Elizabeth Maitland
Elizabeth Maitland, nascida Elizabeth Murray (Londres, 28 de setembro de 1626[1] – Ham House, 5 de junho de 1698) foi uma influente nobre britânica. Em seu próprio direito (suo jure) ela era Elizabeth Tollemache, condessa de Dysart e através do casamento Elizabeth Maitland, duquesa de Lauderdale. Ela é famosa pela influência política que possuía, o que era incomum para as mulheres da época, e por seu apoio ao rei Carlos II de Inglaterra durante o seu exílio, como membra da organização secreta conhecida como o Nó Selado.
Elizabeth Maitland | |
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Duquesa de Lauderdale | |
Retraot por Peter Lely, c. 1648. | |
Condessa de Dysart | |
Reinado | 1655 — 1698 |
Nascimento | 28 de setembro de 1626 |
Londres | |
Morte | 5 de junho de 1698 (71 anos) |
Ham House, Richmond, Londres | |
Sir Lionel Tollemache John Maitland | |
Descendência | Lionel Tollemache Thomas Tollemache Elizabeth Tollemache |
Pai | William Murray, 1.º Conde de Dysart |
Mãe | Catherine Bruce |
Início de vida
Maitland era a mais velha das cinco filhas de William Murray, 1.º Conde de Dysart, um cavalheiro e amigo próximo do Bedchamber de Carlos I; e sua esposa Catherine Bruce.[1] Seu pai garantiu que ela recebesse uma educação completa, o que era incomum para as mulheres da época.[2]
Por causa da Guerra civil inglesa seu pai adiou os planos em lhe encontrar um marido, mas em 1648 ela se casou com Sir Lionel Tollemache. O casal teve onze filhos, cinco dos quais viveram até a idade adulta, incluindo Lionel Tollemache, 3.º Conde de Dysart e Thomas Tollemache; sua filha mais velha, Elizabeth Tollemache, casou-se com Archibald Campbell, 1º Duque de Argyll.[3]
Últimos anos
Elizabeth não queria uma vida doméstica tranquila e baseou-se em sua própria casa de família, Ham House perto de Richmond, Londres, que ela gastou muito tempo e dinheiro reconstruindo.[4] Estava familiarizada com o parlamentar Oliver Cromwell durante este período e a amizade proporcionou uma disfarce para suas próprias tendências monarquistas. Em 1653, ela entrou para a organização secreta monarquista, o Nó Selado.[2] Estava em correspondência com partidários exilados de Carlos II e até mesmo visitou a Europa para ver o próprio rei.
Após a morte de seu pai em 1655, ela herdou seus títulos, tornando-se condessa de Dysart.
Em 1660, quando Carlos II retomou o trono, ele recompensou Elizabeth com uma pensão anual de 800 libras.[2] Seus inimigos a acusaram de bruxaria por causa de sua influência política.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/95/John_Maitland%2C_1st_duke_of_Lauderdale%2C_and_his_wife_Elizabeth_Murry%2C_Duchess_of_Lauderdale_%283977704407%29.jpg/220px-John_Maitland%2C_1st_duke_of_Lauderdale%2C_and_his_wife_Elizabeth_Murry%2C_Duchess_of_Lauderdale_%283977704407%29.jpg)
Em 1669, seu marido Lionel morreu na França. Suspeita-se que logo após isso, ela tornou-se amante de John Maitland, 1º Duque de Lauderdale,[2] o nobre e político escocês, com quem ela se casou em 1672, após a morte de sua própria esposa. Era um membro do notório Ministério Cabal de Carlos II e entre seus títulos estavam de Barão Petersham. Os dois foram conhecidos por sua influência, riqueza e extravagância.
Após a morte de John em 1682, Elizabeth entrou em uma disputa legal com seu cunhado sobre as dívidas do seu falecido marido e despesas de funeral.
Morte
Elizabeth Maitland morreu, aos 72 anos de idade, em 5 de junho de 1698, em Ham House. Ela foi enterrada com outros membros da família Dysart em um cofre sob o coro da Petersham Parish Church.[5]
Na literatura
Elizabeth Murray é o tema do romance monarquista Rebel, de Anita Seymour publicado pela Claymore Livros em 2013
Precedida por William Murray, 1.º Conde de Dysart | ![]() Condessa de Dysart 1655 — 1698 | Sucedida por Lionel Tollemache, 3.º Conde de Dysart |