Guerra dos Suabos

A Guerra dos Suabos ou Guerra da Suábia de 1494 (Schwabenkrieg, também chamada de Schweizerkrieg (''Guerra Suíça'') na Alemanha e 'Engadiner Krieg' (Guerra de Engadina) na Áustria foi o último grande conflito armado entre a Antiga Confederação Helvética e a Casa de Habsburgo.[1]

Teatro da Guerra da Suábia durante 1499

História

O que havia começado como um conflito local pelo controle do Val Müstair e da Passagem Umbrail nos Grisões logo ficou fora de controle quando ambas as partes pediram ajuda a seus aliados; os Habsburgos exigiam o apoio da Liga da Suábia e da Federação das Três Ligas dos Grisões voltando-se para a Eidgenossenschaft suíça. As hostilidades rapidamente se espalharam dos Grisões, através do vale do Reno, ao Lago Constança e até mesmo ao Sundgau, no sul da Alsácia, a parte mais a oeste dos Habsburgos na Áustria.[1][2][3][4]

Muitas batalhas foram travadas de janeiro a julho de 1499 e, exceto em algumas escaramuças menores, os experientes soldados suíços derrotaram os exércitos da Suábia e dos Habsburgos. Após suas vitórias nas Guerras da Borgonha, os suíços colocaram tropas e comandantes preparados para combate. Do lado da Suábia, desconfiança entre os cavaleiros e seus soldados rasos, divergências entre a liderança militar e uma relutância geral em lutar uma guerra que até mesmo os condes da Suábia consideravam mais do interesse dos poderosos Habsburgos do que dos Sacro Império Romano[1] provou ser uma desvantagem fatal. Quando seu alto comandante militar caiu na batalha de Dornach, onde os suíços obtiveram uma vitória final decisiva, o imperador Maximiliano I não teve escolha a não ser concordar com um tratado de paz assinado em 22 de setembro de 1499, na Basileia. O tratado concedeu à Confederação uma independência de longa abrangência do império. Embora a Eidgenossenschaft permanecesse oficialmente como parte do império até o Tratado de Westfália em 1648, a paz de Basileia a isentou da jurisdição imperial e dos impostos imperiais e, portanto, a reconheceu de fato como uma entidade política separada.[2][3][4]

Referências

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