Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas

órgão do Ministério da Defesa do Brasil, centraliza a coordenação dos comandos das Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica.

Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) é um órgão do Ministério da Defesa do Brasil, que centraliza a coordenação dos comandos das Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica.[2]

Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas

Brasão.
País Brasil
CorporaçãoForças Armadas do Brasil
SubordinaçãoMinistério da Defesa
SiglaEMCFA
Criação25 de agosto de 2010 (13 anos)
Insígnias
Estandarte do EMCFA
Bandeira-insígnia do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil (CEMCFA).[1]
Comando
ChefeRenato de Aguiar Freire (almirante de esquadra)
Ministro da DefesaJosé Múcio
Sede
Página oficialwww.gov.br/defesa

História

Bandeira do antigo cargo de Ministro chefe do EMFA.

O Estado Maior das Forças Armadas no Brasil vem desde a época imperial com leis o alterando no tempo e em 1º de abril de 1946 o decreto nº 9107 redenomina para EMFA - Estado Maior das Forças Armadas[3] que vigorou, com alterações legislativas, [4] até a feitura atual do EMCFA criado através da lei complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010, e tem na portaria nº 1429 as suas diretrizes de funcionamento.[2]

Chefe

O chefe do EMCFA é indicado pelo ministro da Defesa e nomeado pelo Presidente da República, tal como os comandantes das forças e terá o mesmo nível hierárquico destes e ascendência sobre todos os demais militares de qualquer uma das Força, exceto sobre os próprios comandantes. O cargo será ocupado por um oficial-general do último posto (quatro estrelas) tanto da ativa, como da reserva e, se for da ativa, irá automaticamente para a reserva após a nomeação, como também acontece com os comandantes de cada uma das Forças.[2]

Em 6 de setembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nomeou o general de exército José Carlos de Nardi — à época comandante Militar do Sul — como chefe do EMCFA.[6] Foi reconduzido ao cargo em ambos os mandatos da ex-presidente Dilma Rousseff, com os ministros Nelson Jobim, Celso Amorim, Jaques Wagner e Aldo Rebelo e, em 7 de dezembro de 2015, foi exonerado do cargo pela ex-presidente Dilma Rousseff, ao seu próprio pedido, antecipando sua aposentadoria e sendo substituído pelo Almirante de esquadra Ademir Sobrinho.[7][8]

Em 15 de janeiro de 2019, o almirante Ademir Sobrinho passou o cargo para o brigadeiro Raul Botelho.[9]

NomeInícioFimMinistro da DefesaPresidente
1José Carlos de Nardi
(general de exército)
6 de setembro de 201031 de dezembro de 2010Nelson JobimLuiz Inácio Lula da Silva
1 de janeiro de 20114 de agosto de 2011Dilma Rousseff
4 de agosto de 201131 de dezembro de 2014Celso Amorim
1 de janeiro de 20152 de outubro de 2015Jaques Wagner
2 de outubro de 20157 de dezembro de 2015Aldo Rebelo
2Ademir Sobrinho
(almirante de esquadra)
7 de dezembro de 201512 de maio de 2016
12 de maio de 201627 de fevereiro de 2018Raul JungmannMichel Temer
27 de fevereiro de 201815 de janeiro de 2019Joaquim Silva e Luna
3Raul Botelho
(tenente-brigadeiro)
15 de janeiro de 201931 de maio de 2021Fernando Azevedo e SilvaJair Bolsonaro
4Laerte de Souza Santos
(general de exército)
31 de maio de 20211 de abril de 2022Walter Braga Netto
1 de abril de 202231 de dezembro de 2022Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
1 de janeiro de 20235 de janeiro de 2023José MúcioLuiz Inácio Lula da Silva
5Renato Rodrigues de Aguiar Freire
(almirante de esquadra)
9 de janeiro de 2023

Estrutura

O EMCFA compreende três chefias:[10]

  • Chefia de Operações Conjuntas (CHOC) - Compete a CHOC assessorar o Chefe do EMCFA no emprego operacional conjunto das Forças Armadas nas diversas situações que demandarem o emprego das forças (combate, operações de paz, ajuda humanitária, defesa civil, entre outras). A CHOC compreende:
    • Vice Chefia de Operações Conjuntas (VCHOC);
    • Subchefia de Comando e Controle (SC1);
    • Subchefia de Inteligência Operacional (SC2);
    • Subchefia de Operações (SC3) e
    • Subchefia de Logística Operacional (SC4).
  • Chefia de Assuntos Estratégicos (CAE) - Tem por finalidade o assessoramento ao chefe do EMCFA no que tange a política de defesa, estratégias, assuntos internacionais, inteligência e contrainteligência entre outros. Tem em sua estrutura as seguintes subchefias:
    • Vice Chefia de Assuntos Estratégicos (VCAE);
    • Subchefia de Política e Estratégia (SCPE);
    • Subchefia de Inteligência Estratégica (SCIE) e
    • Subchefia de Assuntos Internacionais (SCAI)
  • Chefia de Logística (CHELOG) - Compete a CHELOG assessorar o EMCFA nos assuntos relativos a logística, mobilização, cartografia e serviço militar, entre outros. Possui em sua estrutura os seguintes órgãos:
    • Vice Chefia de Logística (VCHELOG);
    • Subchefia de Integração Logística (SUBILOG);
    • Subchefia de Mobilização (SUBMOB);
    • Subchefia de Apoio a Sistemas de Cartografia de Logística e de Mobilização (SUBAPS)

Referências

Ligações externas