Batty Weber

Batty (Jean-Baptiste) Weber (Rumelange, 25 de novembro de 1860Luxemburgo, 15 de dezembro de 1940) foi um jornalista luxemburguês, considerado um dos autores mais influentes do Luxemburgo, onde contribuiu demasiadamente no desenvolvimento da identidade nacional do país.[1][2] O seu estilo é caracterizado por seu senso de humor e uso hábil da ironia.[3]

Batty Weber
Batty Weber
Nascimento25 de novembro de 1860
Rumelange
Morte15 de dezembro de 1940 (79–80 anos)
Luxemburgo
CidadaniaLuxemburgo
CônjugeEmma Weber-Brugmann, Appoline Sachs
Filho(a)(s)Paula Johanna Weber
Alma mater
Ocupaçãojornalista, escritor, feuilletonist, poeta
Assinatura

Biografia

Nascido a 25 de novembro de 1860 em Rumelange, no sudoeste do Luxemburgo, era filho de Michel Weber, um professor local, e de Marie-Catherine Klein. A família então se mudou para a comuna de Stadtbredimus, próxima ao rio Mosela, onde Weber passou grande parte da sua infância. Após estudar no Ateneu do Luxemburgo, estudou filologia nas universidades de Berlim e Bona, onde se interessou pelo teatro. Batty Weber casou-se com Emma Brugmann a 23 de julho de 1904.[4]

Após concluir os seus estudos, Weber começou a trabalhar na administração do serviço público do Luxemburgo, onde desenvolveu as suas habilidades como estenógrafo. Não satisfeito com o trabalho administrativo, passou a escrever nos jornais, tendo publicado o seu primeiro conto "Mein Freund Günther" em Das Luxemburger Land no ano de 1883. Logo então passou a contribuir com artigos de notícias e contos nos jornais nacionais e estrangeiros. Após a publicação de "Wolf Frank" (1887) em Luxemburger Zeitung, Weber contribuiu em Escher Zeitung com "Bella Ghitta" (1889), a sua primeira história sobre a área de mineração do sul, seguida por "Hart am Abgrund" (1890), "Der Amerikaner" (1891) e "Die Verderberin" (1891). Em 1893, tornou-se o editor-chefe do jornal Luxemburger Zeitung.[5]

Weber também escreveu poemas em luxemburguês, como "Dem Jabbo seng Kap". O seu primeiro romance bem-sucedido "Fenn Kass, Roman eines Erlösten" foi publicado em Kölnische Zeitung em 1912, antes de ser publicado como livro no ano seguinte. Enquanto os seus romances eram escritos em alemão, a maioria das inúmeras peças lúdicas de 1895 a 1922 foram escritas em luxemburguês, embora as obras "A Mondorf" (1900) e "Le couscous de la belle-mère" foram escritas em francês.[5]

Em 1923, em comemoração ao centésimo aniversário de Dicks, Weber publicou a obra "Erënnerongen un den Dicks". Weber também promoveu os talentos culturais emergentes do Luxemburgo, incluindo autores como Alex Weicker, Marie-Henriette Steil, Albert Hoefler, Emile Marx e os pintores Joseph Kutter, Harry Rabinger, Jean Schaak e Nico Klopp. Uma das contribuições mais importantes de Weber para a identidade do Luxemburgo foi "Abreisskalender", uma coluna diária que ele contribuiu entre 1913 e 1940 para o "Luxembuger Zeitung", onde comentava sobre os itens de interesse cultural local.[5]

Batty Weber morreu na cidade do Luxemburgo a 14 de dezembro de 1940, e foi enterrado no Cemitério de Nossa Senhora.

Prémio Batty Weber

Em 1987, foi criado em sua homenagem o Prémio Batty Weber, o galardão literário nacional do Luxemburgo, atribuído a um escritor luxemburguês pela sua obra.[6]

Obras

  • 1882: Mein Freund Günther
  • 1889: Bella Ghita
  • 1890: Hart am Abgrund
  • 1891: Der Amerikaner
  • 1891: Verderberin
  • 1909: Über Mischkultur in Luxemburg
  • 1912: Fenn Kaß
  • 1922: Nick Carter auf dem Dorf
  • 1923: Der Inseltraum
  • 1926: Hände[7]

Referências

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