Estação Ferroviária de São João do Estoril

estação ferroviária em Portugal

A estação ferroviária de São João do Estoril, igualmente denominada apenas de São João, é uma estação da Linha de Cascais da rede de comboios suburbanos de Lisboa, situada em São João do Estoril, no município de Cascais, em Portugal.

São João do Estoril
Estação Ferroviária de São João do Estoril
a estação de São João do Estoril, em 2018
Identificação:69237 SJE (S. João Est)[1]
Denominação:Apeadeiro de São João do Estoril
Administração:Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro;[2] após 2020: sul)[3]
Classificação:A (apeadeiro)[1]
Tipologia:B [2]
Linha(s):Linha de Cascais (PK 22+517)
Altitude:10 m (a.n.m)
Coordenadas:38°42′4.93″N × 9°23′9.99″W

(=+38.70137;−9.38611)

Mapa

(mais mapas: 38° 42′ 04,93″ N, 9° 23′ 09,99″ O; IGeoE)
Município:border link=CascaisCascais
Serviços:
Estação anteriorComboios de Portugal Comboios de PortugalEstação seguinte
Estoril
Cascais
 C S. Pedro Est
Cais Sodré

1980s:
Cascais todas Cascais semi-rápido Cascais rápido
Coroa: Coroa 3 Navegante
Conexões:
Ligação a autocarros
Ligação a autocarros
M13 M19 M23 M29
Serviço de táxis
Serviço de táxis
CSC
Equipamentos:Bilheteiras e/ou máquinas de venda de bilhetes Acesso para pessoas de mobilidade reduzida Sala de espera
Inauguração:30 de setembro de 1889 (há 134 anos)
Website:
 Nota: Este artigo é sobre a estação da Linha de Cascais, em Portugal. Se procura a estação da SuperVia do Rio de Janeiro, no Brasil, veja Estação Pavuna/São João de Meriti. Se procura a estação do Metrô de Fortaleza, no Brasil, veja Estação São João do Tauape.
 Nota: Para as interfaces do Linha do Vouga, em Portugal, com nomes semelhantes, ver Estação Ferroviária de São João da Madeira, Apeadeiro de São João de Ver, e Apeadeiro de São João de Loure.
 Nota: Para outras estações da Linha de Cascais, em Portugal, com nomes semelhantes, ver Estação Ferroviária de São Pedro do Estoril, Estação Ferroviária de Monte Estoril, e Estação Ferroviária do Estoril.
Edifício e plataforma.
Passagem de nível.

Descrição

Localização e acessos

Esta interface situa-se na localidade de São João do Estoril, com acesso pela Rua Nova da Estação.[4]

Arruamento e logradouro envolvente.

Infraestrutura

Como apeadeiro numa linha de via dupla, esta interface apresenta-se nas duas vias de circulação[5] (I e II) cada uma acessível por plataforma — uma de 217 m de comprimento e a outra com 219 m, e ambas com 110 cm de altura.[6] O edifício de passageiros situa-se do lado norte da via (lado direito do sentido ascendente, a Cascais).[5]

Serviços

Em dados de 2023, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P. de tipo urbano no serviço “Linha de Cascaistipicamente com 69 circulações diárias em cada sentido entre Cais do Sodré e Cascais.[7]

História

Anúncio de 1902 da Companhia Real, onde São João do Estoril surge com a categoria de apeadeiro.
Ver artigo principal: História da Linha de Cascais

Século XIX

Esta interface foi inaugurada, como parte do troço entre Pedrouços e Cascais da Linha de Cascais, em 30 de Setembro de 1889,[8][9][10] pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.[11][12] Nesta altura, ainda não existiam as Estações de São Pedro do Estoril, Estoril e Monte Estoril, pelo que a zona de São João do Estoril, por ser a única servida com uma interface ferroviária, foi a que passou por um maior processo de desenvolvimento nos finais do Século XIX.[10]

O troço entre Caxias e o Estoril foi duplicado em 1 de Outubro de 1890.[8]

Em 1902, a Companhia Real instalou, nesta estação, um sistema de sinalização por discos eléctricos, inventado por Neves Barbosa.[13]

Século XX

No dia 7 de Agosto de 1918, foi assinado o contrato de arrendamento, para o aluguer da Linha de Cascais à Sociedade Estoril.[8] Esta empresa levou a cabo um projecto de modernização e electrificação da Linha, incluindo a ampliação desta estação;[14] a electrificação foi inaugurada em 15 de Agosto de 1926.[11]

Abrigo de plataforma sul.

Quando o contrato com a Sociedade Estoril terminou, em 1976, a exploração da Linha de Cascais voltou a ser assegurada pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[15] Em 23 de Novembro de 1993, foi criada, no âmbito da reestruturação da operadora Caminhos de Ferro Portugueses, a unidade de negócio Suburbano de Cascais.[16]

CP-USGL + CP-Reg + Soflusa + Fertagus
  
(n) Azambuja  Praias do Sado-A (u)
(n) Espadanal da Azambuja  Praça do Quebedo (u)
(n) Vila Nova da Rainha  Setúbal (u)
**(n) Carregado  Palmela (u)
(n) Castanheira do Ribatejo  Venda do Alcaide (u)
(n) Vila Franca de Xira  Pinhal Novo (u)(a)
(n) Alhandra  Penteado (a)
(n) Alverca  Moita (a)
(n) Póvoa  Alhos Vedros (a)
(n) Santa Iria  Baixa da Banheira (a)
(n) Bobadela  Lavradio (a)
(n) Sacavém  Barreiro-A (a)
(n) Moscavide  Barreiro (a)
(n) Oriente  (Soflusa)
(n)(z) Braço de Prata  Terreiro do Paço (a)
  Penalva (u)
(n)(ẍ) Santa Apolónia  Coina (u)
(z) Marvila  Fogueteiro (u)
(z) Roma-Areeiro  Foros de Amora (u)
(z) Entrecampos  Corroios (u)
(z)(7) Sete Rios  Pragal (u)
  Campolide (z)(s)(u)*
(s) Benfica  Rossio (s)
(s) Santa Cruz-Damaia  Cais do Sodré (c)
(s) Reboleira  Santos (c)
(z) Alcântara-Terra  Alcântara-Mar (c)
(s) Amadora  Belém (c)
(s) Queluz-Belas  Algés (c)
(s) Monte Abraão  Cruz Quebrada (c)
(s) Massamá-Barcarena  Caxias (c)
(s)(o) Agualva-Cacém  Paço de Arcos (c)
  Santo Amaro (c)
(o) Mira Sintra-Meleças  Rio de Mouro (s)
(s) Mercês  Oeiras (c)
(s) Algueirão - Mem Martins  Carcavelos (c)
(s) Portela de Sintra  Parede (c)
(s) Sintra  São Pedro Estoril (c)
(o) Sabugo  São João Estoril (c)
(o) Pedra Furada  Estoril (c)
(o) Mafra  Monte Estoril (c)
(o) Malveira  Cascais (c)
**(o) Jerumelo  

2019-2021[]

Linhas: a L.ª Alentejoc L.ª Cascaiss L.ª Sintra C.ª X.
n L.ª Norteo L.ª Oestez L.ª Cinturau L.ª Sul7 C.ª 7 R.
(*) vd. Campolide-A   (**) continua além z. tarif. Lisboa

(***) Na Linha do Norte (n): há diariamente dois comboios regionais nocturnos que param excepcionalmente em todas as estações e apeadeiros.
Fonte: Página oficial, 2020.06

Século XXI

Em 18 de Maio de 2010, a operadora Rede Ferroviária Nacional adjudicou uma empreitada para a remodelação desta interface; esta intervenção, com um prazo aproximado de conclusão de nove meses, contemplou os acessos e as saídas de emergência das plataformas, a construção de uma passagem inferior pedonal, e a limpeza, reparação e pintura das coberturas e das fachadas do edifício.[17]

Ver também

Referências

Bibliografia

  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
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Ligações externas