Hans Küng

Hans Küng (Sursee, 19 de março de 1928Tubinga, 6 de abril de 2021) foi um teólogo suíço, filósofo, professor de teologia.

Hans Küng
Hans Küng
Nascimento19 de março de 1928
Sursee
Morte6 de abril de 2021 (93 anos)
Tubinga, Alemanha
Nacionalidadesuíço
Ocupaçãoteólogo

Biografia

Entre 1935 e 1948, frequentou escolas em Sursee e Lucerna, onde concluiu o ensino médio.

Entre 1948 e 1955 estudou filosofia e teologia 1951-1955 na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. Durante esse período, participou com grande interesse de um seminário sobre a salvação dos não-cristãos.[1]

Em 1954, foi ordenado sacerdote.

Entre 1955 e 1957, estudou em Sorbonne e no Instituto Católico de Paris, onde foi premiado por sua tese doutoral sobre "Justificação: A doutrina de Karl Barth e uma reflexão católica".[2]

Em 1960, Küng foi nomeado professor de teologia na Universidade Eberhard Karls em Tübingen, Alemanha, onde trabalharia até 1996.

Entre 1962 e 1965, trabalhou como perito para o Concílio Vaticano II.

Além de suas atividades de ensino em Tubinga, foi professor visitante:

No final da década de 1960, Küng iniciou uma reflexão rejeitando o dogma da Infalibilidade Papal, publicada no livro Infallible? An Inquiry ("Infalibilidade? Um inquérito") em 18 de janeiro de 1970.

Em consequência disso, em 18 de dezembro de 1979 foi revogada a sua licença pela Igreja Católica Apostólica Romana de oficialmente ensinar teologia em nome dela,[3] mas permaneceu como sacerdote e professor, a partir de 1979, de teologia ecumênica, em Tubinga até a sua aposentadoria em 1996.

Entre 1982 e 1983, foi presidente da Sociedade Teológica da Universidade de Edimburgo.

Em 26 de setembro de 2005 encontrou-se com o Papa Bento XVI, surpreendendo ao encontrarem-se para jantar e discutir teologia.

Küng defendeu o fim da obrigatoriedade do celibato clerical, maior participação laica e feminina na Igreja Católica, que, segundo sua interpretação, seria um retorno da teologia baseada na mensagem da Bíblia.

Em 2015, sofrendo do Mal de Parkinson, passou a considerar a hipótese de ser submetido a um suicídio assistido.[4]

Küng morreu em 6 de abril de 2021, aos 93 anos de idade, em Tubinga.[5]

Obras publicadas

Em português

  • A Igreja tem Salvação??? Paulus, 2012 ISBN 9788534933926;
  • Islão: Passado, Presente e Futuro;[6]
  • Freud e a questão da religião;[7]
  • O Princípio de Todas as Coisas: Ciência e Religião;[8]
  • Religiões Do Mundo;[9]
  • A igreja católica;[10]
  • Uma Boa Morte.[11]

Referências

Ligações externas

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