Gandi Jamil
Gandi Jamil Georges (Ponta Porã, 3 de março de 1956) é um empresário e político brasileiro. Atualmente filiado ao MDB, foi Deputado Estadual de Mato Grosso do Sul, bem como Deputado Federal pelo referido estado.[1]
Gandi Jamil | |
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Jamil em imagem oficial como deputado federal. Data indeterminada. | |
Deputado federal pelo Mato Grosso do Sul | |
Período | 1 de fevereiro de 1983 até 1 de fevereiro de 1991 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Gandi Jamil Georges |
Nascimento | 3 de março de 1956 (68 anos) Ponta Porã, MS |
Progenitores | Mãe: Zine Georges Pai: Jamil Georges |
Partido | MDB |
Profissão | Empresário |
Carreira política
Gandi Jamil faz parte de tradicionais famílias sírias e turcas, emigradas no Mato Grosso do Sul desde a década de 1930.[2] É filho de Jamil Jacobe Georges e Zine Georges. Possui sete irmãos: Fahd Jamil Georges (Fuad), Nazly Jamil Georges Tobji, Camil Jamil Georges, Abdo. Jamil Georges,Ivone Jamil Georges Issa , Soad Jamil Georges e Nasser Jamil Georges[3][2].
É casado com Ana Karla Peluffo Zahran Georges, com quem teve dois filhos, Camilo e Gabriel[4]. Era, portanto, genro de Ueze Zahran, fundador de um dos maiores conglomerados econômicos do interior do país, por vezes referido como "Rei do Centro Oeste"[5].
Foi eleito Deputado Estadual do Mato Grosso do Sul para legislatura de 1983-87, pelo PDS[6], tendo exercido a Presidência da Casa Legislativa no biênio 1985-86.
Ingressou no PFL em 1985[7]. Por essa agremiação política, foi eleito Deputado Federal para a legislatura 1987-90, tendo sido o candidato mais bem votado do pleito, com 86.705 votos.
Nas Eleições Estaduais de 1990, candidatou-se a Governador pelo PDT, tendo Celina Jallad como Vice. Contou com apoio do então governador Marcelo Miranda (PMDB) e deste recebeu o suporte. Apurado os votos válidos no primeiro turno, o petebista Pedro Pedrossian foi eleito governador de Mato Grosso do Sul já no primeiro turno, derrotando o então pedetista Gandi Jamil. Após a derrota, não disputou mais nenhum pleito.
Em 2007, teve sua prisão provisória determinada, por envolvimento com a Máfia dos Caça-Níqueis do Mato Grosso do Sul[8]. Não apresentou-se à Polícia Federal e foi considerado foragido por algumas semanas[9]. Contudo, a decisão foi posteriormente revogada[10].
Afirmou a pré-candidatura à Prefeitura de Ponta Porã, nas Eleições Municipais de 2012, mas não lançou-se oficialmente como candidato[11].