Francis Rous

Francis Peyton Rous (Baltimore, 5 de outubro de 1879Nova Iorque, 16 de fevereiro de 1970) foi um patologista estadunidense.

Francis Rous Medalha Nobel
Nascimento5 de outubro de 1879
Baltimore
Morte16 de fevereiro de 1970 (90 anos)
Nova Iorque
Nacionalidadeestadunidense
CidadaniaEstados Unidos
Progenitores
  • Charles Rous
  • Frances Anderson Wood
CônjugeMarion Eckford deKay
Filho(a)(s)Marni Hodgkin
Alma mater
Ocupaçãovirólogo, químico, professor universitário, médico, patologista
PrêmiosPrêmio Albert Lasker de Pesquisa Médica Básica (1958), Medalha Nacional de Ciências (1965), Nobel de Fisiologia ou Medicina (1966), Prêmio Paul Ehrlich e Ludwig Darmstaedter (1966)
Empregador(a)Universidade Rockefeller
Campo(s)patologia

Foi agraciado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1966, por estudos sobre o câncer animal.

Biografia

Órfão de pai foi educado no Texas, obteve o B. A. (1900) na Johns Hopkins Medical School, onde pegou tuberculose e teve que parar os estudos por um ano, enquanto se curava da doença. Voltou à Medical School e graduou-se em medicina (1905) e tornou-se interno no Hospital e instrutor em patologia na University of Michigan (1906-1908). Indicado pelo chefe do seu departamento, Professor Alfred Warthin, fez um curso de verão em Dresden, Alemanha (1907). Na volta o Prof. Warthin indicou-o para se juntar ao staff da Rockefeller Institute for Medical Research, hoje Rockefeller University, em New York City, onde iniciou (1909) suas pesquisas que lhe deram fama. No ano seguinte isolou um vírus cancerígeno no tecido em uma galinha e foi capaz de produzir tumores por infecção em outra galinha, tornando-se pioneiro em mostrar que tumores poderiam ser causados por viroses. Antes da Primeira Guerra Mundial desenvolveu um método de preservação de sangue, o que permitiu a criação dos bancos de sangue. [1]

Tornou-se membro do Rockefeller Institute (1920) e membro emérito (1945). Suas investigações e conclusões permitiram-lhe receber muitas honrarias e prêmios além de vários diplomas honorários, por todo o mundo. Foi casado com Marion Eckford deKay e tiveram três filhas: Marion, Ellen e Phoebe e morreu em Nova Iorque.[1]

Referências

Ligações externas


Precedido por
François Jacob, André Lwoff e Jacques Monod
Nobel de Fisiologia ou Medicina
1966
com Charles Huggins
Sucedido por
Ragnar Granit, Haldan Hartline e George Wald
Precedido por
Otto Lüderitz, Léon Le Minor, Ida Ørskov, Frits Ørskov e Bruce Stocker
Prêmio Paul Ehrlich e Ludwig Darmstaedter
1966
Sucedido por
Wilhelm Bernhard e Renato Dulbecco


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