Déa Selva

actriz brasileira

Déa Selva, nome artístico de Jandyra Berard Câmara Cazarré (Quipapá, 08 de maio de 1915Rio de Janeiro, 10 de abril de 1993[1]), foi uma atriz brasileira de teatro e de cinema de grande destaque no cinema nacional durante a década de 1930, lembrada principalmente por sua atuação em Ganga Bruta, de Humberto Mauro.[2]

Déa Selva
Déa Selva
Déa Selva em 1937
Nome completoJandyra Berard Câmara Cazarré
Outros nomesDéa Selva
Nascimento08 de maio de 1915
Quipapá, PE
Nacionalidadebrasileira
Morte10 de abril de 1993 (77 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Ocupaçãoatriz
CônjugeDarcy Cazarré (c. 1934; v. 1953)
Nelson da Costa Machado (c. 1956; v. 1990)
Filho(a)(s)Older Cazarré
Luiz Olmer Cazarré
Olney Cazarré
Antônio Cláudio da Costa Machado

Biografia

Estreou no cinema em 1933, ao ser selecionada em um teste para o filme Ganga Bruta, de Humberto Mauro. Na época, o filme não conquistou o público e recebeu críticas negativas, alçando décadas depois a condição de um dos maiores clássicos brasileiros.

Mudou-se de Pernambuco para o Rio de Janeiro, para trabalhar no teatro, formando dupla com Darcy Cazarré, com quem se casou.

Em 1936, participou d filme Bonequinha de Seda, de Oduvaldo Viana, e de dois filmes de Mesquitinha, marcando a estreia dele no cinema.

Déa trabalhou com cineastas importantes como Raul Roulien, João de Barro e Eurípides Ramos, sendo que seu último filme foi Depois eu conto, de José Carlos Burle e Watson Macedo. A atriz voltou a se encontrar com Humberto Mauro no curta-metragem Um Apólogo - Machado de Assis, uma realização do Instituto Nacional de Cinema Educativo.

Déa teve quatro filhos, Older (1935-1992), Luiz Olmer (1943-2023) e Olney Cazarré (1945-1991). Com a morte de Darcy, casou-se novamente com o economista Nelson da Costa Machado (1912-1990), com quem teve um filho, Antônio Cláudio da Costa Machado (nascido em 30 de outubro de [1959]], que se formou como advogado parecentista.

Déa faleceu em 10 de abril de 1993, aos 77 anos.

Filmografia

AnoTítuloPersonagem
1933Ganga BrutaSônia
1936Bonequinha de SedaNeta
João Ninguém
1937O Bobo do ReiElisa
1939Aves Sem NinhoVitória[3]
AnastácioPaula
Um ApólogoCarretel de Linha
1941Céu AzulGuiomar
1948Mãe
1949A Escrava IsauraMalvina[4]
1956Depois Eu Conto Jovina

Referências

Ligações externas