Didatismo

O didatismo é uma filosofia que enfatiza as qualidades instrucionais e informativas da literatura e de outros tipos de arte.[1][2]

Visão global

O termo tem sua origem na palavra grega antiga διδακτικός (didaktikos), "relacionada à educação e ensino", e significava aprendizado de uma maneira fascinante e intrigante.[3]

A arte didática foi criada para entreter e instruir. As peças didáticas, por exemplo, pretendiam transmitir um tema moral ou outra verdade rica ao público.[4][5] Um exemplo de escrita didática é An Essay on Criticism (1711), de Alexander Pope, que oferece uma série de conselhos sobre críticos e críticas. Um exemplo de didatismo na música é o canto Ut queant laxis, usado por Guido de Arezzo para ensinar sílabas de solfejo.

Por volta do século 19, o termo didático passou a ser usado também como uma crítica a trabalhos que parecem estar sobrecarregados com informações instrutivas, factuais ou educacionais, em detrimento do prazer do leitor (um significado bastante estranho ao grego pensamento). Edgar Allan Poe chamou o didatismo da pior das "heresias" em seu ensaio The Poetic Principle.

Exemplos

Alguns exemplos de literatura didática incluem:[carece de fontes?]

Ver também

Referências

Leitura adicional

  • Glaisyer, Natasha e Sara Pennell. Literatura Didática na Inglaterra, 1500-1800: Expertise Reconstructed '.' (Ashgate Publishing, Ltd., 2003). pl