Competição (biologia)
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Em biologia, competição é a interação de indivíduos da mesma espécie ou espécies diferentes (humana, animal ou vegetal) que disputam algo.
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Esta disputa pode ser pelo alimento, pelo território, pela luminosidade, pelo emprego, pela fêmea, pelo macho etc. Logo, a competição pode ser entre a mesma espécie (intraespecífica) ou de espécie diferente (interespecífica). Em ambos os casos, esse tipo de interação favorece um processo seletivo que culmina, geralmente, com a preservação das formas de vida mais bem adaptadas ao meio ambiente, e com a extinção de indivíduos com baixo poder adaptativo. Assim, na ecologia, a competição constitui um fator regulador da densidade populacional, contribuindo para evitar a superpopulação das espécies.[1][2]
Os comportamentos da agressão têm como objectivo não só a sobrevivência de cada indivíduo mas também a dos seus descendentes, isto é, o futuro da espécie.
A teoria de Charles Darwin sobre a especiação, prega a seleção natural, mecanismo pelo qual a natureza seleciona organismos mais capacitados a sobreviver em determinado ambiente.[3]
Descrição
Um organismo, do ponto de vista genético, é distinto de qualquer outro (exceto organismos chamados clones naturais), e muitas vezes essas diferenças genéticas, refletem fisicamente em um organismo. Tais diferenças físicas proporcionam, ou não, uma melhor adaptação a um ambiente, resultando no que Darwin chamou de seleção natural.
É uma relação reguladora da densidade populacional, que contribui para evitar a superpopulação das espécies, uma vez que os recursos pelos quais competem geralmente são limitados.
A competição interespecífica é a relação entre indivíduos de espécie diferente que concorrem pelos mesmos fatores do ambiente.
Exemplo: Fungos e moscas competem pela mesma matéria (a banana), num experimento de decomposição.
Síntese Neodarwiniana
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Para que ocorra diferença entre um organismo e outro, deve haver a reprodução sexuada. Na reprodução assexuada, não existe intercâmbio genético. Assim, os organismo gerados serão idênticos. Havendo reprodução sexuada, ocorreria a chamada variabilidade genética, e a seleção natural atuaria eliminando os organismos menos aptos a sobrevivência em um ambiente. Mas, e se a reprodução de um determinado grupo de organismo for assexuada, como poderia ocorrer seleção natural? A resposta é simples: mutações, erros na transcrição ou na tradução do código genético, o que ocasionaria organismos com diferentes códigos genéticos, e consequentemente, a seleção natural poderia agir eliminando os organismos menos aptos a sobrevivência.
Raça humana
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