Green New Deal

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O Green New Deal (em português, novo acordo verde ou novo trato verde) é uma série de propostas económicas para ajudar a combater as alterações climáticas e a desigualdade económica.[1][2][3][4] O seu nome refere-se ao New Deal, conjunto de programas económicos aplicados pelo Presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt para combater a Grande Depressão.[5] O Green New Deal combina a abordagem económica de Roosevelt com ideias modernas, como a energia renovável e eficiência de recursos.[6][7]

Alexandria Ocasio-Cortez e Ed Markey, redatores da resolução para o Green New Deal.

No 116º Congresso dos Estados Unidos, o conjunto de propostas foi transposto para a Resolução 109 da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos[8] e a Resolução 59 do Senado, patrocinado pela Representante Alexandria Ocasio-Cortez (D-NY) e pelo Senador Ed Markey (D-MA). A 25 de março de 2019, a resolução de Markey não avançou no Senado dos Estados Unidos por uma margem de 0-57, com a maioria dos democratas do Senado votando "presentes" em protesto à votação, devido ao facto dos republicanos terem pedido uma votação antecipada da resolução sem permitir a discussão ou o testemunho de especialistas.[9]

Resolução 109 da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos

Primeira página da Resolução 109 da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
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A Resolução 109 da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos começa por se basear no relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas publicado em 2018 para estudar os impactos de um aquecimento global de 1,5 °C, o Aquecimento global de 1,5 ºC e no Quarto Relatório de Avaliação, para reconhecer a ação do Homem sobre as alterações climáticas, fazendo uma série de referências às consequências das mesmas nos próximos anos, como o declínio contemporâneo da biodiversidade mundial, a elevação do nível dos mares, o estresse ambiental e as migrações em massa, como também referir algumas das soluções preconizadas nesses relatórios, como a redução de emissões de gases com efeito de estufa provenientes de fontes humanas de 40 a 60%, a partir dos níveis de 2010, até 2030, reconhecendo também a contribuição dos Estados Unidos para a emissão de gases de efeito estufa. A Resolução também refere as consequências da Crise económica de 2007–2008.

Propostas

Algumas das propostas preconizadas incluem:

Ver também

Referências