Cristóvão de Távora (1548–1578)
Cristóvão de Távora (1548 – Alcácer Quibir, 4 de Agosto de 1578[1]) foi um fidalgo e militar português.
Cristóvão de Távora | |
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Período | a |
Dados pessoais | |
Nome completo | Cristóvão de Távora |
Progenitores | Mãe: Catarina de Távora Pai: Lourenço Pires de Távora |
Profissão | Fidalgo, militar, diplomata |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército Português |
Comandos | Aventureiros |
Conflitos | Batalha de Alcácer Quibir |
Foi o favorito do rei D. Sebastião[2], sendo seu conselheiro, estribeiro-mor e camareiro-mor[3], que lutou ao seu lado na Batalha de Alcácer Quibir[3] [1].
Biografia
Era filho do diplomata Lourenço Pires de Távora e de Catarina de Távora, filha de Rui Lourenço de Távora e Joana Ferrer de Acuña.
Acompanhou o pai numa missão diplomática a Roma (1559) e nas lutas em Tânger (1564), onde se destacou como cavaleiro[3].
Mais tarde, acompanhando o jovem monarca do Reino de Portugal, na jornada de 1573, por terras do Alentejo e do Reino do Algarve, na primeira ida ao Norte de África (1574) e na Conferência de Guadalupe (1576), aquando do encontro do rei português com Filipe II de Espanha[3].
Já conhecido pela bravura e destreza, membro da nobreza de estirpe tão necessária aos projectos de D. Sebastião em Marrocos, ainda em 1574 foi nomeado estribeiro-mor, dois anos depois conselheiro de Estado e, finalmente, camareiro-mor do rei[3].
Em 1577, foi uma das vozes que tentaram dissuadir ao rei de fazer a expedição a Marrocos, mas no ano seguinte lutou na Batalha de Alcácer Quibir ao seu lado[3]. E quando já era certo o desastre, ainda tentou que D. Sebastião se rendesse[1].