Genocídio na Bósnia
O termo genocídio na Bósnia ou genocídio bósnio é usado para se referir tanto ao genocídio cometido pelas forças sérvias da Bósnia e Herzegovina em Srebrenica em 1995 (Massacre de Srebrenica),[5] quanto, mais genericamente, à "limpeza étnica" que ocorreu durante a chamada Guerra da Bósnia entre 1992-1995.[6][7]
Genocídio na Bósnia | |
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Lápide com a seguinte descrição: Número total de vítimas não definitivas — denotado pelas reticências | |
Local | República da Bósnia e Herzegovina |
Data | 11 de julho de 1995–13 de julho de 1995 |
Tipo de ataque | |
Alvo(s) | Bósnios e prisioneiros de guerra |
Mortes | Genocídio:[nota 1] 8 372 mortos (em Srebrenica)[1] |
Responsável(is) | Exército da República Sérvia[1] Scorpions[nota 2] |
Motivo |
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Na década de 1990 várias autoridades, em linha com um grupo de juristas, declarou que a limpeza étnica, que foi conduzida por elementos do exército sérvio-bósnio, constituiu um genocídio. Tal declaração ocasionou uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas e três condenações por genocídio em tribunais alemães, com base em uma interpretação mais ampla do termo genocídio que o utilizado pelos tribunais internacionais.[8]
Em 2005 o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma resolução declarando que "as políticas sérvias de agressão e limpeza étnica enquadram com os termos que definem genocídio".[9] O Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (TPII) e o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) determinaram que, para que as ações fossem julgadas como genocídio, deveriam ser reconhecidas a destruição física ou biológica de um grupo protegido e uma intenção específica de cometer tal destruição. Inserido nesse conceito, o massacre de Srebrenica foi declarado como um ato de genocídio pelo Tribunal Penal Internacional, cuja conclusão apoiada pelo Tribunal Internacional de Justiça.[10]
Estima-se que pelo menos 8 500 pessoas foram mortas no genocídio bósnio.[1]