Movistar Team

Movistar Team

A Movistar Team no Tour La Provence de 2019
REY (1980-1989)
BAN (1990-2003)
IBB (2004)
IBC (2005)
CEI (2006)
GCE (2007-2010)
MOV (2011-presente)

Informações
Estatuto
equipa pro (-)
UCI Trade Team I (d) (-)
UCI ProTeam (d) (-)
UCI WorldTeam (a partir de )
Códigos UCI
desconhecido (de a ), BAN (de a ), IBB (), IBA (), CEI (), GCE (de a ) e MOV (a partir de )
Disciplina
País
Fundação
Temporadas
26Visualizar e editar dados no Wikidata
Pessoas chave
Director geral
Eusebio Unzué (a partir de )
Director(s) desportivo(s)
Designações anteriores
-
Reynolds
-
Banesto
-
iBanesto.com
Illes Balears-Banesto
-
Illes Balears
-
Illes Balears-Caisse d'Épargne
Caisse d'Épargne-Illes Balears
-
Caisse d'Épargne
a partir de
Movistar Team
Equipamento
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
equipamento

A Movistar Team (código UCI: MOV) é um equipa ciclista espanhola de categoria UCI World Team. Participa do UCI World Tour e em algumas carreiras do Circuito Continental.

Foi fundado em 1980, baixo o patrocínio da empresa de alumínio Reynolds. Em 1989 passou a ser patrocinado pelo banco espanhol Banesto, que deixou de patrocinar a equipa no final de 2003, tomando o relevo o governo das Ilhas Baleares. Em 2005 entrou como copatrocinador o banco francês Caisse d'Epargne, que para a temporada de 2006, ficou como único patrocinador. A partir de 2011, o patrocinador principal passa a ser a companhia telefónica Movistar.

História da equipa

Reynolds e Banesto

Ver artigo principal: Banesto (equipa ciclista)

Reynolds (1980-1989)

A equipa profissional nasceu no ano 1980 com o patrocínio da empresa navarra de alumínios INASA (Indústria Navarra do Alumínio, S.A.), que desde 1974 tinha patrocinado uma equipa juvenil e desde 1977 um conjunto aficionado, este baixo a direcção de José Miguel Echavarri, alma mater da esquadra profissional. Seu principal chefe de filas foi Perico Delgado, graças ao qual se conseguiram os maiores sucessos com ascsuas vitórias no Tour de 1988 e a Volta de 1989.[1] Outros dos seus corredores mais destacados, tanto pelas suas vitórias como pela sua trajectória, foram Ángel Arroyo, José Luis Laguía e Julián Gorospe.

Banesto (1990-2003)

Em 1989 entrou no patrocínio o Banco Banesto copatrocinando à equipa desde o Tour de France desse ano, que finalmente ficou com toda a equipa em 1990 passando a sede da equipa a Madri. O caminho desta equipa sempre estará unida a Miguel Indurain, com os cinco tours consecutivos que ganhou entre 1991 e 1995 e os dois giros em 1992 e 1993.Nos anos 1992 e 1993 conseguiu ser a melhor equipa no ranking UCI.Depois da retirada de Indurain ao finalizar a temporada de 1996, Abraham Olano e o "Chava" Jiménez foram os principais estandartes da equipa, conseguindo como maior sucesso a Volta de 1998, na que foram 1º e 3º respectivamente.

Illes Balears (2004-2005)

A equipa foi criada para a temporada de 2004 pela sociedade Abarca Sports, SL, propriedade de José Miguel Echavarri e Eusebio Unzué,[2] sendo o patrocinador principal o Governo das Ilhas Baleares com apoios da Banesto durante maior parte da temporada e Banco Santander durante o Tour de France de 2004.[3] Dada conta de dito patrocínio principal a equipa se fez com os contratos de diversos ciclistas naturais das Ilhas, como Joan Horrach, Antonio Tauler ou Antonio Colom.

Em 2005 entrou como copatrocinador a empresa francesa Caisse d'Epargne, que a partir do ano 2006 adquire uma maior importância e em 2007 fica como único patrocinador da equipa depois da renúncia do Governo das Ilhas Baleares.

Caisse d'Epargne

2006

No ano 2006 concluiu em 2ª posição a classificação por equipas do UCI Pro Tour com 350 pontos, depois da esquadra dinamarquesa Team CSC. Seu corredor melhor colocado foi Alejandro Valverde que ganhou o Maillot Blanco com um total de 285 pontos sacando 72 pontos ao 2º classificado.

Ademais conseguiu um total de 25 vitórias, destacando a classificação geral do Tour de France de Óscar Pereiro e as vitórias na Volta a Espanha de Alejandro Valverde, e no Giro d'Italia de Joan Horrach. Ademais, as vitórias Pro Tour de Alejandro Valverde com uma etapa na Volta ao País Basco e outra no Volta à Romandia, junto às clássicas Flecha Valona e Liège-Bastogne-Liège, e a vitória de Joaquim Rodríguez na Paris-Nice. Ademais, destacam as vitórias de José Iván Gutiérrez no Tour do Mediterrâneo, a Volta a Burgos e a geral da Volta a Múrcia, e a etapa de Isaac Gálvez nos Quatro Dias de Dunquerque. E o campeonato nacional da França em estrada de Florent Brard.

2007

Xabier Zandio, com as cores da equipa quando este se denominava Caisse d'Epargne

No ano 2007 concluiu em 3ª posição a classificação por equipas do UCI Pro Tour com 337 pontos. Seu corredor melhor colocado foi Alejandro Valverde que concluiu 4º com 190 pontos.

Ademais conseguiu um total de 29 vitórias, destacando a vitória de etapa na Volta a Espanha de Vladimir Efimkin. Ademais, as vitórias Pro Tour, uma etapa de Luis León Sánchez na Paris-Nice, as classificações gerais de Vladímir Karpets na Volta à Catalunha e a Volta à Suíça, a vitória de David López na Volta à Alemanha e a etapa de Pablo Lastras e a classificação geral de José Iván Gutiérrez no Tour do Benelux. Ademais, destacam as vitórias de etapas e classificações gerais na maioria das voltas disputadas na Espanha, como a Volta a Múrcia, a Volta à La Rioja ou a Euskal Bizikleta. E ademais os campeonatos nacionais da Espanha de contrarrelógio de José Iván Gutiérrez e de estrada de Joaquim Rodríguez.

2008

Na temporada 2008 venceu na classificação por equipas do UCI Pro Tour com 229 pontos. Seu corredor melhor colocado foi Alejandro Valverde que também se adjudicou a vitória com 123 pontos.

Ademais conseguiu um total de 26 vitórias, destacando as vitórias de etapa no Tour de France de Alejandro Valverde e Luis León Sánchez, e as vitórias de etapa na Volta a Espanha de Alejandro Valverde, Imanol Erviti e David Arroyo. Ademais, as vitórias Pro Tour, 2 etapas e a Classificação Geral da Dauphiné Libéré de Alejandro Valverde, a vitória de etapa e da Classificação Geral no Tour do Benelux de José Iván Gutiérrez, e a vitória na Clássica de São Sebastião de Alejandro Valverde. Ademais, destacam a vitória na Liège-Bastogne-Liège de Alejandro Valverde, a vitória de etapa de Luis León Sánchez na Paris-Nice e a de Joaquim Rodríguez na Tirreno-Adriático. Ademais estão as vitórias de etapas e classificações gerais na maioria das voltas disputadas em Espanha, como a Classificação Geral da Volta a Andaluzia de Pablo Lastras, da Volta a Múrcia de Alejandro Valverde, ou da Volta a Burgos de Xabier Zandio. E ademais os campeonatos nacionais da Espanha de contrarrelógio de Luis León Sánchez e de estrada de Alejandro Valverde.

2009

Joaquim Rodríguez decidiu não renovar e alinhou pela Katusha.

Onze anos após o triunfo de Olano, a equipa consegue de novo a vitória final na Volta a Espanha da mão de Alejandro Valverde e conclui a temporada como segunda melhor esquadra do pelotão mundial.

Ademais, conseguem-se 24 vitórias ao todo, com triunfos finais em rodadas por etapas da talha de Dauphiné Libéré, Paris-Nice e Volta à Catalunha.

2010

Autocarro da equipa na Volta a Espanha de 2010

Em janeiro, a empresa Caisse d'Epargne anunciou que não renovaria o seu patrocínio da equipa (que expirava a final de temporada), pelo que os responsáveis pela esquadra deviam encontrar um novo para garantir a continuidade da formação no pelotão para as seguintes temporadas.[4]

A temporada esteve assim mesmo marcada pela sentença do TAS sobre o Caso Valverde, que ordenou uma sanção de dois anos a Alejandro Valverde ao se considerar provada o seu envolvimento como cliente da rede de dopagem liderada por Eufemiano Fuentes descoberta na Operação Puerto, no que supunha um desvio à investigação do CONI. Valverde foi ademais desclassificado de todas as carreiras nas que tinha participado desde 1 de janeiro desse ano, sendo por tanto anulados os seus postos de honra e vitórias, que foram reassociados pela UCI.

David Arroyo foi segundo no Giro d'Italia, subindo assim ao segundo posto do pódio final do anfiteatro de Verona junto a Ivan Basso e Vincenzo Nibali, primeiro e terceiro respectivamente e ambos do Liquigas-Doimo. Arroyo teve uma destacada actuação e liderou durante cinco dias a classificação geral, portando assim a maglia rosa até que foi superado por Basso na antepenúltima etapa (última jornada de montanha), com meta em Aprica.

A equipa não conseguiu fazer com uma vitória de etapa no Tour de France, apesar das diversas tentativas protagonizadas por homens como Luis León Sánchez ou Christophe Moreau. A esquadra terminou segunda na classificação por equipas (a 9'15" do ganhador, a RadioShack) que chegou a liderar durante vários dias, enquanto na geral individual não pôde meter a nenhum corredor entre os dez primeiros e Moreau finalizou segundo na classificação da montanha por trás de seu compatriota Anthony Charteau.

Uma semana após a ronda gala, Luis León Sánchez ganhou a Clássica de São Sebastião.

Luis León Sánchez, que acabava o contrato, anunciou o seu contrato pela Rabobank.

David López García ganhou a nona etapa da Volta a Espanha deste ano.

Movistar Team

2011

Ignatas Konovalovas com as cores da equipa.

Em 2011 a equipa passou a chamar-se Movistar Team com razão do patrocínio de Movistar.[5][6]

Na equipa seguiram José Joaquín Rojas, José Iván Gutiérrez, Andrey Amador, David Arroyo, Marzio Bruseghin, Imanol Erviti, Rui Costa, Chente García Acosta, Vasil Kiryienka, Pablo Lastras, David López, Ángel Madrazo, Luis Pasamontes, Rubén Plaza e Mauricio Soler. Fizeram parte da equipa, novos corredores como Beñat Intxausti, Xavier Tondo (falecido nesse mesmo ano num acidente doméstico), o chileno Carlos Oyarzun, Ignatas Konovalovas, Branislau Samoilau, Francisco Ventoso, Jesús Herrada e Sergio Pardilla[7][8][9]

Alejandro Valverde cumpre a sanção por dois anos que lhe impôs a UCI por dopagem, mas segue nos planos da equipa. Foram baixa Xabier Zandio e o colombiano Rigoberto Urán (Sky), Juan José Cobo (Geox-TMC), Arnaud Coyot (Saur Sojasun), Mathieu Drujon (BigMat), Arnold Jeannesson (FDJ), Alberto Losada (Katusha), Christophe Moreau (retirado), Mathieu Perget (AG2R) e Luis León Sánchez (Rabobank).

A 16 de dezembro de 2010 apresentou-se o maillot de 2011.[10]

Xavier Tondo faleceu num acidente doméstico o 23 de maio de 2011.[11]

Vasil Kiryienka fez-se com a vigésima etapa do Giro d'Italia.José Joaquín Rojas conquistou o Campeonato da Espanha de ciclismo em Estrada. Ademais também conseguiu a segundo posição no maillot verde do Tour de France de 2011, onde Rui Costa conseguiu uma etapa.

Pablo Lastras conseguiu a vitória na 3ª etapa da Volta Ciclista a Espanha, com chegada na localidade de Totana (Múrcia), conseguindo o maillot vermelho de líder da geral, bem como o cinza da combinada e o cinza/azul da montanha, portando durante uma jornada.

Anuncia-se o contrato de Alejandro Valverde que volta à competição após a sua sanção por dopagem de 2 anos.

2012

A temporada de 2012 viu como a equipa se restabelecia como um dos principais contendentes da classificação geral. Se contratam grandes corredores como o rodador italiano Giovanni Visconti, os vascães Beñat Intxausti e Jonathan Castroviejo e o jovem Nairo Quintana, além do regresso de Valverde.

O regresso de Valverde quase imediatamente trouxe o sucesso da equipa com uma vitória de etapa no Tour Down Under, seguido pela vitória na geral da Volta a Andaluzia, bem como uma vitória de etapa. O novo recruta colombiano Nairo Quintana também trouxe a vitória da equipa na geral na Volta a Múrcia.

A equipa anotou várias vitórias gerais de classificação; Quintana afirmou a Route du Sud, Rui Costa ganhou a Volta à Suíça, Javier Moreno a Volta a Castela e Leão e finalmente Beñat Intxausti ganhou a Volta às Astúrias.

A equipa também ganhou etapas nas três grandes voltas. Conquistou uma de alta montanha com Andrey Amador no Giro d'Italia e outra plana com Francisco Ventoso.

No Tour de France, Alejandro Valverde conquistou a 17.º etapa com final em Peyragudes depois de uma longa fuga. No entanto, não pôde lutar por entrar no pódio (que era o seu objectivo) depois de sofrer uma queda na primeira semana e perder muito tempo.

A Volta a Espanha confirmou que a Movistar era um das equipas mais fortes da temporada. Começaram impondo-se na CRE por equipas de Pamplona, na sua terra. Depois ganharam com Valverde mais duas etapas (as finalizadas em Arrate e Collada de la Gallina), além de levar ao murciano até a 2.º praça na geral, tão só por trás de Alberto Contador. Também se adjudicaram o geral final por equipas.

O murciano fecharia uma estupenda temporada levando-se o bronze no Mundial de Estrada de 2012. A equipa finalizou 5.º na geral por equipas da UCI, mesma posição que ocupou Valverde em individuais.

2013

Se contrata ao jovem contrarrelogista britânico Alex Dowsett e aos ex-corredores da Liquigas-Bianchi Eros Capecchi e Sylvester Szmyd e neste ano causam baixa David Arroyo, Vasil Kirienka, David López, Ignatas Konovalovas e Marzio Bruseghin (que se retira) entre outros.

A temporada de 2013 como nos anos anteriores, Valverde obteve vários resultados positivos ao princípio de temporada com o Troféu Serra de Tramuntana e um triunfo na geral na Volta à Andaluzia, além de conquistar duas etapas.

Quintana reforçou ainda mais o seu potencial como grande escalador com a vitória na geral da Volta ao País Basco, bem como reclamar o segundo lugar no Tour de France, sendo também o rei da montanha e o melhor jovem, depois de realizar uma última semana impecavél. Ademais no Tour, um grande Rui Costa levou-se duas etapas. Quintana reforçou ainda mais a sua reputação como uma força a ter em conta, com uma vitória geral na Volta a Burgos depois de uma exibição na etapa rainha nas Lagoas de Neila.

A equipa também teve uma destacada actuação nas duas restantes grandes voltas, o Giro d'Italia e a Volta a Espanha. No Giro, adjudicaram-se a frioleira de quatro etapas, duas com Giovanni Visconti (uma delas com final em Col du Galibier sob uma intensa nevada), a longa crono individual com Alex Dowsett e uma em media montanha com Beñat Intxausti, que ademais portou a maglia rosa durante um dia.

Na Volta a Espanha, não conseguiram vitórias de etapa, mas Valverde acabou um ano mais 3.º na geral, além de levar-se o maillot verde da classificação da regularidade.

Intxausti conseguiu última vitória na geral da equipa do ano, ganhando o Tour de Pequim (além de levar-se uma etapa) e Costa ganhou o Mundial em Estrada, no que Valverde foi 3.º.

Devido aos grandes resultados, a equipa acabou como o ganhador do UCI World Tour de 2013 (na modalidade de equipas) e Valverde foi terceiro individualmente em dita classificação. Para a temporada de 2014 a equipa confirmou que iam passar de bicicletas Pinarello a Canyon Bikes.

2014

Nairo Quintana na etapa 17 do Giro d'Italia de 2014

A campanha de 2014 converteu-se provavelmente numa das melhores temporadas da equipa na sua longa história. Neste ano se contratou sobretudo a corredores que ficaram livre depois do desaparecimento da Euskaltel-Euskadi como os irmãos Izagirre, Igor Antón ou Juan José Lobato, além do veterano escalador francês John Gadret, do experimentado contrarrelógista italiano Adriano Malori e de Dayer Quintana (irmão menor de Nairo). Despediram-se da equipa Rui Costa, Ángel Madrazo, Juanjo Cobo e Eloy Teruel.

A equipa adoptou um planeamento e uma táctica baseado nas Grandes Voltas; primeiro o envio de Nairo Quintana ao Giro, Alejandro Valverde ao Tour e, finalmente, os dois atletas à Volta.

Quintana consegue a primeira vitória da equipa na etapa 4 do Tour de San Luis, bem como a classificação geral. Adriano Malori também ganhou a etapa contrarrelógio individual. Uma vez mais Valverde ganhou a Volta a Andaluzia (mais 3 etapas), bem como a Volta a Múrcia, Roma Maxima, GP Miguel Indurain e a Flecha Valona durante a temporada da Primavera.

Em maio, Quintana ganhou a primeira Grande Volta da equipa desde o ano 2009 depois da vitória na Volta de Valverde, o Giro d'Italia de 2014. O colombiano ademais, ganhou duas etapas, as montanhosas de Martello e a crono escalada do Crespano do Grappa. Também se adjudicou a maglia bianca como o melhor jovem.

Antes do objectivo do Tour, Valverde impôs-se no Campeonato da Espanha de Contrarrelógio e foi segundo no de estrada depois do também corredor da Movistar Íon Izagirre. Outros campeonatos conquistados foram o Campeonato da Itália de Ciclismo Contrarrelógio com Adriano Malori. No Tour, o murciano não conseguiu o seu objectivo de entrar no pódio, e foi finalmente 4.º depois de uma má última contrarrelógio. Semanas depois ganharia a Clássica de São Sebastião e Gorka Izagirre a Clássica de Ordizia.

Ao igual que na temporada anterior, Quintana defendeu o seu título da Volta a Burgos a ganhando pelo segundo ano consecutivo.

Na Volta a Espanha começou-se ganhando a CRE por equipas de Jerez de la Frontera. Na sexta etapa finalizada em Cumbres Verdes, Valverde ganhou e fez-se com a liderança, que aguentou até à etapa de Aramón Valdelinares quando o cedeu ao seu colega de equipa Nairo Quintana. No entanto na CRI, Quintana sofreu uma queda que lhe obrigou a abandonar e Valverde ficou como único chefe de filas. Na última etapa, uma CRI de 10 km em Santiago de Compostela, Malori adjudicou-se a vitória e Valverde subiu ao pódio, de novo como 3.º.

Para fechar uma temporada de sonho, Valverde voltou a ser terceiro no Campeonato Mundial de Ciclismo em Estrada, disputado em casa, em Ponferrada.

A Movistar voltou a ser um ano mais a melhor equipa da classificação UCI World Tour de 2014, e Valverde o melhor corredor.

2015

Neste ano o objectivo principal seria o Tour de France com Nairo Quintana como chefe de filas localizou-se 2° no pódio final por segundo ano consecutivo e Alejandro Valverde como gregário de luxo. Neste ano se contrataram entre outros ao rodador australiano Rory Sutherland e ao escalador colombiano Winner Anacona e acaba a sua relação com a equipa Rubén Plaza.

A temporada começou com uma vitória de etapa de Juan José Lobato no Tour Down Under e dois na Volta a Andaluzia e a vitória final de Nairo Quintana na Tirreno-Adriático. Ademais, o colombiano conseguiu uma etapa, e Adriano Malori outra (este já tinha ganhado etapas em San Luis e Circuito de la Sarthe, todas elas de contrarrelógio).

Na Primavera, o grande dominador voltou a ser Alejandro Valverde. Ganhou três etapas da Volta à Catalunha e conquistou a Flecha Valona e a Liège-Bastogne-Liège. Ademais, José Herrada ganhou a Klasika Primavera e Igor Antón a Volta às Astúrias.

No Giro d'Italia, Beñat Intxausti adjudicou-se uma etapa, Andrey Amador conseguiu um histórico 4.º posto na geral e Giovanni Visconti fez-se com a maglia azzurra ao ser o melhor escalador. Pelas mesmas datas, Alex Dowsett ganhou a Volta a Baviera.

No campeonato nacionais, Jonathan Castroviejo impôs-se em contrarrelógio e Valverde em estrada. Ademais, Dowsett e Malori, ganharam os Campeonatos de CRI de Reino Unido e Itália, respectivamente.

2016

Pese a que a equipa não consegue o seu objectivo principal com a vitória no Tour de France -Nairo Quintana termina 3º e Íon Izagirre salva a honra com um brilhante triunfo em Morzine-, a temporada é das melhores da sua história.

Quarta vitória consecutiva no UCI World Tour; recorde de triunfos (36 vitórias, igualando ao Banesto ’98, com 14 ciclistas diferentes); uma ‘grande’, a 14ª para a equipa de Unzué, com o proprio Nairo na Volta; e sucessos em carreiras de clássicas como a Flecha Valona (Valverde), Romandia, Catalunha (Quintana) ou o título europeu de contrarrelógio de Castroviejo, que soma ademais um brilhante bronze no Mundial CRI. Telefónica renova o seu compromisso em setembro até final de 2019.

2017

Uma temporada de contrastes. No melhor ano da história na sua primeira metade e uma segunda parte para esquecer, desde que Alejandro Valverde sofresse uma grave queda na etapa inaugural do Tour, a 1 de julho em Düsseldorf.

Dantes, quatro meses de sonho com quase uma trintena de vitórias; o melhor Valverde da história (11 triunfos até abril, com a Flecha, Liège, País Basco ou Catalunha); ou dois triunfos de etapa, ganhadores de equipa e pódio final (2º) no Giro com Quintana (que ficou a apenas 31’’ da maglia rosa).

Ao final 31 vitórias, com o passo adiante dos jovens Soler, Carapaz ou Pedrero como ponto positivo na desafortunada segunda metade do ano.

Corredor melhor classificado nas Grandes Voltas

AnoGiro d'Italia Tour de France Volta a Espanha
1980--21.º
José Luis Laguía
1981--7.º
José Luis Laguía
1982--5.º
José Luis Laguía
1983-2.º
Ángel Arroyo
12.º
Julián Gorospe
1984-6.º
Ángel Arroyo
4.º
Pedro Delgado
1985-9.º
Eduardo Chozas
11.º
Julián Gorospe
1986-11.º
Samuel Cabrera
25.º
José Luis Laguía
1987-79.º
Marc Gomez
11.º
Ángel Arroyo
19887.º
Pedro Delgado
1.º
Pedro Delgado
12.º
William Palacio
1989-3.º
Pedro Delgado
1.º
Pedro Delgado
1990-4.º
Pedro Delgado
2.º
Pedro Delgado
199115.º
Pedro Delgado
1.º
Miguel Indurain
2.º
Miguel Indurain
19921.º
Miguel Indurain
1.º
Miguel Indurain
3.º
Pedro Delgado
19931.º
Miguel Indurain
1.º
Miguel Indurain
6.º
Pedro Delgado
19943.º
Miguel Indurain
1.º
Miguel Indurain
2.º
Mikel Zarrabeitia
199526.º
José María Jiménez
1.º
Miguel Indurain
7.º
David García Markina
1996-11.º
Miguel Indurain
12.º
José María Jiménez
1997-4.º
Abraham Olano
21.º
José María Jiménez
1998-Ab.1.º
Abraham Olano
199933.º
José María Jiménez
2.º
Alex Zülle
5.º
José María Jiménez
200010.º
Leonardo Piepoli
9.º
Paco Mancebo
24.º
Eladio Jiménez
20013.º
Unai Ousa
13.º
Paco Mancebo
5.º
Juan Miguel Mercado
2002-7.º
Paco Mancebo
17.º
Pablo Lastras
2003-10.º
Paco Mancebo
5.º
Paco Mancebo
2004-6.º
Paco Mancebo
3.º
Paco Mancebo
20057.º
Vladímir Karpets
4.º
Paco Mancebo
4.º
Paco Mancebo
200624.º
Iván Gutiérrez
1.º
Óscar Pereiro
2.º
Alejandro Valverde
200710.º
David Arroyo
6.º
Alejandro Valverde
6.º
Vladímir Yefimkin
200817.º
Joaquim Rodríguez
9.º
Alejandro Valverde
5.º
Alejandro Valverde
20098.º
David Arroyo
26.º
Luis León Sánchez
1.º
Alejandro Valverde
20102.º
David Arroyo
10.º
Luis León Sánchez
9.º
Luis León Sánchez
201113.º
David Arroyo
36.º
David Arroyo
14.º
Marzio Bruseghin
201217.º
Marzio Bruseghin
18.º
Rui Costa
2.º
Alejandro Valverde
20138.º
Beñat Intxausti
2.º
Nairo Quintana
3.º
Alejandro Valverde
20141.º
Nairo Quintana
4.º
Alejandro Valverde
3.º
Alejandro Valverde
20154.º
Andrey Amador
2.º
Nairo Quintana
4.º
Nairo Quintana
20163.º
Alejandro Valverde
3.º
Nairo Quintana
1.º
Nairo Quintana
20172.º
Nairo Quintana
12.º
Nairo Quintana
18.º
Dani Moreno
20184.º
Richard Carapaz
7.º
Mikel Landa
5.º
Alejandro Valverde
20191.º
Richard Carapaz
6.º
Mikel Landa
2.º
Alejandro Valverde

Outras Equipas

Não conta com uma equipa na categoria amador, mas nos últimos anos se nutriu do desenvolvimento do Lizarte-Cromados Oreja navarro. Ademais, em 2011, ao entrar o patrocínio da Movistar, criou-se uma equipa filial sulamericano de categoria Continental chamado Movistar Team Continental, que só permaneceu duas temporadas desaparecendo no final de 2012. Desde 2018, conta com uma equipa feminina para disputar as provas mais importantes do calendário internacional: Movistar Team - Equipa UCI Women's Team feminino.

Material ciclista

AnoBicicletasEquipamentoCapacetesÓculosComponentesRodasSelinsPneusBidõesCiclo
computadores
PotênciometrosNutrição
desportiva
Carros
1980 Pinarello
1981 Pinarello
1982 Pinarello
1983 Pinarello Etxeondo
1984 Pinarello Etxeondo
1985 Pinarello Etxeondo
1986 Pinarello Alfa Romeo
1987 Pinarello Etxeondo Peugeot
1988 Pinarello Etxeondo Mercedes-Benz
1989 Pinarello Etxeondo Mercedes-Benz
1990 TVT Etxeondo Mercedes-Benz
1991 Razesa Etxeondo Cinelli Mercedes-Benz
1992 Pinarello Nalini Mavic Mercedes-Benz
1993 Pinarello Nalini Mavic Mercedes-Benz
1994 Pinarello Nalini Vetta Mercedes-Benz
1995 Pinarello Nalini Vetta Mercedes-Benz
1996 Pinarello Nalini Rudy Project Mercedes-Benz
1997 Pinarello Nalini Rudy Project Mercedes-Benz
1998 Pinarello Nalini Rudy Project Mercedes-Benz
1999 Pinarello Nalini Catlike Mercedes-Benz
2000 Pinarello Nalini Catlike Mercedes-Benz
2001 Pinarello Nalini Bell Mercedes-Benz
2002 Pinarello Nalini Bell Mercedes-Benz
2003 Pinarello Nalini As Mercedes-Benz
2004 Opera Nalini As Mercedes-Benz
2005 Opera Nalini Spiuk Mercedes-Benz
2006 Pinarello Nalini Spiuk Volvo
2007 Pinarello Nalini Giro Volvo
2008 Pinarello Nalini Giro- Campagnolo Campagnolo Selle Italia Continental ElitePredefinição:FIMb Polar-- Volvo
2009 Pinarello Nalini Giro- Campagnolo Campagnolo Selle Italia Continental Elite Polar-- Volvo
2010 Pinarello Nalini Giro- Campagnolo Campagnolo Selle Italia Continental Elite Polar-- Volvo
2011 Pinarello Nalini Catlike- Campagnolo Campagnolo Selle Italia Continental Elite Polar- PowerBar Volvo
2012 Pinarello Nalini Catlike Adidas Campagnolo Campagnolo Selle Italia Continental Elite- SRM PowerBar Volvo
2013 Pinarello Nalini Catlike Adidas Campagnolo Campagnolo Selle Italia Vittoria Elite- SRM PowerBar Volvo
2014 Canyon Endura Catlike Adidas Campagnolo Campagnolo Fi'zi:k Continental Elite Ou-Synce Power2Max Multipower Volvo
2015 Canyon Endura Catlike Adidas Campagnolo Campagnolo Fi'zi:k Continental Elite Garmin Power2Max Multipower Volvo
2016 Canyon Endura Catlike Adidas Campagnolo Campagnolo Fi'zi:k Continental Elite Garmin Power2Max Multipower Volvo
2017 Canyon Endura Abus Adidas Campagnolo Campagnolo Fi'zi:k Continental Elite Garmin Power2Max Multipower Volvo
2018 Canyon Endura Abus Oakley Campagnolo Campagnolo Fi'zi:k Continental Elite Garmin Power2Max Victory Endurance Volvo
2019 Canyon Endura Abus Oakley Campagnolo Campagnolo Fi'zi:k Continental Elite Garmin Power2Max Victory Endurance Volvo
2020 Canyon Alé Abus 100% Sram Zipp Fi'zi:k Continental Elite Garmin Quarq 226ers Volvo

Equipamento

2011-2015

Sede

A equipa tem sua sede no parque industrial de Egüés (Navarra, Espanha).

Classificações UCI

A União Ciclista Internacional elaborava o Ranking UCI de classificação dos ciclistas e equipas profissionais.

Do ano 1995 a 1998, a classificação da equipa e de sua ciclista mais destacado foi a seguinte:[12][13][14][15][16]

AnoClassificação
por equipas
Melhor corredor em a
classificação individual
Posição
1995 Miguel Indurain
1996 Miguel Indurain14º
1997 Abraham Olano10º
1998 Abraham Olano

A partir de 1999 e até 2004 a UCI estabeleceu uma classificação por equipas divididas em três categorias (primeira, segunda e terceira). A classificação da equipa e da sua ciclista mais destacado foi a seguinte:[17][18]

AnoCategoriaClassificação
por equipas
Melhor corredor em a
classificação individual
Posição
1999Primeira José María Jiménez83º
2000Primeira Leonardo Piepoli30º
2001Primeira Juan Carlos Domínguez23º
2002Primeira Francisco Mancebo34º
2003Primeira Francisco Mancebo19º
2004Primeira11º Francisco Mancebo14º

A partir de 2005 a UCI instaurou o circuito profissional de máxima categoria, o UCI Pro Tour, onde a equipa está desde que se criou dita categoria. As classificações da equipa e do seu ciclista mais destacado são as seguintes:[19][17][18]

AnoClassificação
por equipas
Melhor corredor em a
classificação individual
Posição
200510º Francisco Mancebo15º
2006 Alejandro Valverde
2007 Alejandro Valverde
2008 Alejandro Valverde

Depois de discrepâncias entre a UCI e os organizadores das Grandes Voltas, em 2009 teve-se que refundar o UCI Pro Tour numa nova estrutura chamada UCI World Ranking, formada por carreiras do UCI World Calendar; e a partir do ano de 2011 unindo na denominação comum do UCI World Tour. A equipa seguiu sendo de categoria UCI Pro Tour e as classificações são as seguintes:[20][21][22][23]

AnoClassificação
por equipas
Melhor corredor em a
classificação individual
Posição
2009 Alejandro Valverde
2010 Luis León Sánchez
201113º Beñat Intxausti37º
2012 Alejandro Valverde
2013 Alejandro Valverde
2014 Alejandro Valverde
2015 Alejandro Valverde
2016 Nairo Quintana
2017 Alejandro Valverde
2018 Alejandro Valverde
AnoRanking
19906.º
19912.º
19921.º
19934.º
19944.º
19955.º
199617.º
19979.º
19986.º
19998.º
20009.º
20016.º
20028.º
20035.º
200411.º
200510.º
20062.º
20073.º
20081.º
20092.º
20109.º
201113.º
20125.º
20131.º
20141.º
20151.º
20161.º
20174.º
20188.º

Vitórias ano a ano

AnoVitórias+/-
19803-
19815 2
198230 25
198330=
198430=
198519 11
198615 4
198720 5
198812 8
198911 1
199020 9
199118 2
199225 7
199331 6
199426 5
199526=
199618 8
199735 17
199836 1
199918 18
200027 9
200123 4
200226 3
200317 9
200417=
200515 2
200625 10
200730 5
200827 3
200924 3
201012 12
201121 9
201229 8
201332 3
201434 2
201532 2
201636 4
201731 5
201826 5

Palmarés

Para anos anteriores, veja-se Palmarés da Movistar Team

Palmarés de 2020

DatasCarreirasGanhador
DatasCarreirasGanhador
DatasCircuitoCarreirasGanhador

Campeonatos nacionais

DatasCarreirasGanhador

Plantel

Para anos anteriores, veja-se Elencos da Movistar Team

Elenco de 2020

Nome[24]NascimentoNacionalidadeEquipa 2019
Juan Diego Alba11/09/1997  ColômbiaColdeportes Zenú
Jorge Arcas08/07/1992 EspanhaMovistar Team
Carlos Betancur13/10/1989  ColômbiaMovistar Team
Héctor Carretero28/05/1995 EspanhaMovistar Team
Dario Cataldo17/03/1985  ItáliaAstana Pro Team
Gabriel Cullaigh08/04/1996  Reino UnidoTeam Wiggins Le Col
Íñigo Elosegui06/03/1998 EspanhaNeo (Lizarte)
Imanol Erviti15/11/1983 EspanhaMovistar Team
Juri Hollmann30/08/1999  AlemanhaTeam Katusha-Alpecin (stagiaire)
Johan Jacobs01/03/1997 SuíçaNeo (Lotto Soudal U23)
Matteo Jorgenson01/07/1999  Estados UnidosAG2R La Mondiale (stagiaire)
Enric Mas07/01/1995 EspanhaDeceuninck-Quick Step
Lluís Mas15/10/1989 EspanhaMovistar Team
Sebastián Mora19/02/1988 EspanhaCaja Rural-Seguros RGA
Mathias Norsgaard05/05/1997  DinamarcaRiwal Readynez Cycling Team
Nélson Oliveira06/03/1989  PortugalMovistar Team
Antonio Pedrero23/10/1991 EspanhaMovistar Team
Eduard Prades09/08/1987 EspanhaMovistar Team
Jürgen Roelandts02/07/1985  BélgicaMovistar Team
José Joaquín Rojas08/06/1985 EspanhaMovistar Team
Einer Rubio22/02/1998  ColômbiaNeo (Vejus Aram)
Sergio Samitier31/08/1995 EspanhaEuskadi Basque Country-Murias
Eduardo Sepúlveda13/06/1991  ArgentinaMovistar Team
Marc Soler22/11/1993 EspanhaMovistar Team
Albert Torres26/04/1990 EspanhaInteja Dominican Cycling Team (2018)
Alejandro Valverde25/04/1980 EspanhaMovistar Team
Carlos Verona04/11/1992 EspanhaMovistar Team
Giovanni Bertolucci27/06/1991  ItáliaAstana Pro Team

Ver também

Referências e notas

Ligações externas

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