Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C

Campeonato de Futebol

O Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C, ou simplesmente Brasileirão 1xBet - Série C (por questões de patrocínio), é uma competição equivalente à terceira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. É por meio dela que os clubes conseguem acesso para a Série B.

Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C
Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C
Logotipo oficial da competição.
Dados gerais
OrganizaçãoCBF
Edições33
Outros nomesBrasileirão Série C
Série C
Terceira Divisão
Local de disputaBrasil
Número de equipes20
Sistemasistema misto
Divisões
Série ASérie BSérie CSérie D
Edição atual
editar

Durante muitos anos, a Série C funcionou como o último nível no sistema de ligas nacionais do Brasil. Sua primeira edição foi realizada em 1981 e, desde então, mudou de regulamento diversas vezes e também teve sua disputa interrompida em algumas temporadas. A partir de 2009, com a criação da Série D, deixou de ser a última divisão do futebol brasileiro, passando a contar com 20 equipes participantes.

Ao todo, 29 clubes de 13 federações diferentes já se sagraram campeões da Série C. O primeiro deles foi o Olaria, enquanto o maior vencedor do torneio é o Vila Nova, com três títulos. Atualmente, além do campeão, a Série C promove as outras três melhores equipes à Série B, totalizando quatro vagas. Da mesma forma, os quatro piores times são rebaixados à Série D.

No Ranking da CBF, a Série C atribui 200 pontos ao campeão. O vice-campeão recebe 160 pontos, o terceiro recebe 150 e o quarto 140. A partir do quinto colocado, cada posição ganha dois pontos a menos em relação ao colocado imediatamente anterior, chegando até os 108 pontos para a equipe que ficar na vigésima e última posição.[1]

A atual edição é disputada por 20 clubes, que se enfrentam em turno único na primeira fase. Ao final, os oito primeiros colocados se classificam para a fase quadrangular, dividida em dois grupos: o primeiro lugar de cada chave vai para a final da competição, enquanto os dois melhores de cada grupo ascendem à Série B. Já os quatro últimos da primeira fase são rebaixados à Série D.

História

Surgimento

No segundo semestre de 1980, chegou às mãos do então presidente da CBF Giulite Coutinho a proposta de criar a Taça de Bronze, equivalente à terceira divisão nacional, com o objetivo de manter em atividade no período do Campeonato Brasileiro as equipes que não haviam se classificado para as Taças de Ouro e de Prata (à época, primeira e segunda divisões, respectivamente). O torneio contaria com 24 participantes, um de cada estado do país com futebol profissional (à exceção de Rio de Janeiro e São Paulo, que colocariam duas equipes). Contudo, a federação paulista acabou por não enviar representantes, uma vez que o então presidente Nabi Abi Chedid, desafeto político de Giulite, decidiu antecipar o início da fase classificatória do Campeonato Paulista, impedindo a participação das equipes do estado. Quem também optou por ficar de fora da competição foi o Atlético Paranaense: fora das Taças de Ouro e de Prata pela classificação no Campeonato Paranaense, o time preferiu excursionar pela América do Sul ao invés de disputar o torneio recém-criado.[2]

Assim, a primeira edição da atual Série C foi realizada em 1981 com substituições aos clubes desistentes e em formato misto: as duas primeiras fases foram eliminatórias, enquanto a semifinal foi disputada em dois triangulares, com o primeiro de cada chave avançando à grande final. O primeiro campeão da história do torneio foi o Olaria, que derrotou o Santo Amaro na decisão. Com a conquista, a equipe carioca também garantiria o acesso para a Taça de Prata de 1982, mas acabou perdendo a vaga por ter sido rebaixada no estadual.[2] Apesar do feito histórico, coube ao Olaria um grande prejuízo financeiro após a participação na Taça de Bronze.[3] Também alegando questões financeiras, a CBF anunciou, logo após o encerramento da primeira edição, que o torneio seria descontinuado.[2]

Retomadas sem continuidade

Devido ao imbróglio que levou à disputa da Copa União em 1987, o Campeonato Brasileiro daquele ano foi disputado em módulos. Os módulos azul e branco, também chamados de Troféu Heleno Nunes e Troféu Rubem Moreira e vencidos por Americano e Operário-MS, respectivamente, chegaram a ser considerados como edições da Série C e, posteriormente, até mesmo da Série B. Contudo, os títulos nunca foram reconhecidos pela CBF como conquistas de nenhuma das divisões.[4][5]

Assim, a segunda edição da Série C só seria disputada em 1988, mas não sem percalços. Inicialmente prevista para ter 63 equipes, a competição contou com diversas desistências (algumas delas à véspera da primeira rodada) devido ao temor pelo fracasso do torneio.[6] A chamada Divisão de Acesso acabou sendo realizada com 43 participantes e foi vencida pelo União São João, que ficou com o título por ter a melhor campanha após dois empates contra o Esportivo de Passos na decisão. A princípio, apenas os dois finalistas seriam promovidos à Série B, porém mais uma vez a CBF decidiu por não dar continuidade à Série C, inchando a segunda divisão na temporada seguinte.[7]

Inscrição no estádio da Tuna Luso assinala o título da Série C conquistado pelo clube em 1992

No segundo semestre de 1990, a CBF anunciou a intenção de retomar a terceira divisão naquele mesmo ano. Para isso, definiu a criação de uma seletiva para chegar ao número final de 32 e, posteriormente, 30 participantes.[8] Algumas federações, contudo, indicaram equipes sem basear-se em critérios técnicos.[9] Ao fim do torneio, o Atlético Goianiense conquistou seu primeiro título na Série C após superar o América Mineiro nos pênaltis. Teoricamente, apenas as duas equipes finalistas e os semifinalistas Paraná e América de Natal ascenderiam à segunda divisão, porém novamente a Terceirona foi descontinuada, dessa vez em uma manobra da CBF que acabou beneficiando o Coritiba, evitando o rebaixamento do clube paranaense para a Série C, um ano após ter sido eliminado da Série A em 1989 por punição da própria entidade. Assim, a CBF ampliou o número de participantes da Série B de 1991 de 24 para 64 clubes.[10][11]

A Série C foi novamente retomada em 1992, com 31 equipes agrupadas em sete chaves. Os vencedores de cada grupo seriam promovidos à Série B, mas a CBF alterou o planejado mais uma vez e o regulamento não foi respeitado.[12] Em um artifício que acabou garantindo o acesso do Grêmio para a Série A, a confederação inchou o Brasileirão de 1993 com 12 equipes promovidas da Série B do ano anterior. Assim, em 1993 não houve disputa da segunda divisão, tampouco da terceira.[13] Um Qualificatório para a Segunda Divisão de 1994 chegou a ser disputado, mas não é considerado oficialmente uma edição da Série C.[14]

Consolidação da competição

Torcida do Vitória no Barradão em partida válida pela Série C de 2006

Somente a partir de 1994, a Série C passou a ser disputada de forma ininterrupta. A única exceção aconteceu em 2000, devido à disputa da Copa João Havelange, na qual os módulos verde e branco foram considerados uma espécie de terceira divisão, mas sem título reconhecido pela CBF.[15]

Apesar da consolidação, o torneio passou por diversas mudanças de regulamento dos meados da década de 1990 até os anos 2000. O número de equipes participantes chegou a variar entre 107, na edição de 1995, até 36, em 1999. Nessa edição de 1999, a competição foi enxugada devido à pressão do Fluminense,[16] o primeiro clube campeão da Série A a disputar a Terceirona: após três rebaixamentos em sequência entre 1996 e 1998 (um deles anulado após uma virada de mesa), o Tricolor teve que disputar a Série C e sagrou-se campeão.[17][18] Devido à já citada criação da Copa João Havelange, em 2000, o clube carioca acabou pulando direto para a primeira divisão no ano seguinte (convidado pelo Clube dos 13, assim como Bahia e América Mineiro, que não conseguiram o acesso na Série B de 1999; e Gama e Juventude, que deveriam ter sido rebaixados da primeira divisão).[19] Posteriormente, além do Fluminense, outras duas agremiações campeãs da Série A acabariam sendo rebaixadas até chegar à Série C: o Bahia e o Guarani.[20][21]

A estabilização da competição revelou uma hegemonia do futebol paulista na Série C: nas cinco primeiras edições desde 1994, em todas pelo menos um time de São Paulo foi promovido.[22] A sequência de acessos, interrompida em 1999, voltou a se repetir entre 2001 e 2004, somando inclusive mais três títulos para agremiações do estado. Não à toa, São Paulo lidera o ranking de títulos da terceira divisão, somando nove conquistas e 24 acessos.[23]

Mudança de patamar

O América Mineiro foi o primeiro time a vencer a Série C após a mudança de formato, em 2009

Firmada de vez no calendário do futebol brasileiro, a Série C, contudo, ainda não era atraente financeiramente. Em março de 2008, em meio a especulações sobre uma possível mudança drástica no formato do torneio, o diretor-técnico da CBF Virgílio Elísio declarou que "o mercado não demonstra interesse (na Série C), nós percebemos isso nos últimos anos" e ratificou o intuito de tornar a disputa mais palatável.[24] Pouco tempo depois, a entidade confirmou a mudança de regulamento na Terceirona a partir de 2009, com 20 clubes participantes, sendo 16 classificados do 5º ao 20º lugar da competição de 2008 e os quatro rebaixados da Série B, além de anunciar o surgimento da Série D.[25]

Em março de 2009, a CBF confirmou o formato de disputa da Série C, com quatro grupos de cinco times e um mata-mata a partir da fase final para definir o acesso e título. Os quatro últimos de cada chave seriam rebaixados à Série D.[26] Exclusivamente na edição de 2011, a fase final foi disputada em dois quadrangulares que definiram os clubes promovidos e finalistas.[27] Já a partir de 2012, a competição passou a contar com duas chaves de dez times na primeira fase, aumentando assim o número de datas do torneio. Os quatro mais bem colocados de cada grupo se classificam para as quartas de final, de onde saem os promovidos à Série B. Os dois piores times de cada grupo são relegados à quarta divisão.[28] Esse formato perdurou até a edição de 2020, quando o conselho técnico da competição aprovou a mudança na segunda fase, estabelecendo dois quadrangulares para designar os promovidos e finalistas.[29]

Para 2022, pela primeira vez desde que o torneio passou a contar com 20 equipes, a CBF anunciou que a primeira fase seria disputada em turno único, aumentando uma data em relação à temporada anterior. Assim, os oito melhores se classificam para a segunda fase, que permanece com o mesmo formato, enquanto os quatro piores colocados são rebaixados.[30]

Transmissão televisiva

A competição foi transmitida pela primeira vez em sinal aberto pela Rede Vida, em 2003.[31][32] Contudo, em rede nacional, a pioneira foi a TV Brasil, no ano de 2010, a partir da fase final.[33] Entre 2013 e 2016, a emissora pública exibiu a competição desde a fase de grupos.[34][35] Ao contrário do que acontece em canais privados de televisão, na TV Brasil os clubes não recebiam remuneração pelos jogos transmitidos, sendo beneficiados exclusivamente pela exposição em canal aberto.[36]

Via antenas parabólicas, a TV Esporte Interativo também veiculou a competição em 2014.[37] Já em transmissões regionais, a Série C já foi exibida por diversas emissoras, como a TV Tribuna, de Recife, e a TV Diário, de Fortaleza.[38] Atualmente, a Band exibe a competição em sinal aberto para algumas praças.[39] Exclusivamente em 2022, a Globo acertou um contrato de transmissão pela sua afiliada, a TV Bahia, de até seis jogos do Vitória como mandante.[40]

Na TV fechada, foi transmitida pelo SporTV em 1999 (apenas jogos do Fluminense)[41] e entre 2012 e 2014;[42] enquanto a National Sports Channel exibiu a competição entre 2003 e 2006.[43][44] Já o Esporte Interativo, por meio de seu canal fechado, transmitiu o torneio de 2015 a 2018, ano em que encerrou subitamente suas atividades.[45] Com isso, a CBF assumiu temporariamente os jogos da Terceirona, transmitindo as partidas através da CBF TV pelo site e redes sociais da entidade.[46]

A partir de 2019, a DAZN adquiriu os direitos da terceira divisão e passou a exibi-la em seu serviço de streaming, exclusivamente para assinantes.[47] Para a edição de 2020, foi firmada uma parceria com o MyCujoo para que algumas partidas fossem exibidas gratuitamente pelo serviço de streaming parceiro.[48] Em 2021, a empresa fechou um acordo com outra plataforma, a TV NSports, e com a rede social TikTok para dividir as transmissões da competição.[49][50] Ambos os acordos foram renovados para a edição de 2022.[51][52] No mesmo ano, a NSports fez uma parceria com a empresa de mídia OneFootball, que também exibiu o torneio no sistema pay-per-view.[53]

Em abril de 2022, o serviço de TV por assinatura via streaming DirecTV Go anunciou a criação do canal esportivo DSports, incluindo a Série C na programação.[54]

Em 2023, houve a criação do Nosso Futebol que passou a exibir a competição dividida entre canal linear, pay-per-view e canal no YouTube.[55] O canal é um projeto independente, fazendo parte de uma parceria formada com o DAZN, a Vrio Corp. (Sky) e a Claro.[56][57]

Campeões

Lateral Mario Sergio beija a taça de campeão da Série C de 2021, vencida pelo Ituano

A primeira edição da história da Série C teve como campeão o Olaria,[2] logo dando início à hegemonia da região Sudeste na competição, que perdura até os dias de hoje, encabeçada principalmente pelas conquistas do estado de São Paulo.[23] Ao todo, são dez títulos para equipes paulistas, três para times do estado do Rio de Janeiro e dois para Minas Gerais.[58]

O maior vencedor da terceira divisão é o Vila Nova, que levantou o caneco do torneio por três vezes, em 1996 (de forma invicta), em 2015 e 2020.[59] Rival da equipe vilanovense, o Atlético Goianiense também possui mais de um título da Série C (em 1990 e 2008),[60] assim como o Ituano (campeão em 2003 e 2021).[61] Já o Sampaio Corrêa é mais um time a ser destacado por também ter vencido uma edição de forma invicta, em 1997, e por acumular dois vice-campeonatos.[62][63]

Ao todo, 29 clubes de 13 federações diferentes já se sagraram campeões da Série C, enquanto outros oito estados apareceram pelo menos uma vez entre os quatro melhores da Terceirona. Já em relação aos municípios, a soberania é de Goiânia, com cinco troféus, enquanto Rio de Janeiro, Belém, Recife e Itu têm dois títulos cada.[58]

Resultados

Por clube

Taça da Série C conquistada pelo Fluminense em 1999
Clube[58]TítulosVices3.º lugar4.º lugar
Vila Nova3 (1996, 2015 e 2020)01 (2007)1 (2013)
Atlético Goianiense2 (1990 e 2008)002 (1995 e 2001)
Ituano2 (2003 e 2021)000
Sampaio Corrêa1 (1997)2 (2013 e 2019)01 (2017)
ABC1 (2010)1 (2022)1 (2016)1 (2007)
América Mineiro1 (2009)1 (1990)00
Boa Esporte[nota 4]1 (2016)1 (2010)00
Remo1 (2005)1 (2020)00
Criciúma1 (2006)01 (2010)1 (2021)
Operário-PR1 (2018)01 (2023)0
Red Bull Bragantino[nota 5]1 (2007)001 (2018)
Náutico1 (2019)001 (1999)
Olaria1 (1981)000
União São João1 (1988)000
Tuna Luso1 (1992)000
GE Novorizontino1 (1994)000
XV de Piracicaba1 (1995)000
Avaí1 (1998)000
Fluminense1 (1999)000
Paulista[nota 6]1 (2001)000
Brasiliense1 (2002)000
União Barbarense1 (2004)000
Joinville1 (2011)000
Oeste1 (2012)000
Santa Cruz1 (2013)000
Macaé1 (2014)000
CSA1 (2017)000
Mirassol1 (2022)000
Amazonas1 (2023)000
Guarani02 (2008 e 2016)00
Botafogo-SP01 (1996)2 (2018 e 2022)0
Gama01 (2004)1 (1995)0
Icasa01 (2012)1 (2009)0
Mogi Mirim01 (2001)1 (2014)0
Londrina01 (2015)1 (2020)0
América de Natal01 (2005)02 (1990 e 2011)
Paysandu01 (2014)02 (2012 e 2023)
CRB01 (2011)01 (2014)
Vitória01 (2006)01 (2022)
Brusque01 (2023)01 (2020)
Manchete[nota 7]01 (1981)00
Esportivo de Passos01 (1988)00
Fluminense de Feira01 (1992)00
Ferroviária01 (1994)00
Volta Redonda01 (1995)00
Juventus-SP01 (1997)00
São Caetano01 (1998)00
São Raimundo-AM01 (1999)00
Marília01 (2002)00
Santo André01 (2003)00
Bahia01 (2007)00
ASA01 (2009)00
Fortaleza01 (2017)00
Cuiabá01 (2018)00
Tombense01 (2021)00
Ipatinga004 (2002, 2005, 2006 e 2011)0
Botafogo-PB002 (1988 e 2003)0
Nacional-AM001 (1992)1 (2002)
Campinense001 (2008)1 (2003)
Tupi001 (2015)1 (1997)
Juventude001 (2019)1 (2016)
Dom Bosco001 (1981)0
Paraná001 (1990)0
Uberlândia001 (1994)0
Figueirense001 (1996)0
Francana001 (1997)0
Anapolina001 (1998)0
Serra001 (1999)0
Guarany de Sobral001 (2001)0
Americano001 (2004)0
Chapecoense001 (2012)0
Luverdense001 (2013)0
São Bento001 (2017)0
Novorizontino001 (2021)0
Guarani-MG0001 (1981)
Marcílio Dias0001 (1988)
Matsubara0001 (1992)
Catuense0001 (1994)
Porto-PE0001 (1996)
Itabaiana0001 (1998)
Limoeiro0001 (2004)
Novo Hamburgo0001 (2005)
Grêmio Barueri0001 (2006)
Duque de Caxias0001 (2008)
Guaratinguetá0001 (2009)
Salgueiro0001 (2010)
Brasil de Pelotas0001 (2015)
Confiança0001 (2019)

Por cidade

CidadeTítulos[58]Equipes
Goiânia5Vila Nova (3) e Atlético Goianiense (2)
Belém2Remo (1) e Tuna Luso (1)
Itu2Ituano (2)
Recife2Náutico (1) e Santa Cruz (1)
Rio de Janeiro2Fluminense (1) e Olaria (1)
Araras1União São João (1)
Belo Horizonte1América Mineiro (1)
Bragança Paulista1Red Bull Bragantino (1)
Criciúma1Criciúma (1)
Florianópolis1Avaí (1)
Itápolis[nota 8]1Oeste (1)
Joinville1Joinville (1)
Jundiaí1Paulista (1)
Macaé1Macaé (1)
Maceió1CSA (1)
Manaus1Amazonas (1)
Mirassol1Mirassol (1)
 Natal1ABC (1)
Novo Horizonte1GE Novorizontino (1)
Piracicaba1XV de Piracicaba (1)
Ponta Grossa1Operário-PR (1)
Santa Bárbara d'Oeste1União Barbarense (1)
São Luís1Sampaio Corrêa (1)
Taguatinga1Brasiliense (1)
Varginha1Boa Esporte (1)

Por federação

EstadoTítulosVices3º lugar4º lugar
São Paulo10963
Goiás5023
Santa Catarina3133
Rio de Janeiro3111
Minas Gerais2462
Pará2202
Pernambuco2103
Rio Grande do Norte1213
Alagoas1201
Maranhão1201
Paraná1131
Amazonas1111
Distrito Federal1110
Bahia0302
Ceará0221
Mato Grosso0120
Paraíba0031
Rio Grande do Sul0013
Espírito Santo0010
Sergipe0002

Por região

Região[58]TítulosVices3º lugar4º lugar
Sudeste1514146
Centro-Oeste6253
Nordeste512614
Sul4277
Norte3313

Promoção e rebaixamento

Duelo entre Portuguesa e Vila Nova no Estádio do Canindé, pela Série C de 2015: jogo garantiu mais um acesso do time goiano para a Série B

O dispositivo de acesso e descenso demorou a ser consolidado na terceira divisão do futebol brasileiro. Além dos diversos regulamentos em cada temporada, questões extracampo por muito tempo também influenciaram na lógica de promoção e rebaixamento entre as Séries B e C, desde desistências de equipes por problemas financeiros, pedidos de licenciamento, punições até viradas de mesa e a falta de continuidade da última divisão.[14]

Somente a partir de 2006, quando a Segundona passou a ser disputada em pontos corridos, estabeleceu-se o modelo existente até os dias de hoje: a cada temporada, quatro equipes são rebaixadas da Série B para a Série C, enquanto outros quatro clubes sobem da terceira para a segunda divisão.[14] No atual formato, 12 equipes permanecem na Série C de um ano para o outro; quatro são oriundas da Série B do ano anterior, que foram rebaixadas; e outras quatro egressas da Série D do ano anterior, que conquistaram o acesso.[carece de fontes?]

Maior campeão da Terceirona, o Vila Nova é o time com mais acessos para a Série B: além dos anos em que ficou com o troféu, o Tigre também subiu de divisão em 2007 e 2013.[65] Quem também contabiliza cinco acessos da Série C para a Série B é o ABC: a equipe potiguar foi promovida em 1995, 2007, 2010, 2016 e 2022.[66][67] Por outro lado, o clube tem o maior número de rebaixamentos para a Série C, somando cinco descensos.[68][69]

Em relação às unidades federativas e regiões do Brasil, o estado de São Paulo contabiliza, disparado, o maior número de acessos e de rebaixamentos na história da competição, o que faz com que o Sudeste também lidere o ranking por região.[14]

Ano[14]Rebaixados da Série BPromovidos para a Série B
1981 Olaria[nota 9]
1988
[nota 10]
Pelotas
Rio Branco-ES
Treze
Uberlândia
1990
[nota 11]
Americano
Anapolina
Coritiba
Treze
1992
[nota 12]
Operário VG
Taguatinga
1994  Fortaleza
Tiradentes-DF
 Ferroviária
GE Novorizontino
1995
[nota 13]
 Democrata GV
Ponte Preta
 XV de Piracicaba
 Volta Redonda
 ABC
 Atlético Goianiense
 Gama
 Joinville
1996
[nota 14]
Central
Goiatuba
Sergipe
 Botafogo-SP
 Vila Nova
1997  Central
Goiatuba
 Mogi Mirim
 Moto Club
 Sergipe
 Juventus-SP
 Sampaio Corrêa
1998  Americano
 Atlético Goianiense
 Fluminense
 Juventus-SP
 Náutico
 Volta Redonda
 Avaí
 São Caetano
1999
[nota 15]
América de Natal
Criciúma
Desportiva Ferroviária
Paysandu
 Tuna Luso
União São João
Fluminense
 São Raimundo-AM
2001  ABC
 Desportiva Ferroviária
 Nacional-AM
 Sergipe
 Serra
 Tuna Luso
 Etti Jundiaí
 Mogi Mirim
 Guarany de Sobral[nota 16]
2002  Americano
 Botafogo-SP
 Bragantino
 Guarany de Sobral
 Sampaio Corrêa
 XV de Piracicaba
 Brasiliense
 Marília
2003  Gama
 União São João
 Ituano
 Santo André
2004  América Mineiro
 América de Natal
 Joinville
 Londrina
 Mogi Mirim
 Remo
 Gama
 União Barbarense
2005  Anapolina
 Bahia
 Caxias
 Criciúma
 União Barbarense
 Vitória
 América de Natal
 Remo
2006  Guarani
 Paysandu
 São Raimundo-AM
 Vila Nova
 Criciúma
 Grêmio Barueri
 Ipatinga
 Vitória
2007  Ituano
 Paulista
 Remo
 Santa Cruz
 ABC
 Bahia
 Bragantino
 Vila Nova
2008  CRB
 Criciúma
 Gama
 Marília
 Atlético Goianiense
 Campinense
 Duque de Caxias
 Guarani
2009  ABC
 Campinense
 Fortaleza
 Juventude
 América Mineiro
 ASA
 Guaratinguetá
 Icasa
2010  América de Natal
 Brasiliense
 Ipatinga
 Santo André
 ABC
 Criciúma
 Ituiutaba
 Salgueiro
2011  Duque de Caxias
 Icasa
 Salgueiro
 Vila Nova
 América de Natal
 CRB
 Ipatinga
 Joinville
2012  CRB
 Grêmio Barueri
 Guarani
 Ipatinga
 Chapecoense
 Icasa
 Oeste
 Paysandu
2013  ASA
 Guaratinguetá
 Paysandu
 São Caetano
 Luverdense
 Sampaio Corrêa
 Santa Cruz
 Vila Nova
2014  América de Natal
 Icasa
 Portuguesa
 Vila Nova
 CRB
 Macaé
 Mogi Mirim
 Paysandu
2015  ABC
 Boa Esporte
 Macaé
 Mogi Mirim
 Brasil de Pelotas
 Londrina
 Tupi
 Vila Nova
2016  Bragantino
 Joinville
 Sampaio Corrêa
 Tupi
 ABC
 Boa Esporte
 Guarani
 Juventude
2017  ABC
 Luverdense
 Náutico
 Santa Cruz
 CSA
 Fortaleza
 Sampaio Corrêa
 São Bento
2018  Boa Esporte
 Juventude
 Paysandu
 Sampaio Corrêa
 Botafogo-SP
 Bragantino
 Cuiabá
 Operário-PR
2019  Criciúma
 Londrina
 São Bento
 Vila Nova
 Confiança
 Juventude
 Náutico
 Sampaio Corrêa
2020  Botafogo-SP
 Figueirense
 Oeste
 Paraná
 Brusque
 Londrina
 Remo
 Vila Nova
2021  Brasil de Pelotas
 Confiança
 Remo
 Vitória
 Criciúma
 Ituano
 Novorizontino
 Tombense
2022  Brusque
 CSA
 Náutico
 Operário-PR
 ABC
 Botafogo-SP
 Mirassol
 Vitória
2023  ABC
 Londrina
 Sampaio Corrêa
 Tombense
 Amazonas
 Brusque
 Operário-PR
 Paysandu
Os rebaixados e promovidos por ano estão dispostos em ordem alfabética e não pela ordem de classificação, a não ser em casos extracampo. Nomes riscados denotam que o rebaixamento ou o acesso foi cancelado.

Por federação

Na tabela abaixo são considerados apenas os acessos e rebaixamentos que efetivamente aconteceram entre as Séries B e C.

Unidade federativa[14]P R
São Paulo2623
Santa Catarina97
Goiás77
Minas Gerais78
Rio Grande do Norte78
Pará58
Alagoas44
Ceará45
Maranhão45
Paraná45
Bahia33
Distrito Federal34
Rio Grande do Sul34
Rio de Janeiro36
Pernambuco37
Mato Grosso21
Amazonas22
Paraíba11
Sergipe13
Espírito Santo02

Participações

Por muitos anos como a última divisão do futebol brasileiro, a Série C já contou com a participação de 369 equipes ao longo de sua trajetória, considerando também os módulos verde e branco da Copa João Havelange.[14] Sem considerar o ano de 2000, o Confiança é o recordista de participações no torneio, tendo disputado a Terceirona em 22 edições.[75] Levando em conta apenas as edições no formato atual, disputado com 20 clubes a partir de 2009, o Botafogo-PB ocupa o primeiro posto, com 11 participações.[carece de fontes?]

Apenas três equipes que já foram campeãs da Série A amargam participações na Série C. Atualmente tetracampeão brasileiro, o Fluminense chegou à terceira divisão após ser rebaixado na Série B de 1998, conquistando o troféu em 1999.[76][18] Bicampeão da Série A, o Bahia foi rebaixado para a terceira divisão em 2005, permanecendo dois anos no torneio até conquistar o acesso em 2007.[20][77] Já o Guarani, campeão brasileiro em 1978, disputou a Série C em seis ocasiões: em 2007 e 2008 e, posteriormente, entre 2013 e 2016.[21][78][79][80] Em relação às equipes campeãs da Série B, ao todo 24 contabilizam passagens pela terceira divisão.[carece de fontes?]

Participações totais

A seguir, os clubes que mais participaram da Série C do Campeonato Brasileiro (de 1981 a 2024):[carece de fontes?]

Em negrito os participantes da edição de 2024.

ClubesParticipaçõesTemporadas[nota 17]TítulosP R
 Confiança221988, 19941998, 20012004, 20062009, 20152019 e 20222024011
 Botafogo-PB201988, 19941995, 19981999, 20012003, 2006 e 201420240
 Caxias171990, 19951999, 20062015 e 202401
 Ferroviário1988, 1992, 19951998, 20012006, 20192022 e 202401
 Tupi161988, 1994, 19961998, 20012004, 20072008, 2012, 20142015 e 20172018012
 Volta Redonda1988, 1995, 1999, 20012003, 2005, 2007 e 2017202401
 Brasil de Pelotas1519951999, 20012003, 2006, 20082011, 2015 e 2022012
 CSA1990, 19941999, 20012003, 2006, 2008, 2017 e 2023202411
 Fortaleza141990, 19951999 e 2010201701
 Treze1992, 1998, 20012006, 2008, 20122014 e 2019202002
 Paysandu131990, 20072012, 2014 e 2019202303
 Sampaio Corrêa1992, 19951997, 20032004, 20072009, 2013, 2017, 2019 e 2024141
 ABC1988, 19941995, 20022003, 2005, 2007, 2010, 2016, 20182019, 2022 e 2024151
 Madureira121981, 1998, 2001, 20052008 e 2011201501
 ASA1992, 1997, 2001, 2003, 2005, 20072009 e 20142017011
 Figueirense1981, 1988, 19941999 e 202120240
Em caso de igualdade na quantidade, os clubes estão dispostos em ordem cronológica das participações.

Participações na Série C desde 2009

A seguir, os clubes que mais participaram da Série C do Campeonato Brasileiro desde 2009, quando começou o formato atual.[carece de fontes?] Participantes da edição de 2024 foram destacados em negrito.

ClubesParticipaçõesTemporadas
 Botafogo-PB1120142024
Paysandu1020092012, 2014 e 20192023
Confiança92009, 20152019 e 20222024
Ypiranga de Erechim20162024
Caxias820092015 e 2024
Fortaleza20102017
Salgueiro20092010, 2012 e 20142018
Tombense20152021 e 2024
Remo20162020 e 20222024
Volta Redonda20172024
Em caso de igualdade na quantidade, os clubes estão dispostos em ordem cronológica das participações.

Campeões da Série A que participaram da Série C

Em negrito, os participantes da edição de 2024. Em itálico, ano em que o clube em questão foi o campeão da Série C.[carece de fontes?]

Clube campeão da Série AParticipações na Série C
Guarani6 (2007, 2008, 2013, 2014, 2015 e 2016)
Bahia2 (2006 e 2007)
Fluminense1 (1999)
Em caso de igualdade na quantidade, os clubes estão dispostos em ordem cronológica das participações.

Campeões da Série B que participaram da Série C

Em negrito os participantes da edição de 2024. Em itálico, ano em que o clube em questão foi o campeão da Série C.[carece de fontes?]

Clube campeão da Série BParticipações na Série C[nota 18]
Fortaleza14 (1990, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017)
Paysandu13 (1990, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2014, 2019, 2020, 2021, 2022 e 2023)
Sampaio Corrêa13 (1992, 1995, 1996, 1997, 2003, 2004, 2007, 2008, 2009, 2013, 2017, 2019 e 2024)
Villa Nova11 (1994, 1995, 1997, 1998, 1999, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2007)
Atlético Goianiense11 (1990, 1992, 1994, 1995, 1999, 2001, 2002, 2003, 2006, 2007 e 2008)
Chapecoense9 (1992, 1995, 1996, 1997, 1998, 2007, 2010, 2011 e 2012)
Joinville8 (1994, 1995, 2005, 2006, 2007, 2011, 2017 e 2018)
Uberlândia7 (1994, 1995, 1996, 1997, 2001, 2002 e 2003)
 Juventus-SP6 (1994, 1996, 1997, 1999, 2006 e 2007)
Tuna Luso6 (1992, 2002, 2003, 2004, 2006 e 2007)
Guarani6 (2007, 2008, 2013, 2014, 2015 e 2016)
Campo Grande5 (1990, 1994, 1995, 1997 e 1998)
América Mineiro5 (1990, 2005, 2006, 2008 e 2009)
Gama5 (1990, 1995, 2004, 2009 e 2010)
Brasiliense5 (2001, 2002, 2011, 2012 e 2013)
Juventude5 (2010, 2014, 2015, 2016 e 2019)
Criciúma5 (2006, 2009, 2010, 2020 e 2021)
Inter de Limeira4 (1995, 1997, 2002 e 2003)
Red Bull Bragantino4 (2003, 2007, 2017 e 2018)
Londrina4 (2005, 2015, 2020 e 2024)
União São João3 (1988, 2004 e 2005)
Portuguesa2 (2015 e 2016)
Paraná2 (1990 e 2021)
Vitória2 (2006 e 2022)
Em caso de igualdade na quantidade, os clubes estão dispostos em ordem cronológica das participações.

Técnicos campeões

Márcio Fernandes venceu a Série C duas vezes como treinador, ambas com o Vila Nova

Desde que começou a ser disputada, a Série C foi conquistada por diversos técnicos, mas apenas dois deles conseguiram repetir o feito. O primeiro foi o alagoano Roberval Davino, que venceu a Terceirona de forma invicta com o Vila Nova em 1996, e depois sagrou-se campeão com o Remo, em 2005. Já Márcio Fernandes é bicampeão com o Vila Nova, como comandante responsável pelas taças de 2015 e 2020.[81][82]

Com diversas passagens pela Seleção Brasileira, vencedor da Copa do Mundo de 1994, Carlos Alberto Parreira é o único da lista a ter conquistado também a Série A: campeão em 1999 com o Fluminense, antes o treinador conquistara a primeira divisão com o Tricolor, em 1984.[83] Outro técnico da relação de campeões da Série C que comandou uma Seleção Brasileira foi Oswaldo Alvarez, o Vadão, que treinou a equipe feminina do Brasil em duas passagens, entre 2014 e 2019.[84]

Zé Duarte e Givanildo Oliveira somam títulos na Série C e também na Série B: antes de ser campeão nacional com o União São João, Duarte conquistara a Segundona com o Guarani em 1981;[85] já Givanildo venceu as Séries B de 1997 e de 2001 (por América Mineiro e Paysandu) antes de vencer a Série C com a equipe mineira em 2009.[86][87]

Outros treinadores vencedores de mais de uma divisão do futebol brasileiro são Marcelo Veiga, Flávio Araújo e Gerson Gusmão, que além da Série C possuem também títulos na Série D.[88][89][90]

Artilharia e goleadas

Artilheiros

Túlio balançou as redes 27 vezes na Série C de 2007, pelo Vila Nova, e é até hoje o maior artilheiro de uma única edição da competição

Ao todo, 41 jogadores já se consagraram como artilheiros de uma edição da Série C. O maior goleador em uma única temporada é Túlio Maravilha, que marcou 27 gols em 29 partidas pelo Vila Nova na terceira divisão de 2007.[121] O atacante já havia sido o artilheiro da Terceirona em 2002, quando anotou 11 gols e dividiu o posto com Wellington Dias, seu companheiro na campanha do título do Brasiliense.[122] Além de Túlio, somente mais um jogador foi artilheiro da Série C em mais de uma temporada: por duas vezes, Marciano ficou no topo da lista de goleadores, ambas por equipes cearenses, com o Limoeiro, em 2004, e com o Icasa, em 2009.[123][124]

A CBF não reconhece oficialmente a artilharia em duas edições da Série C, em 1988 e 1994.[125] No entanto, o site Bola na Área lista Kel, do União São João, como maior goleador de 1988 (com 9 gols) e Rogerinho, do Caldas, como artilheiro de 1994 (com 5 gols).[7][12] Já Murilo, da Tuna Luso, por vezes é mencionado como artilheiro da terceira divisão em 2000, porém não entra na listagem, uma vez que a CBF não considera os módulos verde e branco da Copa João Havelange como uma edição do torneio.[126][127]

Assim, as equipes que mais vezes tiveram o artilheiro da terceira divisão são Brasiliense e Atlético Goianiense: além de Túlio e Wellington Dias, o clube do Distrito Federal também teve Edmilson como goleador em 2001; o time goiano, por sua vez, acumula os artilheiros Júlio César (em 1990), Rodrigo Ayres (em 2001) e Marcão (em 2008).[125]

A lista abaixo contempla os artilheiros de cada edição da Série C:[125]

Marcelinho Paraíba foi o maior goleador da Terceirona em 1996, pelo Rio Branco-SP
Marcão foi o terceiro artilheiro do Atlético Goianiense em edições de Série C, convertendo 25 gols em 2008
Sassá é o maior goleador de uma única edição da Série C desde que a competição passou a contar com 20 equipes
AnoArtilheiro(s)Clube(s)Gols
1981Müller São Borja5
Fabinho Santo Amaro
1988Não reconhecido
1990Júlio César Atlético Goianiense10
1992Jorge Veras Ferroviário9
1994Não reconhecido
1995Serginho XV de Piracicaba6
1996Marcelinho Paraíba Rio Branco-SP16
1997Marcelo Baron Sampaio Corrêa9
1998Kléber Pereira Moto Club25
1999Aldrovani Figueirense13
2001Edmilson Brasiliense14
Jean Carlos Etti Jundiaí
Rodrigo Ayres Atlético Goianiense
2002Wellington Dias Brasiliense11
Túlio Maravilha
2003Nilson Sergipano Botafogo-PB11
2004Carlos Frontini União Barbarense10
Marciano Limoeiro
Victor Gama
2005Paulinho Marília América de Natal10
2006Sorato Bahia16
2007Túlio Maravilha Vila Nova27
2008Marcão Atlético Goianiense25
2009Marciano Icasa8
Nena ASA
2010Bruno Rangel Paysandu8
2011Ronaldo Capixaba Joinville11
2012Dênis Marques Santa Cruz11
2013Assisinho Fortaleza12
2014Ytalo Guaratinguetá12
2015Guilherme Queiróz Portuguesa12
2016Jones Carioca ABC12
2017Rafael Grampola Joinville13
2018Caio Dantas Botafogo-SP11
2019Eduardo Treze8
Luiz Eduardo São José-RS
Negueba Globo
Salatiel Sampaio Corrêa
2020Thiago Alagoano Brusque12
2021Quirino Ypiranga de Erechim10
2022Alex Henrique Aparecidense12
2023Sassá Amazonas18

Maiores goleadas

A maior goleada da história da Série C ocorreu na edição de 2006, quando a equipe do América Mineiro derrotou a Jataiense por 9–0, pela segunda fase da competição.[128] O segundo confronto na lista foi um duelo entre duas equipes maranhenses, quando o Santa Inês aplicou 8–0 no Tocantins-MA na primeira fase da Série C de 2002.[129] Outros três jogos tiveram uma equipe marcando oito gols, com resultados de 8–1: a goleada do Tupi sobre o Avaí, em 1997;[130] o triunfo do Joinville contra o Mogi Mirim, na edição de 2017;[131] e a vitória do Volta Redonda diante do Brusque, fora de casa, em 2020.[132]

Estas são as catorze maiores goleadas da história da Série C:[133][134]

N.ºMandantePlacarVisitanteEstádioDataAnoRef.
1América Mineiro  9–0 JataienseIndependência20 de agosto2006[128]
2Santa Inês 8–0 Tocantins-MABinezão8 de setembro2002[129]
3Tupi  8–1  AvaíMario Helênio12 de outubro1997[130]
Joinville  8–1  Mogi MirimArena Joinville9 de setembro2017[131]
Brusque  1–8  Volta RedondaAugusto Bauer28 de novembro2020[132]
6Paulista  7–0 BayerJayme Cintra1 de outubro1995[135]
CSA  7–0  GalíciaRei Pelé26 de setembro1996[136]
Confiança  7–0  TrezeBatistão9 de agosto1998[137]
Anapolina  7–0 AlvoradaJonas Duarte16 de agosto1998[138]
Ferroviário  7–0 Cori-SabbáPresidente Vargas28 de setembro1998[139]
Juazeiro  7–0 Cachoeiro-ESAdauto Moraes21 de outubro2001[140]
Ferroviário  7–0 Tocantins-MAPresidente Vargas9 de outubro2002[141]
Botafogo-PB  7–0  ImperatrizAlmeidão7 de novembro2020[142]
Ferroviário  7–0  ImperatrizArena Castelão28 de novembro2020[143]

Públicos

A torcida do Fortaleza é responsável por três dos quatro maiores públicos da história da Série C, na Arena Castelão

Historicamente, os grandes públicos em partidas da Série C são alavancados graças às torcidas da região Nordeste. Na lista com os dez maiores públicos presentes da competição, em todos o mandante foi um time nordestino.[144]

O maior público da história da competição aconteceu na edição de 1997: segundo o jornal O Imparcial, 65.616 pessoas compareceram ao Castelão, em São Luís, para assistir ao derradeiro confronto daquela Série C, no qual o Sampaio Corrêa derrotou o Francana por 3–1 e conquistou o título de forma invicta.[145]

O Fortaleza aparece com os três maiores públicos seguintes, todos acima de 63 mil pessoas, em confrontos válidos pelas quartas de final a partir de 2014 até 2016, quando o clube deixou o acesso escapar por três anos consecutivos, contra Macaé, Brasil de Pelotas e Juventude. Curiosamente, na edição de 2017, quando finalmente conseguiu avançar nesta etapa do torneio e garantir a promoção, a torcida compareceu em menor número, levando pouco mais de 40 mil pessoas à Arena Castelão.[146]

Quem domina a tabela é o Bahia, contabilizando metade dos dez maiores públicos da terceira divisão, todos na campanha do acesso em 2007. Um deles, contudo, ficou marcado por uma enorme tragédia: na partida que sacramentaria a promoção do Tricolor de Aço, contra o Vila Nova, 60.007 pessoas compareceram à antiga Fonte Nova. Com mais de 60 mil pessoas e infra-estrutura precária no estádio, parte da arquibancada superior desabou, causando a morte de sete pessoas e deixando quase uma centena de feridos.[147][148]

Maiores públicos

Estes são os dez maiores públicos presentes da história da Série C:

N.ºPúblicoMandantePlacarVisitanteEstádioDataAnoRef.
165 616Sampaio Corrêa  3–1  FrancanaCastelão30 de novembro1997[145]
263 903Fortaleza  0–0  Brasil de PelotasArena Castelão17 de outubro2015[149]
Fortaleza  1–1  JuventudeArena Castelão9 de outubro2016[150]
463 254Fortaleza  1–1  MacaéArena Castelão25 de outubro2014[151]
560 860Bahia  2–2  BragantinoFonte Nova31 de outubro2007[152]
660 007Bahia  0–0  Vila NovaFonte Nova25 de novembro2007[153]
760 000Santa Cruz  2–1  BetimArruda3 de novembro2013[154]
859 917Bahia  3–0  ABCFonte Nova22 de novembro2007[155]
959 797Bahia  1–0  CRACFonte Nova14 de outubro2007[156]
1059 599Bahia  1–1  Atlético GoianienseFonte Nova11 de novembro2007[157]

Ver também

Notas

Referências

Ligações externas

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