Guerra de túnel
A guerra de túnel ou guerra subterrânea é um nome geral para a guerra em túneis e outras cavidades subterrâneas. Muitas vezes, inclui a construção de instalações subterrâneas para atacar ou para a defesa e o uso de cavernas naturais existentes e instalações subterrâneas artificiais (catacumbas, esgoto da cidade, etc.) para fins militares. Os túneis podem ser usados para minar fortificações e infiltrar-se em território, enquanto pode fortalecer uma defesa, criando a possibilidade de emboscada, contra-ataque e a capacidade de transferir tropas de uma parte do campo de batalha para outra invisível e protegida. Além disso, os túneis podem servir de abrigo para não combatentes contra ataques inimigos.[1][2][3]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/41/Anti-Japanese_War_Tunnel_Warfare_Diorama_%289885480805%29.jpg/220px-Anti-Japanese_War_Tunnel_Warfare_Diorama_%289885480805%29.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/59/AWG_Subterranean_Risk_Reduction_Exercise_prepares_soldiers_for_NIE_14.1_120909-A-XG691-009.jpg/220px-AWG_Subterranean_Risk_Reduction_Exercise_prepares_soldiers_for_NIE_14.1_120909-A-XG691-009.jpg)
Na era moderna, o uso de extensas e sofisticadas redes de túneis por parte de países como a Coreia do Norte e grupos como o Hamas na faixa de Gaza gerou um interesse renovado na guerra subterrânea em países da OTAN.[4] Em 2017, o potencial apresentado por túneis em contextos de guerra assimétrica levou o Exército dos Estados Unidos a gastar US$572 milhões visando adestrar suas unidades convencionais em assaltos subterrâneos.[5] Outros exemplos recentes envolvendo guerra de túnel e combates em áreas subterrâneas incluem o uso de túneis por parte de guerrilhas curdas no Conflito no Curdistão sírio[6] e os combates nas minas de sal de Soledar na Guerra Russo-Ucraniana.[7]