Grande Prêmio da Bélgica de 1988

Resultados do Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1 realizado em Spa-Francorchamps em 28 de agosto de 1988. Décima primeira etapa do campeonato, foi vencido pelo brasileiro Ayrton Senna, que subiu ao pódio junto a Alain Prost numa dobradinha da McLaren-Honda, com Ivan Capelli em terceiro pela March-Judd.[2][3][4]

Grande Prêmio da Bélgica
de Fórmula 1 de 1988

33º GP da Bélgica em Spa-Francorchamps
Detalhes da corrida
CategoriaFórmula 1
Data28 de agosto de 1988
Nome oficialXLVI Grand Prix de Belgique[1]
LocalCircuito de Spa-Francorchamps, Stavelot, Liège, Valônia, Bélgica
Percurso6.940 km
Total43 voltas / 298.420 km
Condições do tempoAmeno, seco e nublado
Pole
Piloto
Brasil Ayrton SennaMcLaren-Honda
Tempo1ː53.718
Volta mais rápida
Piloto
Áustria Gerhard BergerFerrari
Tempo2ː00.772 (na volta 10)
Pódio
Primeiro
Brasil Ayrton SennaMcLaren-Honda
Segundo
França Alain ProstMcLaren-Honda
Terceiro
Itália Ivan CapelliMarch-Judd

Resumo

Enzo Ferrari (1898-1988)

Vítima de insuficiência renal, o comendador Enzo Ferrari faleceu dia 14 de agosto em Maranello. Presente nas competições esportivas desde 1919 quando correu numa prova de subida de montanha em Parma,[5] foi piloto da Alfa Romeo antes de criar a Scuderia Ferrari em 1929, presente na Fórmula 1 desde o Grande Prêmio de Mônaco de 1950.[6] Desde então, a tradicional equipe vermelha somou nove títulos mundiais de pilotos e oito de construtores, além de 107 pole positions, 93 vitórias, 318 pódios e 105 voltas mais rápidas em 435 Grandes Prêmios disputados.[7] Ao longo dos anos, Enzo Ferrari cunhou frases de efeito como "A Ferrari é como uma mulher: não se compra, se deseja".[8] Foi ao volante de uma Ferrari que Chico Landi venceu o Grande Prêmio de Bari de 1948, primeira conquista brasileira no automobilismo internacional.[9] Ora amável, ora irascível com seu pilotos, foi amigo de Alberto Ascari e não hesitou em espicaçar Niki Lauda, mas para il vecchio signore nenuma perda foi maior que a morte de seu filho, Dino Ferrari, em 1956.

Habituado a conduzir os negócios ao seu modo, Enzo Ferrari viu-se obrigado a vender 50% da sua equipe para o Grupo Fiat em 1969 de modo a garantir que a escuderia atravessasse uma crise financeira e nesta transação 40% das ações caberiam ao comendador e 10% ao seu outro filho, Piero Ferrari. O acordo reza que a Fiat tem preferência na compra das ações de Enzo Ferrari por ocasião da morte deste e para evitar um vácuo de poder, há dois meses o patriarca da Ferrari indicou o filho para uma das vice-presidências da Fiat e delegou a John Barnard a responsabilidade sobre o carro a ser utilizado em 1989.[10] Atendendo a um desejo do falecido, sua morte foi divulgada somente após o enterro no jazigo da família no cemitério de San Cataldo de Modena[11] diante da esposa, filho e nora do "velho dragão", cuja última aparição pública fora no dia 18 de fevereiro de 1988, quando completou 90 anos.[12]

Alain Prost sob pressão

Ao comentar sua situação no campeonato mundial, Alain Prost foi cirúrgicoː "Esta corrida é vital para mim. Se o Ayrton abrir vantagem de três vitórias, será muito difícil descontar isso nas cinco provas restantes".[13] Agora vice-líder do certame, ele citou suas vitórias no Grande Prêmio da Bélgica (1983 e 1987) como indicativo de êxito garantido contra seu companheiro na McLaren (desde que não chova). "Gosto muito desta pista. Além de duas vitórias, tenho aqui três poles, um terceiro e um sexto lugares".[13] Quando as máquinas e pilotos foram à pista na sexta-feira, o francês foi quatro décimos de segundo mais lento em relação ao tempo de Ayrton Senna, até então na pole provisória, com Gerhard Berger e Michele Alboreto colocando a Ferrari na segunda fila.[14] Vencedor da corrida belga em 1986, o britânico Nigel Mansell não compareceu a Spa-Francorchamps devido a uma catapora contraída após o Grande Prêmio da Hungria, razão pela qual a Williams convocou Martin Brundle (campeão das 24 Horas de Daytona pela Jaguar em 1988), para substituí-lo. Concluído o treino, Brundle foi o décimo segundo no grid.[15]

Participante habitual do Grande Prêmio da Bélgica, afinal o circuito de Spa-Francorchamps fica na região das Ardenas,[16] a chuva que caiu no sábado impediu a melhora dos tempos marcados na véspera fossem melhorados, mas a imagem do dia foi outra, pois Alain Prost não saiu dos boxes, limitando-se a observar o tempo e o público ao seu redor. "É realmente engraçado, a Fórmula 1 transformou-se, agora, em uma grande campanha psicológica, uma guerra de nervos. Pude perceber as pessoas à minha frente, pensandoː está chovendo e Alain nem sairá dos boxes".[17] Impávido, o rival de Senna escolheu até mesmo o local da ultrapassagem sobre o brasileiro antes de partir para a vitóriaː será no fim da reta após a curva Raidillon.[17] Mesmo favorecido pela chuva, Ayrton Senna mostrou-se indiferente quanto a correr ou não em piso molhado, enquanto seu "vizinho de box" preferia o tempo seco.[18] Com a manutenção dos tempos de sexta-feira, Ayrton Senna dividiria a primeira fila com Alain Prost, corroborando o aprumo da McLaren, enquanto as vagas seguintes couberam a Gerhard Berger e Michele Alboreto.[19] Foi a nona pole position de Senna em 1988, igualando o recorde de poles num mesmo ano instituído por Ronnie Peterson quando estava na Lotus em 1973 e igualado por Niki Lauda na Ferrari em 1974 e 1975 e também por Nelson Piquet na Brabham em 1984.[18][17]

Senna vence, McLaren campeã

Numa corrida sem chuva, os primeiros metros foram os mais emocionantes, conforme as palavras de Ayrton Sennaː "Larguei mal, patinando, por causa de um problema de aderência dos pneus. Como já havíamos combinado não correr riscos na primeira curva, Alain não teve dificuldades em entrar na minha frente. Procurei ficar no vácuo dele e conseguiː tive até que tirar o pé, na reta, senão entraria em sua traseira",[20] disse ele descrevendo o ocorrido antes de reassumir a liderança na Les Combes. Até a décima volta, a diferença entre os carros da McLaren era de quatro segundos, elevando-se para sete segundos na volta vinte.[20] Nesse momento, Prost reduziu o ritmo a fim de poupar seu equipamento restando-lhe torcer por alguma avaria no carro de Senna ou por um erro que fizesse o rival perder a liderança ou, quem sabe, abandonar a disputa, tal como em Mônaco, há três meses.[21] "Na vigésima volta eu me convenci de que não teria condições de ultrapassar o Ayrton e tratei de assegurar o melhor resultado possível para a equipe, enquanto ficava na expectativa de que ele tivesse algum problema".[22]

Quanto aos demais competidores, houve uma certa variaçãoː a Ferrari manteve-se em terceiro lugar durante duas voltas com Gerhard Berger e trinta e três com Michele Alboreto. O austríaco ficou fora de combate por falhas na injeção de combustível enquanto o motor de seu companheiro de equipe estourou.[23] Nesse ínterim, a Benetton de Thierry Boutsen duelou contra as Lotus amarelas de Satoru Nakajima, cujo motor quebrou na vigésima primeira volta, e Nelson Piquet.[24] Com a dupla da McLaren isolada à fente e Boutsen em terceiro, Piquet ocupou o quarto lugar até seu carro perder rendimento devido ao desgaste dos freios e pneus, razão pela qual Alessandro Nanini o ultrapassou no grampo da La Source na volta trinta e oito e Ivan Capelli deixou o tricampeão para trás na volta quarenta e um, sendo que antes o piloto da March emparelhou e quase tocou rodas com o bólido de Riccardo Patrese antes de ultrapassar a Williams na volta vinte e sete.[25]

A essa altura a condução de Ayrton Senna permitiu-lhe impor mais de um segundo de diferença por volta sobre Alain Prost e de fato o brasileiro venceu a corrida enquanto seu companheiro de equipe terminou em segundo lugar a mais de meio minuto de distância.[3] Ao sacramentar sua oitava dobradinha no ano, a McLaren estabeleceu o recorde de 147 pontos (superando os 143,5 pontos que a equipe marcou em 1984) garantindo assim o quarto mundial de construtores em sua história e o terceiro consecutivo dos motores Honda.[26] Comemorando seu centésimo grande prêmio, a Benetton chegou em terceiro com Thierry Boutsen e em quarto com Alessandro Nanini, enquanto a March de Ivan Capelli e a Lotus de Nelson Piquet completaram a zona de pontuação.[19] Ao cruzar a linha de chegada, Ayrton Senna igualou o recorde de vitórias num mesmo ano, pois com sete triunfos em 1988, ele repetiu a façanha de Jim Clark na Lotus em 1963 e de Alain Prost em seu regresso à McLaren em 1984,[27] além disso tornou-se o primeiro piloto a vencer quatro corridas consecutivas na Fórmula 1 desde Jochen Rindt quando este defendia a Lotus em 1970 e ganhou nos Países Baixos, França, Grã-Bretanha e Alemanha.[28]

Definido o mundial de construtores, sabe-se que apenas Ayrton Senna e Alain Prost continuam na disputa pelo mundial de pilotos e nesse momento a pontuação é de 75 a 72 a favor do brasileiro, cujas chances matemáticas de título são de 81%, ou, em termos práticos, bastam duas vitórias nas cinco etapas restantes para Senna vencer o campeonato.[29] Ciente de sua desvantagem, Prost declarou publicamente que Ayrton Senna já é o campeão mundial de Fórmula 1 de 1988, glória conquistada "com muito merecimento",[30] a ponto de o francês cumprimentar Senna com um "Parabéns, campeão"[30] durante a cerimônia do pódio. Elogios à parte, o francês sabe que suas chances de chegar ao tricampeonato, mesmo diminutas, existem, e elogiar o adversário é a melhor maneira de fazê-lo baixar a guarda. "Quando se tem um adversário cono o Alain, ninguém pode se considerar vitorioso antes do tempo",[4] declarou Senna.

Benetton desclassificada

Em 9 de dezembro de 1988, a Federação Internacional de Automobilismo Esportivo (FISA) puniu a Benetton. Conforme a entidade, uma amostra de combustível retirada do carro de Thierry Boutsen após o Grande Prêmio da Bélgica, revelou uma octanagem acima do índice especificado no regulamento (102, conforme o método RON). Thierry Boutsen e Alessandro Nanini foram desclassificados e sua equipe multada em US$ 250 mil.[31][32] Com o veredicto, o terceiro lugar na prova belga foi atribuído a Ivan Capelli, agraciado com o primeiro pódio de sua carreira, assim como foi o primeiro pódio da March desde a vitória de Ronnie Peterson no Grande Prêmio da Itália de 1976.[33][34] Em quarto lugar ficou Nelson Piquet com a Lotus enquanto a Arrows viu Derek Warwick e Eddie Cheever em quinto e sexto lugar, respectivamente.[19]

Classificação

Pré-classificação

Pré-classificação
Pos.N.ºPilotoChassi/MotorTempo
136 Alex CaffiDallara-Ford2:01.068
231 Gabriele TarquiniColoni-Ford2:02.101
321 Nicola LariniOsella2:02.347
433 Stefano ModenaEuroBrun-Ford2:02.933
532 Oscar LarrauriEuroBrun-Ford2:04.208

Treinos classificatórios

1º treino classificatório
Pos.N.ºPilotoChassi/MotorTempo
112 Ayrton SennaMcLaren-Honda1:53.718
211 Alain ProstMcLaren-Honda1:54.128
328 Gerhard BergerFerrari1:54.581
427 Michele AlboretoFerrari1:55.665
56 Riccardo PatreseWilliams-Judd1:57.138
620 Thierry BoutsenBenetton-Ford1:57.455
719 Alessandro NanniniBenetton-Ford1:57.535
82 Satoru NakajimaLotus-Honda1:57.616
91 Nelson PiquetLotus-Honda1:57.821
1017 Derek WarwickArrows-Megatron1:57.925
1118 Eddie CheeverArrows-Megatron1:57.980
125 Martin BrundleWilliams-Judd1:58.206
1315 Maurício GugelminMarch-Judd1:58.361
1416 Ivan CapelliMarch-Judd1:58.439
1536 Alex CaffiDallara-Ford1:59.736
1630 Philippe AlliotLola-Ford1:59.906
1725 René ArnouxLigier-Judd2:00.037
1814 Philippe StreiffAGS-Ford2:00.410
1922 Andrea de CesarisRial-Ford2:00.521
2026 Stefan JohanssonLigier-Judd2:00.857
213 Jonathan PalmerTyrrell-Ford2:01.078
2231 Gabriele TarquiniColoni-Ford2:01.359
2329 Yannick DalmasLola-Ford2:01.467
249 Piercarlo GhinzaniZakspeed2:01.899
2510 Bernd SchneiderZakspeed2:01.938
2621 Nicola LariniOsella2:02.029
2724 Luis Pérez-SalaMinardi-Ford2:02.129
2823 Pierluigi MartiniMinardi-Ford2:02.314
2933 Stefano ModenaEuroBrun-Ford2:02.322
304 Julian BaileyTyrrell-Ford2:02.519
Fonte:[2]
2º treino classificatório
Pos.N.ºPilotoChassi/MotorTempo
15 Martin BrundleWilliams-Judd2:14.517
22 Satoru NakajimaLotus-Honda2:14.739
31 Nelson PiquetLotus-Honda2:15.027
412 Ayrton SennaMcLaren-Honda2:15.196
520 Thierry BoutsenBenetton-Ford2:15.236
66 Riccardo PatreseWilliams-Judd2:15.358
727 Michele AlboretoFerrari2:15.677
817 Derek WarwickArrows-Megatron2:16.770
922 Andrea de CesarisRial-Ford2:17.028
1019 Alessandro NanniniBenetton-Ford2:17.077
1128 Gerhard BergerFerrari2:17.115
1221 Nicola LariniOsella2:17.127
1336 Alex CaffiDallara-Ford2:18.052
1425 René ArnouxLigier-Judd2:19.260
1510 Bernd SchneiderZakspeed2:19.825
1633 Stefano ModenaEuroBrun-Ford2:19.880
1718 Eddie CheeverArrows-Megatron2:19.908
1829 Yannick DalmasLola-Ford2:19.909
1931 Gabriele TarquiniColoni-Ford2:19.939
203 Jonathan PalmerTyrrell-Ford2:20.594
2130 Philippe AlliotLola-Ford2:21.219
229 Piercarlo GhinzaniZakspeed2:22.064
2316 Ivan CapelliMarch-Judd2:22.821
2414 Philippe StreiffAGS-Ford2:23.593
2511 Alain ProstMcLaren-Hondasem tempo
2615 Maurício GugelminMarch-Juddsem tempo
2726 Stefan JohanssonLigier-Juddsem tempo
2824 Luis Pérez-SalaMinardi-Fordsem tempo
2923 Pierluigi MartiniMinardi-Fordsem tempo
304 Julian BaileyTyrrell-Fordsem tempo
Fonte:[2]

Grid de largada e classificação da prova

Grid de largada
Pos.N.ºPilotoChassi/MotorTempo
112 Ayrton SennaMcLaren-Honda1:53.718
211 Alain ProstMcLaren-Honda1:54.128
328 Gerhard BergerFerrari1:54.581
427 Michele AlboretoFerrari1:55.665
56 Riccardo PatreseWilliams-Judd1:57.138
620 Thierry BoutsenBenetton-Ford1:57.455
719 Alessandro NanniniBenetton-Ford1:57.535
82 Satoru NakajimaLotus-Honda1:57.616
91 Nelson PiquetLotus-Honda1:57.821
1017 Derek WarwickArrows-Megatron1:57.925
1118 Eddie CheeverArrows-Megatron1:57.980
125 Martin BrundleWilliams-Judd1:58.206
1315 Maurício GugelminMarch-Judd1:58.361
1416 Ivan CapelliMarch-Judd1:58.439
1536 Alex CaffiDallara-Ford1:59.736
1630 Philippe AlliotLola-Ford1:59.906
1725 René ArnouxLigier-Judd2:00.037
1814 Philippe StreiffAGS-Ford2:00.410
1922 Andrea de CesarisRial-Ford2:00.521
2026 Stefan JohanssonLigier-Judd2:00.857
213 Jonathan PalmerTyrrell-Ford2:01.078
2231 Gabriele TarquiniColoni-Ford2:01.359
2329 Yannick DalmasLola-Ford2:01.467
249 Piercarlo GhinzaniZakspeed2:01.899
2510 Bernd SchneiderZakspeed2:01.938
2621 Nicola LariniOsella2:02.029
Fonte:[2]
Classificação da prova
Pos.N.ºPilotoChassi/MotorVoltasTempo/DiferençaGridPontos
112 Ayrton SennaMcLaren-Honda431:28:00.54919
211 Alain ProstMcLaren-Honda43+ 30.47026
DSQ20 Thierry BoutsenBenetton-Ford43+ 59.8616[31]
DSQ19 Alessandro NanniniBenetton-Ford43+ 1:08.5947[31]
316 Ivan CapelliMarch-Judd43+ 1:15.768144
41 Nelson PiquetLotus-Honda43+ 1:23.62893
517 Derek WarwickArrows-Megatron 43+ 1:25.355102
618 Eddie CheeverArrows-Megatron 42+ 1 volta111
75 Martin BrundleWilliams-Judd42+ 1 volta12
836 Alex CaffiDallara-Ford42+ 1 volta15
930 Philippe AlliotLola-Ford42+ 1 volta16
1014 Philippe StreiffAGS-Ford42+ 1 volta18
1126 Stefan JohanssonLigier-Judd39Rolamento20
123 Jonathan PalmerTyrrell-Ford38Câmbio21
1310 Bernd SchneiderZakspeed38Câmbio25
Ret31 Gabriele TarquiniColoni-Ford36Direção22
Ret27 Michele AlboretoFerrari35Motor4
Ret6 Riccardo PatreseWilliams-Judd30Motor5
Ret15 Maurício GugelminMarch-Judd29Rodada13
Ret9 Piercarlo GhinzaniZakspeed25Vazamento de óleo24
Ret2 Satoru NakajimaLotus-Honda22Motor8
Ret21 Nicola LariniOsella14Bomba de combustível26
Ret28 Gerhard BergerFerrari11Injeção3
Ret29 Yannick DalmasLola-Ford9Motor23
Ret22 Andrea de CesarisRial-Ford2Colisão19
Ret25 René ArnouxLigier-Judd2Colisão17
DNQ24 Luis Pérez-SalaMinardi-FordNão qualificado
DNQ23 Pierluigi MartiniMinardi-FordNão qualificado
DNQ33 Stefano ModenaEuroBrun-FordNão qualificado
DNQ4 Julian BaileyTyrrell-FordNão qualificado
DNPQ32 Oscar LarrauriEuroBrun-FordNão pré-qualificado
Fonte:[2][nota 1]

Tabela do campeonato após a corrida

Classificação do mundial de construtores
Pos.ConstrutorPontos
1 McLaren-Honda147
2 Ferrari44
3 Benetton-Ford22
4 Lotus-Honda19
5 March-Judd13
Fonte:[1][nota 2]

  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas e a campeã mundial de construtores surge grafada em negrito. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por ano, não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

Referências

Precedido por
Grande Prêmio da Hungria de 1988
Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA
Ano de 1988
Sucedido por
Grande Prêmio da Itália de 1988
Precedido por
Grande Prêmio da Bélgica de 1987
Grande Prêmio da Bélgica
46ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio da Bélgica de 1989