Genoma do Neandertal

O Projecto do Genoma do Neandertal[1] consistiu numa colaboração entre o Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, de Leipzig e a 454 Life Sciences para a sequenciação do genoma do Neandertal (Homo neanderthalensis). O projecto foi anunciado em 2006 e o genoma completo foi publicado a 7 de Maio de 2010 na revista Science.[2]

Os autores do estudo afirmam que o genoma comprova a existência de cruzamentos entre Neandertais e Homo sapiens sapiens modernos logo após a saída dos seres humanos de África entre 50 e 60 mil anos atrás.[3] Um estudo, em 2016, utilizando os registros médicos eletrônicos e dados de ADN associados de mais de 28 000 indivíduos, mostra que o DNA Neanderthal produziu efeitos pequenos, mas significativos, sobre os riscos de desenvolvimento de depressão, lesões de pele, e coagulação sanguínea excessiva.[4]

Outro estudo genético, em 2017, identificaram que certos traços que algumas pessoas têm hoje, tais como dificuldade em se bronzear, ser muito nocturna ou ter artrite, se deve a estes seus ancestrais antepassados.[5]

Referências

Ligações externas

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