêmio Literário de Hiroshima[11]

Bibliografia

Referências