Francisco Xavier Cândido Guerreiro

poeta português (1871-1953)

Francisco Xavier Cândido Guerreiro (Alte, 3 de Dezembro de 1871Lisboa, 11 de Abril de 1953), foi um advogado, dramaturgo e poeta pós-simbolista português.[1][2][3]

Francisco Xavier Cândido Guerreiro
Nascimento3 de dezembro de 1871
Alte
Morte11 de abril de 1953 (81 anos)
Lisboa
Nacionalidadeportuguesa
Ocupaçãopoeta

Biografia

Cândido Guerreiro, como era mais conhecido, formou-se em direito na Universidade de Coimbra em 1907.[3] Foi notário em Loulé e em Faro.[1][2][3]

Este poeta, que fez parte do grupo da "Renascença Portuguesa" foi também, presidente das Câmaras Municipais de Loulé e de Faro no período compreendido entre 1923 a 1941.[1][2][3]

Tem colaboração em diversas revistas, entre elas na revista Arte & vida (1904-1906), na II série da revista Alma nova (1915-1918), que começou a publicar-se em Faro em 1914, Atlântida (1915-1920), Contemporânea (1915-1926) e ainda na Revista de turismo [4] iniciada em 1916.[5][6][7]

O "Auto das Rosas de Santa Maria", obra de Cândido Guerreiro, foi pela primeira vez representado em 1940 com música de Francisco Fernando Lopes.[1][2]

Em Alte, terra natal do poeta, existe uma escola designada "Escola Profissional Cândido Guerreiro" em homenagem ao poeta. A casa de Cândido Guerreiro em Faro, está em Vias de Classificação pelo IGESPAR.

A sua escrita destacou-se [1][2]

Obras

Entre as suas obras encontram-se:[8]

  • Rosas Desfolhadas (1895)
  • Pétalas (1897)
  • Avé Maria (1900)
  • Sonetos (1904)
  • Balada (1907)
  • Eros (1907)
  • Glicínias (1925)
  • Promontório Sacro (1929)
  • Em Forli (1931)
  • Rainha Santa (1934)
  • Auto das Rosas de Santa Maria (1940)
  • Às Tuas Mãos Misericordiosas (1943)
  • Sulamitis (1945)
  • Avante e Santiago (1949)
  • Uma Promessa (1950)
  • Sonetos e Outros Poemas (1972) (publicado postumamente)

Ver também

  • Lista de poetas

Referências

Ligações externas