Gilson Gênio

futebolista brasileiro

Gilson Wilson Francisco,[4][5] mais conhecido como Gilson Gênio (Itaguaí, 20 de junho de 1957Rio de Janeiro, 28 de maio de 2017[6]), foi um treinador e futebolista brasileiro, que atuava como ponta-esquerda.

Gilson Gênio
Gilson Gênio
Gilson Gênio no comando do America, em 2011
Informações pessoais
Nome completoGilson Wilson Francisco
Data de nasc.20 de junho de 1957
Local de nasc.Itaguaí, Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidadebrasileiro
Morto em28 de maio de 2017 (59 anos)
Local da morteRio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Altura1,62m
canhoto
ApelidoGênio das Laranjeiras
Informações profissionais
PosiçãoTreinador
ponta-esquerda
Clubes de juventude
1970–1974Fluminense
Clubes profissionais
AnosClubesJogos (golos)
1975–1979
1979–1981
1981–1982
1983–1985
1985
1986
1987
1988

1993
Fluminense
Bahia
America
Grêmio
Bangu
Inter de Limeira
Santa Cruz
Cerro Porteño
Gil Vicente
Entrerriense
75 (6)[1]



23 (5)[2]




Times/clubes que treinou





0000–2003
2003
2003–2009
2009
2010–2011
2012
2012
2013
Entrerriense
Barra-RJ
Campo Grande
Botafogo (categorias de base)
Duque de Caxias (categorias de base)
Fluminense (categorias de base)
Fluminense (interino)
Fluminense (categorias de base)
Fluminense (interino)
America
São Cristóvão
Itaúna-MG Sub-20
São Pedro






2[3]

1[3]



Gilson era irmão de Gilcimar, que também atuou como ponta[7], só que no lado direito de ataque. Gilcimar jogou em equipes como Fluminense, America, Inter de Limeira, Bahia — curiosamente, todas equipes em que seu irmão também atuaria —, Palmeiras, Cruzeiro, Itaperuna, Rio Claro e Jataí-GO.[8]

Carreira

Como jogador

Revelado nas divisões de base do Fluminense, Gilson recebeu o apelido de "Gênio" em 1976, quando a torcida Ilha Flu resolveu colocar uma faixa nas arquibancadas das Laranjeiras para homenageá-lo.[9] O apelido agradou Gilson, que desde então passou a usá-lo.

Ainda no Fluminense, já no elenco profissional, Gilson Gênio fez parte da Máquina Tricolor, na qual participou do bicampeonato carioca conquistado nos anos de 1975[7] e 1976[10][11]. Deixou o Fluminense em 1979.[10]

Pelo Bahia, em 1981, foi o autor do gol do título estadual, além de ser o terceiro artilheiro do Campeonato, com dezessete gols.[7]

Pelo Grêmio, foi campeão da Libertadores e vice-campeão estadual em 1983.[7]

Em 1985, foi vice-campeão brasileiro com o Bangu[2].[7]

Em 1985, foi campeão paulista com a Inter de Limeira.[7][12]

Em 1987, foi contratado pelo Santa Cruz[7][13][14], onde foi Campeão Pernambucano naquele ano[15].

Como treinador

Após encerrar a carreira como jogador, Gilson Gênio decidiu iniciar as atividades de treinador no clube que o revelou. Trabalhou por diversas oportunidades nas categorias de base do Tricolor Carioca, tendo, inclusive, duas oportunidades de mostrar seu trabalho também na equipe profissional.

Gilson foi solicitado em 2003 e também em 2009, quando, durante a disputa do Campeonato Carioca, René Simões foi demitido do cargo e a diretoria solicitou, às pressas, que Gilson comandasse o elenco profissional nos treinos que antecederiam às próximas partidas.[16][17]

Ainda pelas divisões de base do Fluminense, ajudou a revelar alguns jogadores, como é o caso de Carlos Alberto, que surgiu como uma grande revelação no Tricolor, e que passou quatro anos sobre os cuidados de Gilson. Na equipe profissional, porém, não conseguiu mostrar o seu melhor futebol e, logo após passar a temporada 2002–03 no Flu, foi negociado junto ao Porto de Portugal.[18]

Outro jogador revelado no Fluminense e que passou pelas mãos de Gilson Gênio foi Rodrigo Tiuí, que teve como primeiro treinador o próprio Gilson Gênio. Quando surgiu em Xerém e subiu para o plantel principal, Tiuí era considerado uma "joia" das categorias de base do Tricolor.[19] Assim como Carlos Alberto, porém, acabou não sendo bem sucedido no time profissional e logo foi emprestado ao Noroeste e Santos para adquirir experiência. Quando retornou às Laranjeiras, logo foi negociado em definitivo junto ao também português Sporting.

Entre o fim de 2010 e o início de 2011, esteve à frente do comando do America-RJ.[20][21]

Também treinou a equipe do São Cristóvão, em 2012.

Em 2012, trabalhou no elenco sub-20 do mineiro Itaúna, em 2012.[22]

Entre abril e outubro de 2013, comandou a equipe do São Pedro,[23] na Série C do Campeonato Carioca, que quase conquistou o acesso à Série B de 2014. Em 23 partidas disputadas na terceira divisão sob o comando de Gilson, o clube aldeense obteve um aproveitamento de 68,1% na competição: 15 vitórias, 2 empates e 6 derrotas. Entretanto, apesar do bom aproveitamento e da quase classificação, Gilson Gênio foi demitido do cargo, em outubro de 2013, por não obter o acesso.[24]

Morte

Morreu em 28 de maio de 2017 vítima de câncer colorretal do qual lutava conta a doença desde 2014.[25]

Títulos

Como jogador

Fluminense
Bahia
America
Grêmio
Inter de Limeira

Santa Cruz

Como treinador[29]

Entrerriense
Fluminense

Campanhas de destaque

Como jogador

Bangu

Referências

Ligações externas

Precedido por
Renato Gaúcho
René Simões
Técnico do Fluminense (interino)
2003
2009
Sucedido por
Joel Santana
Carlos Alberto Parreira
Precedido por
Arthur Bernardes
Técnico do America
2010–2011
Sucedido por
Lulinha