Gurgenes da Ibéria (526)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Disambig_grey.svg/20px-Disambig_grey.svg.png)
Gurgenes I (em grego: Γουργένης; romaniz.: Gourgénes) foi, segundo Procópio de Cesareia, o último rei da Ibéria, tendo governado na década de 520.
Gurgenes I | |
---|---|
Mepe do Reino da Ibéria | |
Reinado | 528-? |
Antecessor(a) | Vactangue I |
Sucessor(a) | Vice-realeza sassânida |
Morte | Após 626 |
Dinastia | cosroida |
Religião | Cristianismo |
Vida
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/98/Kavad_I_coin.jpg/230px-Kavad_I_coin.jpg)
Por vezes é associado ao rei Vactangue I, enquanto Marie-Félicité Brosset sugeriu que poderia ser um simples governador ou eristavi da Ibéria. Geoffrey Greatrex propôs conexão entre Gurgenes e Mitrídates, filho de Vactangue.[1] Donald Rayfield sugeriu que fosse um governante despossuído, talvez um títere bizantino.[2] Segundo Procópio, era cristão, rebela-se contra o Império Sassânida e procura refúgio no Império Bizantino quando o xá Cavades I tentou impor o zoroastrismo na Ibéria.[3]
Esta rebelião, presumivelmente ocorrida ca. 526, foi auxiliada pelo imperador Justino I (r. 518–527), que enviou o general Pedro para Lázica com reforços. A ajuda, contudo, foi insuficiente e a revolta foi suprimida. Gurgenes precisou fugir para Lázica com sua família, inclusive seu filho mais velho Perânio, e certamente dirigiu-se para Constantinopla.[3]